Leandro Ruschel
A Folha afirma em editorial que Lula sabota o país, ao anunciar que o governo deixará de cumprir a meta fiscal, uma postura "incompreensível", segundo o jornal.
Em primeiro lugar, é preciso
lembrar do papel da Folha, e de praticamente toda a "imprensa", que
se transformou em mero aparelho de esquerda, cujo único propósito é militar
pela agenda socialista, ao mesmo tempo que promove a censura e a perseguição
aos não alinhados.
Por conta disso, a militância de redação de Globo, Folha, Estadão e afins atacaram sistematicamente o governo anterior, e chancelaram a operação de retirada de Lula da cadeia, alçando o descondenado pelo maior escândalo de corrupção da história à presidência, sob o absurdo argumento de "defesa da democracia".
Cuba é o modelo, exportado com
sucesso para países como Venezuela e Nicarágua, e parcialmente implementado em
outros países, como Bolívia e Argentina.
Não fosse o suporte
diplomático, político e econômico do Brasil, durante os governos petistas, não
haveria o desastre venezuelano, que produziu a maior crise imigratória da
história da América Latina, com 7 milhões de pessoas deixando o país (de uma
população total de 30 milhões). Já os que ficaram, enfrentam o inferno, menos
os integrantes do partido e seus parceiros, enriquecidos além da imaginação.
Essa é a deixa para ajudar a
Folha a entender a postura do descondenado Lula. O objetivo de qualquer
socialista não é promover o bem do povo, ou mesmo de redistribuir a riqueza
entre os pobres. Infelizmente, muitos militantes de redação acreditam nessa falácia,
além de outros idiotar úteis na esquerda.
O objetivo do movimento
socialista é EMPOBRECER a população, para facilitar o controle político
absoluto. É muito mais fácil se eternizar no poder quando a população é
dependente do estado. É exatamente por isso que a esquerda domina o Nordeste,
por exemplo.
Só que esse movimento de
empobrecer completamente a população não é fácil de ser promovido,
especialmente num país de dimensões continentais, como o Brasil. Na Argentina,
em que o processo está bem avançado, surgiu Javier Milei como resposta,
arriscando colocar água no chopp peronista.
A última tentativa do PT nesse
sentido foi rechaçada pelo povo, resultando na queda da Dilma, e na prisão
"do chefe do esquema", segundo o Ministério Público. Com ajuda
determinante da militância de redação, a operação Lava-Jato foi desfeita, e o
descondenado está "de volta à cena do crime", junto com Alckmin, que
cunhou a frase durante a campanha em que fazia de conta que era oposição, no
famigerado Teatro das Tesouras que envolveu a cena política brasileira desde a
redemocratização.
Seguro de que NUNCA mais
acontecerá nada parecido com a Lava-Jato, Lula acredita que o país está pronto
para que o projeto socialista avance. Logo, ele acha que conseguirá destruir
parcialmente a economia brasileira para eternizar seu grupo no poder. Esse
sempre foi o projeto de longo prazo, apesar de eventual aceitação estratégia
das regras de mercado, pelas circunstâncias favoráveis.
Para fazer avançar o processo, o PT apresenta o jogo dialético, a especialidade da esquerda. Enquanto o companheiro Haddad faz o jogo de "amigo do mercado", fazendo de conta que busca a responsabilidade fiscal, Lula joga para a galera, dinamitando as contas do governo, sob a desculpa de "ajudar os pobres", contra "a ganância do mercado".
Assim, vai se criando uma dinâmica em que Lula empurra o país para o desastre planejado, enquanto o companheiro Haddad promove os dois passos para trás, quando há exageros, evitando que a corda arrebente e seja produzido um novo desfecho Dilma.
A coisa só não avança tão
rápido porque o Centrão, que faz o contrapeso à busca da hegemonia política
petista, não embarcou no projeto. Não por falta de interesse numa ditadura
chavista à la brasileira, mas porque não confia que o PT iria de fato dividir o
poder num arranjo desses.
O Centrão, diferentemente do
PT, enxerga um certo nível de liberdade econômica como a galinha dos ovos de
ouro para alimentar os cofres públicos, mantendo de pé os milhares esquemas de
corrupção que opera, evitando assim uma revolta das massas, como ocorreu
durante o desastre econômico de Dilma, que colocou todo o sistema corrompido
sob risco de morte.
Por sua vez, o grande empresariado faz um jogo duplo, em que mantém certo apoio ao governo petista, enquanto pressiona pela manutenção dos pilares da economia, entre eles, a responsabilidade fiscal. Esse grande empresariado depende, direta ou indiretamente do governo, seja por receita direita, seja por regulações que podem fazer seus negócios prosperarem, ou serem destruídos.
Todos os agentes citados
concordam em apenas um aspecto da agenda totalitária em curso no Brasil: a
necessidade de criminalizar a direita, cuja agenda moralizante, e de diminuição
do estado obeso, representa a grande ameaça ao establishment corrupto. Já em
relação à economia, há profunda discordância e oposição à agenda petista de
destruir para conquistar.
Logo, o cenário mais provável
é a manutenção de um processo de diminuição das liberdades políticas, e de
perseguição aos não alinhados, enquanto a economia ficará em banho-maria, pois
ao mesmo tempo que os petistas não têm força para promover a terra arrasada,
proponentes do liberalismo econômica (meia bomba) tampouco tem meios de impor
essa agenda.
Resumindo, o Brasil está entre
o chavismo sonhado pelos petistas, e o capitalismo de estado chinês, em que o
traço em comum é o fim das liberdades individuais, com o segundo oferecendo
algum nível de prosperidade financeira. A esperança é que os agentes de poder
sigam discordando.
Não é nada animador, mas é o
que temos para o momento.
Título e Texto: Leandro
Ruschel, X,
29-10-2023
A Folha agora afirma que Lula sabota o país. O Editorial é de 27 de outubro de 2023.
— Paulo Eduardo Martins (@PauloMartins10) October 28, 2023
Eu discordo da Folha. Lula sabota o país desde 1978. pic.twitter.com/J3hLq600Nk
Não, dona Folha. Lula está fazendo exatamente o que disse que faria e se esperaria dele. Quem sabotou o país foram aqueles que ajudaram a elegê-lo, apesar do seu passado, principalmente a militância midiática da qual a Folha é parte importante… pic.twitter.com/XcrCIeTSI3
— João Luiz Mauad (@mauad_joao) October 28, 2023
Porque o Brasil é uma caixa preta, um país de ladrãos de picaretas. Lula já devia estar morto e enterrado. Purgando os ossos ao lado do capeta. Pais afora, em matéria de politica, estamos fodidos e maus pago. ninguém presta.
ResponderExcluirJosé Geser da Silva Paranhos
Zesilpara@hotmail.com
Dinheiro compra tudo. Só não compra os desonestos.
ResponderExcluirEsses já tem cadeira cativa no senado, na camara, no stf, enfim
Barbarabocadelobo@gmail.com Rio das Ostras Rj
lula me lembra o capeta nos tempos em que era metalúrgico como eu e assassinou o proprio dedo e enfiou o dito cujo no rabo dos brasileiro.
ResponderExcluirAmauri Cristiano dos Santos