A Jornalista Barbara Gancia publicou postagem indecente e ofensiva no ‘twitter’ contra Laura Bolsonaro, de apenas 11 anos de idade
Barbara Gancia, foto: Jornal da Cidade
Cláudio André de Castro
Toda criança merece ser
tratada com respeito e ter todas as suas necessidades primordiais atendidas por
pais e responsáveis. Cabe aos adultos, independentemente de serem seus parentes
ou não, preservar a sua integridade física, psicológica e emocional, conforme
dita o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Infelizmente nem sempre as
coisas caminham dessa forma.
O antagonismo político no
Brasil está levando muitas pessoas à loucura ou mesmo pode
estar revelando a essência de quem elas realmente são. Como se não
bastasse o conflito quase ’fratricida’ no qual parte da população parece estar
empenhada, agora uma criança teve a sua honra e a sua integridade moral
atingida de forma torpe, através de uma declaração realizada em uma rede social
por uma afamada jornalista do jornal Folha de São Paulo.
A criança em questão é a
pequena Laura Bolsonaro, de apenas 11 anos de idade. Apenas uma
menina. E qual foi a falta cometida por Laurinha? Ser filha do atual presidente
da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), que disputa contra o ex-presidente
Luís Inácio Lula da Silva (PT), a reeleição para o mesmo cargo.
Ser a única filha mulher de Bolsonaro colocou Laurinha na alça de mira de uma jornalista consagrada e atuante em um importante veículo de comunicação. Bárbara Gancia, de 65 anos, aparentemente possuída por um sentimento de ódio mais-que-eleitoral teve a pachorra de fazer a seguinte afirmação em seu twitter: “Pra bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta.”
Imagina-se que Gancia faça
referência à fake news acerca do interesse supostamente
pedófilo do presidente em meninas venezuelanas, divulgado em propagandas
mentirosas do PT, que de tão fake até o Ministro
Alexandre Moraes mandou tirar do ar. A declaração do presidente foi
tirada de contexto, recortada e reproduzida de forma grosseira e mal
intencionada, provavelmente como parte da estratégia de André Janones,
o político sem voto que comandaria a fábrica de fake news lulista. Até aí,
”tudo bem”, tem fake news dos dois lados desta campanha louca. Mas…o que
Laurinha tem com isso?
É simplesmente inimaginável
que uma jornalista tarimbada com nível de esclarecimento de Bárbara Gancia, que
tem idade para ser avó da pequena Laura, tenha feito tão chocante afirmação. E
ache normal fazê-lo. Colocou uma menina em uma situação de extrema
vulnerabilidade. Será que Laura, por ser filha de Jair Bolsonaro, não tem o
mesmo direito à preservação da sua integridade como outras crianças? Pelo que
depreendemos da afirmação da renomada jornalista, a resposta é não.
Laura não tem direitos. As
diferenças contra o pai foram repassadas à figura da filha, que não tem
condições de se defender, de lutar por sua integridade tão sordidamente
agredida. A filha do ”genocida” que não matou ninguém não importa. O que
importa é ganhar uma eleição, devolvendo ao planalto o ”ladrão” que
não roubou ninguém. Apesar dos 6 bilhõea de reais repatriados, mas isso é outra
história.
A postagem de Bárbara Gancia
não é um comentário impensado. Bárbara não chegou onde chegou à toa. Tem
preparo e competência para estar em qualquer redação de qualidade no Brasil.
Tal comentário pode revelar um ódio profundo à condição própria de ser mulher,
criança e indefesa. Partindo de uma mulher contra uma menina,
a ofensa se torna ainda mais grave. Bárbara Gancia comete um crime e ainda abre
uma brecha para que outras crianças tenham a sua honra vilipendiada nas redes
sociais. Já normalizamos a corrupção, o roubo de celulares…vamos normalizar o
vilipêndio infantil.
