quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Jornalista da Folha chama a pequena Laura Bolsonaro de ‘puta’ em rede social

A Jornalista Barbara Gancia publicou postagem indecente e ofensiva no ‘twitter’ contra Laura Bolsonaro, de apenas 11 anos de idade

Barbara Gancia, foto: Jornal da Cidade

Cláudio André de Castro

Toda criança merece ser tratada com respeito e ter todas as suas necessidades primordiais atendidas por pais e responsáveis. Cabe aos adultos, independentemente de serem seus parentes ou não, preservar a sua integridade física, psicológica e emocional, conforme dita o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Infelizmente nem sempre as coisas caminham dessa forma.

O antagonismo político no Brasil está levando muitas pessoas à loucura ou mesmo pode estar revelando a essência de quem elas realmente são. Como se não bastasse o conflito quase ’fratricida’ no qual parte da população parece estar empenhada, agora uma criança teve a sua honra e a sua integridade moral atingida de forma torpe, através de uma declaração realizada em uma rede social por uma afamada jornalista do jornal Folha de São Paulo.

A criança em questão é a pequena Laura Bolsonaro, de apenas 11 anos de idade. Apenas uma menina. E qual foi a falta cometida por Laurinha? Ser filha do atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), que disputa contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), a reeleição para o mesmo cargo.

Ser a única filha mulher de Bolsonaro colocou Laurinha na alça de mira de uma jornalista consagrada e atuante em um importante veículo de comunicação. Bárbara Gancia, de 65 anos, aparentemente possuída por um sentimento de ódio mais-que-eleitoral teve a pachorra de fazer a seguinte afirmação em seu twitter: “Pra bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta.” 

Imagina-se que Gancia faça referência à fake news acerca do interesse supostamente pedófilo do presidente em meninas venezuelanas, divulgado em propagandas mentirosas do PT, que de tão fake até o Ministro Alexandre Moraes mandou tirar do ar. A declaração do presidente foi tirada de contexto, recortada e reproduzida de forma grosseira e mal intencionada, provavelmente como parte da estratégia de André Janones, o político sem voto que comandaria a fábrica de fake news lulista. Até aí, ”tudo bem”, tem fake news dos dois lados desta campanha louca. Mas…o que Laurinha tem com isso?

É simplesmente inimaginável que uma jornalista tarimbada com nível de esclarecimento de Bárbara Gancia, que tem idade para ser avó da pequena Laura, tenha feito tão chocante afirmação. E ache normal fazê-lo. Colocou uma menina em uma situação de extrema vulnerabilidade. Será que Laura, por ser filha de Jair Bolsonaro, não tem o mesmo direito à preservação da sua integridade como outras crianças? Pelo que depreendemos da afirmação da renomada jornalista, a resposta é não.

Laura não tem direitos. As diferenças contra o pai foram repassadas à figura da filha, que não tem condições de se defender, de lutar por sua integridade tão sordidamente agredida. A filha do ”genocida” que não matou ninguém não importa. O que importa é ganhar uma eleição, devolvendo ao planalto o ”ladrão” que não roubou ninguém. Apesar dos 6 bilhõea de reais repatriados, mas isso é outra história.

A postagem de Bárbara Gancia não é um comentário impensado. Bárbara não chegou onde chegou à toa. Tem preparo e competência para estar em qualquer redação de qualidade no Brasil. Tal comentário pode revelar um ódio profundo à condição própria de ser mulher, criança e indefesa. Partindo de uma mulher contra uma menina, a ofensa se torna ainda mais grave. Bárbara Gancia comete um crime e ainda abre uma brecha para que outras crianças tenham a sua honra vilipendiada nas redes sociais. Já normalizamos a corrupção, o roubo de celulares…vamos normalizar o vilipêndio infantil.

