segunda-feira, 30 de outubro de 2023

[Sétima Arte] Meu nome é Ninguém

O jovem e ambicioso pistoleiro conhecido como Ninguém, está de olho no seu ídolo, o Rei do Gatilho, conhecido como Jack Beauregard que já pensa em se aposentar.

Decidido a evitar que o seu herói deixe o cano do revólver esfriar, ele lhe prepara uma emboscada com os piores bandidos do Oeste, apenas para vê-lo em ação pela última vez, o que resulta em um desfecho memorável, que se tornou um dos mais famosos em comédias de ação.

Pode um homem escapar de seu destino? Tal pergunta permanece durante toda a projeção de Meu Nome é Ninguém, o penúltimo western de Sergio Leone. Neste spaghetti, codirigido por Tonino Valerii, o caráter experimental é visível desde os primeiros minutos, o que pode causar um grande estranhamento mesmo no espectador já familiar a filmes do gênero. Acima de tudo, contudo, o filme é uma grande homenagem aos westerns, trazendo inúmeras referências e até mesmo paródias que garantem um tom de fábula a obra.

A trama abre com Jack Beauregard (Henry Fonda), um praticamente lendário cowboy já cansado do Velho Oeste. Sua meta é embarcar em um navio em Nova Orleans com destino a Europa. Para isso, porém, são necessários quinhentos dólares. A dívida é constantemente deixada de lado pelo homem, que parece não dar importância a este fato. O cansaço é visível em seu olhar e este cenário começa a se alterar quando entra na jogada um sujeito misterioso, que insiste em ser considerado Ninguém (Terence Hill). Já nos lembrado ao emblemático homem sem nome da trilogia dos dólares. A trama progride através dos constantes encontros entre os dois – uma velha lenda, o saque mais rápido do oeste e um completo desconhecido, que busca garantir um desfecho inesquecível para a história desse seu ídolo.

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CRÍTICA | MEU NOME É NINGUÉM 


Recomendo, com certeza.

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