Como fica a imagem e a
dignidade da pequena Laura Bolsonaro diante dos seus amigos e colegas de
colégio? Como a pequena Laura vai encarar tamanho insulto perpetrado em uma
rede social? E se fosse o contrário? Que gente é essa que pede respeito, mas
não respeita ninguém? Por que uma menina pode ser livremente atacada e não
mobilizar o “Mexeu com uma, mexeu com todas”? Onde estão as defensoras
dos direitos das mulheres e das crianças? Por acaso, Laura não é uma criança?
Não é admissível que o fato de Laura ser filha de Jair Bolsonaro a tenha
tornado um referencial de escárnio público. Esta é a turma do ”paz e amor”.
Estou vendo.
Que país estamos construindo?
Cabe a pergunta: Se essas pessoas voltarem ao poder o que será dos filhos e
filhas dos seus oponentes políticos? Serão fuzilados em paredões morais,
correndo o sério risco de desenvolverem problemas de autoimagem e profundos
traumas?
Pergunte a um psicólogo o quão
devastadora pode ser para uma criança uma ofensa como essa, feita em público, e
sob os holofotes de todo o país. Não há profissional ou pessoa com um mínimo de
discernimento que não condene um ato tão escabroso, como o cometido hoje por
Bárbara Gancia. É vil. Deve pedir perdão à pequena Laura. Resta saber, se uma
pessoa capaz de afirmar o que afirmou, terá dignidade para tanto.
Título e Texto: Cláudio
André de Castro, Diário do Rio, 19-10-2022
Senhoras e senhores, por favor, me respondam sinceramente. O que tem a pequena e inocente filha de Jair Bolsonaro, a jovenzinha Laura com essa merda que estamos vendo e lendo todos os dias por aí nos maiores veículos de comunicação do pais? A que ponto chega a insensatez medíocre, a falta de desequilíbrio, a ruindade destemperada e irracional, a maldade galopante de uma jornalista renomada como Barbara Gancia, a publicar uma postagem indecente e ofensiva à uma criaturinha simpática, alegre e saltitante que nada tem a ver com essa vagabundagem, com essa putaria, com essa sacanagem rolando por aí? Para quem lê meus textos espalhados pelas redes sociais, notadamente aqui na “Revista Cão que Fuma”, tem pleno conhecimento que também desço do meu pedestal e “Rasgo o Verbo”, falando palavrões, cutucando os Poderosos com palavras de baixo calão, fugindo aos parâmetros do jornalismo correto e profissional e mandando, de vez em sempre, esses desgraçados para os colhões das putas que os pariram. Todavia, não me lembro de ter publicado textos com ofensas às crianças que ainda nem acordaram para a vida adulta. Laura não teve culpa de ter nascido consanguínea de um homem público. Laura não pediu para ser filha de Jair Bolsonaro. Pergunto, boquiaberto e espantado: onde está a porra do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente???) Essa porra existe? A meu ver, estaria mais para um fajuto “Estatuto da Criança Abandonada”. Cadê a galera do STJ (Superior Tribundal de Justraça), que através de seus mais “autus” e “auauautícimos” e insignes postos de guardiões e guardiãs da “Carta Magna” ou da “desgloriosa” constituição não se manifestaram? A resposta é simples. Falamos da famosa Lei das Duas Caras, ou dos Rostos Cobertos com Vendas. Não seria bem uma venda a palavra politicamente correta. Está mais para uma birosca. Por falar em birosca, essa coisa de venda, de birosca, de bar, de boteco, ou botequim, lembra cachaça. Vivemos num país latrina do mundo. Cheio de cagalhões até a boca. Estamos rodeados por calhamaços de normas e artigos vergonhosos que deveriam ser tirados de circulação, vez que nada fazem em prol dos carentes e necessitados. Percebam um detalhezinho importante. Os papeis que foram usados para as confecções da constituição federal, do eca, do código civil, do criminal e de outras trocentas publicações sem eira nem beira, acreditem, não servem sequer para limpar o rego da bunda. O papel é áspero. Como bem disse Cláudio André de Castro, no “Jornal do Rio” em data de 19.10. 2022, e republicado na “Revista Cão que Fuma”, mesmo dia, “O antagonismo político está levando muitas pessoas à loucura ou mesmo pode estar revelando a essência de quem elas realmente são. Como se não bastasse o conflito quase ‘fratricida’ no qual parte da população parece estar empenhada, agora uma criança teve a sua honra e a sua integridade moral atingida de forma torpe, através de uma declaração realizada em uma rede social por uma afamada jornalista do jornal Folha de São Paulo.” E termina o cronista enfatizando o que em outras palavras disse acima: ”Ser a única filha mulher de Bolsonaro colocou Laurinha na alça de mira de uma jornalista consagrada e atuante em um importante veículo de comunicação. Bárbara Gancia, de 65 anos, aparentemente possuída por um sentimento de ódio mais-que-eleitoral teve a pachorra de fazer a seguinte afirmação em seu twitter: “Pra bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta.”