Como fica a imagem e a dignidade da pequena Laura Bolsonaro diante dos seus amigos e colegas de colégio? Como a pequena Laura vai encarar tamanho insulto perpetrado em uma rede social? E se fosse o contrário? Que gente é essa que pede respeito, mas não respeita ninguém? Por que uma menina pode ser livremente atacada e não mobilizar o “Mexeu com uma, mexeu com todas”? Onde estão as defensoras dos direitos das mulheres e das crianças? Por acaso, Laura não é uma criança? Não é admissível que o fato de Laura ser filha de Jair Bolsonaro a tenha tornado um referencial de escárnio público. Esta é a turma do ”paz e amor”. Estou vendo.

Que país estamos construindo? Cabe a pergunta: Se essas pessoas voltarem ao poder o que será dos filhos e filhas dos seus oponentes políticos? Serão fuzilados em paredões morais, correndo o sério risco de desenvolverem problemas de autoimagem e profundos traumas?

Pergunte a um psicólogo o quão devastadora pode ser para uma criança uma ofensa como essa, feita em público, e sob os holofotes de todo o país. Não há profissional ou pessoa com um mínimo de discernimento que não condene um ato tão escabroso, como o cometido hoje por Bárbara Gancia. É vil. Deve pedir perdão à pequena Laura. Resta saber, se uma pessoa capaz de afirmar o que afirmou, terá dignidade para tanto.

Título e Texto: Cláudio André de Castro, Diário do Rio, 19-10-2022

2 comentários:

  1. Senhoras e senhores, por favor, me respondam sinceramente. O que tem a pequena e inocente filha de Jair Bolsonaro, a jovenzinha Laura com essa merda que estamos vendo e lendo todos os dias por aí nos maiores veículos de comunicação do pais? A que ponto chega a insensatez medíocre, a falta de desequilíbrio, a ruindade destemperada e irracional, a maldade galopante de uma jornalista renomada como Barbara Gancia, a publicar uma postagem indecente e ofensiva à uma criaturinha simpática, alegre e saltitante que nada tem a ver com essa vagabundagem, com essa putaria, com essa sacanagem rolando por aí? Para quem lê meus textos espalhados pelas redes sociais, notadamente aqui na “Revista Cão que Fuma”, tem pleno conhecimento que também desço do meu pedestal e “Rasgo o Verbo”, falando palavrões, cutucando os Poderosos com palavras de baixo calão, fugindo aos parâmetros do jornalismo correto e profissional e mandando, de vez em sempre, esses desgraçados para os colhões das putas que os pariram. Todavia, não me lembro de ter publicado textos com ofensas às crianças que ainda nem acordaram para a vida adulta. Laura não teve culpa de ter nascido consanguínea de um homem público. Laura não pediu para ser filha de Jair Bolsonaro. Pergunto, boquiaberto e espantado: onde está a porra do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente???) Essa porra existe? A meu ver, estaria mais para um fajuto “Estatuto da Criança Abandonada”. Cadê a galera do STJ (Superior Tribundal de Justraça), que através de seus mais “autus” e “auauautícimos” e insignes postos de guardiões e guardiãs da “Carta Magna” ou da “desgloriosa” constituição não se manifestaram? A resposta é simples. Falamos da famosa Lei das Duas Caras, ou dos Rostos Cobertos com Vendas. Não seria bem uma venda a palavra politicamente correta. Está mais para uma birosca. Por falar em birosca, essa coisa de venda, de birosca, de bar, de boteco, ou botequim, lembra cachaça. Vivemos num país latrina do mundo. Cheio de cagalhões até a boca. Estamos rodeados por calhamaços de normas e artigos vergonhosos que deveriam ser tirados de circulação, vez que nada fazem em prol dos carentes e necessitados. Percebam um detalhezinho importante. Os papeis que foram usados para as confecções da constituição federal, do eca, do código civil, do criminal e de outras trocentas publicações sem eira nem beira, acreditem, não servem sequer para limpar o rego da bunda. O papel é áspero. Como bem disse Cláudio André de Castro, no “Jornal do Rio” em data de 19.10. 2022, e republicado na “Revista Cão que Fuma”, mesmo dia, “O antagonismo político está levando muitas pessoas à loucura ou mesmo pode estar revelando a essência de quem elas realmente são. Como se não bastasse o conflito quase ‘fratricida’ no qual parte da população parece estar empenhada, agora uma criança teve a sua honra e a sua integridade moral atingida de forma torpe, através de uma declaração realizada em uma rede social por uma afamada jornalista do jornal Folha de São Paulo.” E termina o cronista enfatizando o que em outras palavras disse acima: ”Ser a única filha mulher de Bolsonaro colocou Laurinha na alça de mira de uma jornalista consagrada e atuante em um importante veículo de comunicação. Bárbara Gancia, de 65 anos, aparentemente possuída por um sentimento de ódio mais-que-eleitoral teve a pachorra de fazer a seguinte afirmação em seu twitter: “Pra bolsonarista imbrochável feito o nosso presidente, quando a filha do Bolsonaro se arruma, ela parece uma puta.”
    Espero, caros amigos e leitores, que fatos como o descrito em minha humilde opinião (e nesse momento comentado), cessem de vez. Se o prezado leitor ou leitora tem paixão pelo Lula, ou pelo Bolsonaro, guarde para si. Cumpra seu dever de cidadão. Vote no seu candidato. Pelo amor de Deus, só não CAGUE PELA BOCA. FAÇA AS SUAS MERDAS NO SILÊNCIO DA SUA PRIVADA.

