Ao contrário do que os impostores da
imprensa corporativa afirmaram, Musk não pensa fechar o X na Europa
Paulo Hasse Paixão
Eis mais um exemplo claro de
como os “meios de comunicação social de referência” publicam notícias falsas, e
partilham essas mentiras entre si, num obsceno exercício de manipulação
destinado a cumprir agendas oligárquicas obscuras. Ou não tão obscuras como
isso, embora sempre divorciadas dos factos.
Mas vamos por partes.
Como o Contra noticiou,
numa “carta urgente” dirigida a Elon Musk na terça-feira, o Comissário para a
Propaganda da UE, Thierry Breton, recordou as “obrigações muito precisas”
estabelecidas nas leis de regulamentação da Internet da União, exigindo uma
aplicação mais rigorosa por parte do X (antigo Twitter) e alegando que teria ocorrido na plataforma um dilúvio de
informações falsas relacionadas com os combates em curso entre Israel e o
Hamas.
“Após os ataques
terroristas do Hamas contra Israel, temos indicações de que a sua plataforma
está a ser usada para disseminar conteúdos ilegais e desinformação na UE”.
Embora Breton não tenha
oferecido exemplos desses “conteúdos ilegais”, isso não o impediu de ameaçar
Musk com “penalidades”, exigindo uma “resposta rápida, precisa e completa” no
espaço de 24 horas.
Elon Musk respondeu com toda a
calma, solicitando que Breton listasse as violações de que fala e argumentando
que o X tem uma política de transparência e código aberto, pelo que a UE
poderia facilmente divulgar quais os conteúdos ilegais em causa.
🇪🇺 EU Propaganda commissioner Thierry Breton warns Elon Musk in a letter that his platform X is spreading "illegal content and disinformation"
— yalnız kurt (@MApodogan) October 11, 2023
Elon Musk responded:
"Please list the violations you allude to on 𝕏, so that that the public can see them." pic.twitter.com/A5B124uFN0
Ato contínuo, o Business
Insider, ansioso por encharcar com gasolina o pequeno incêndio que o comissário
pidesco tinha ateado, noticiou na quarta-feira que Musk estava a ponderar
fechar a plataforma na Europa para contornar as exigências histéricas, os
regulamentos pidescos e as “penalidades” dos censores da UE. Aquilo que já um
dia foi um jornal de negócios, e que hoje é uma mera fábrica de baixa
propaganda, citava uma anónima “pessoa familiarizada com a empresa”.
Nesta muito vaga categoria, podemos incluir milhões de pessoas.
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