ResponderExcluirEspero, caros amigos e leitores, que fatos como o descrito em minha humilde opinião (e nesse momento comentado), cessem de vez. Se o prezado leitor ou leitora tem paixão pelo Lula, ou pelo Bolsonaro, guarde para si. Cumpra seu dever de cidadão. Vote no seu candidato. Pelo amor de Deus, só não CAGUE PELA BOCA. FAÇA AS SUAS MERDAS NO SILÊNCIO DA SUA PRIVADA.
Aparecido Raimundo de Souza, infelizmente, de Brasília Capital Fedemal.
Essa jornalista, deveria cantar em público, aquela música linda e aconchegante do Pabllo Vittar. 'Descontrolada'. Segue a letra.Vejam, amigas leitoras, que versos lindos, criativos, empolgantes. Ângela Maria, Cauby que se cuide.
ResponderExcluir'Descontrolada'
Canção de MC Carol e Pabllo Vittar
'Prepara tua mala, uma viagem, vou sentada (sentada, sentada, sentada)
'To cheia de vontade de meter velocidade
'To cheia de vontade de meter
Caralho!
'Tá descontrolada
'Tá descontrolada
Se acabou a pilha
Pode botar na tomada
'Tá descontrolada
'Tá descontrolada
Se acabou a pilha
Pode botar, botar, botar
Depois de duas, sei o que me espera
Nesse estado, adoro fazer merda
Não vai ser diferente, hoje eu quero o de sempre
Me entrega o teu corpo e eu explodo a tua mente
Prepara tua mala, uma viagem, vou sentada
Na marcha, sem freio, até de madrugada
'To cheia de vontade de meter velocidade
'To cheia de vontade de meter ('tá maluco, hein?)
'Tá descontrolada
'Tá, 'tá, 'tá descontrolada
Se acabou a pilha
Pode botar na tomada
'Tá descontrolada
'Tá descontrolada
Se acabou a pilha
Pode botar na tomada
Caralho, Pabllo
Descontrola-descon-descon-con-con-con-con-con
'Tá descontrolada
A Carol te enfeitiça, sentando de calcinha
Me chama de bandida e liga pra polícia
Faz cara de quem quer mais, pedindo "quero mais"
Ela 'tá quicando forte, 'tá rodando igual o Taz
Prepara tua mala, uma viagem, vou sentada
Na marcha, sem freio, até de madrugada
'To cheia de vontade de meter velocidade (vai dar PT, vai dar PT)
'To cheia de vontade de meter (vai dar PT, 'tá maluco, hein?)
'Tá descontrolada
'Tá descontrolada
Se acabou a pilha
Pode botar na tomada
'Tá descontrolada
'Tá descontrolada
Se acabou a pilha
Pode botar, botar, botar
Bota ('to botando, 'to botando)
Bota (pode bo-, pode botar)
Bota memo ('to botando, 'to bo-)
Bota (Caralho, Pabllo)
'Tá descontrolada
Descon-descon-con-con-con-con-con
'Tá descontrola-descontrola-trolada'.
Carina Bratt
Ca
de Brasília - DF