    Aparecido Raimundo de Souza, infelizmente, de Brasília Capital Fedemal.

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  2. Essa jornalista, deveria cantar em público, aquela música linda e aconchegante do Pabllo Vittar. 'Descontrolada'. Segue a letra.Vejam, amigas leitoras, que versos lindos, criativos, empolgantes. Ângela Maria, Cauby que se cuide.

    'Descontrolada'
    Canção de MC Carol e Pabllo Vittar
    'Prepara tua mala, uma viagem, vou sentada (sentada, sentada, sentada)
    'To cheia de vontade de meter velocidade
    'To cheia de vontade de meter
    Caralho!
    'Tá descontrolada
    'Tá descontrolada
    Se acabou a pilha
    Pode botar na tomada
    'Tá descontrolada
    'Tá descontrolada
    Se acabou a pilha
    Pode botar, botar, botar
    Depois de duas, sei o que me espera
    Nesse estado, adoro fazer merda
    Não vai ser diferente, hoje eu quero o de sempre
    Me entrega o teu corpo e eu explodo a tua mente
    Prepara tua mala, uma viagem, vou sentada
    Na marcha, sem freio, até de madrugada
    'To cheia de vontade de meter velocidade
    'To cheia de vontade de meter ('tá maluco, hein?)
    'Tá descontrolada
    'Tá, 'tá, 'tá descontrolada
    Se acabou a pilha
    Pode botar na tomada
    'Tá descontrolada
    'Tá descontrolada
    Se acabou a pilha
    Pode botar na tomada
    Caralho, Pabllo
    Descontrola-descon-descon-con-con-con-con-con
    'Tá descontrolada
    A Carol te enfeitiça, sentando de calcinha
    Me chama de bandida e liga pra polícia
    Faz cara de quem quer mais, pedindo "quero mais"
    Ela 'tá quicando forte, 'tá rodando igual o Taz
    Prepara tua mala, uma viagem, vou sentada
    Na marcha, sem freio, até de madrugada
    'To cheia de vontade de meter velocidade (vai dar PT, vai dar PT)
    'To cheia de vontade de meter (vai dar PT, 'tá maluco, hein?)
    'Tá descontrolada
    'Tá descontrolada
    Se acabou a pilha
    Pode botar na tomada
    'Tá descontrolada
    'Tá descontrolada
    Se acabou a pilha
    Pode botar, botar, botar
    Bota ('to botando, 'to botando)
    Bota (pode bo-, pode botar)
    Bota memo ('to botando, 'to bo-)
    Bota (Caralho, Pabllo)
    'Tá descontrolada
    Descon-descon-con-con-con-con-con
    'Tá descontrola-descontrola-trolada'.
    Carina Bratt
    Ca
    de Brasília - DF

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