Primeiro capítulo: Páginas de vida: que me ensinaram a não gostar de nacionalismos
Capítulo anterior: 49º capítulo (daquela Série): Silvio Santos vem aí...
Pois é, naqueles primeiros tempos de Rio de Janeiro, eu gostava de
quase tudo o que via na televisão, especialmente os programas de auditório.
Havia uns artistas que cantavam músicas que o “povo” considerava
“cafona”. Aliás, tudo o que não se enquadrasse nos padrões da zona sul era
considerado cafona, brega. E eu não compreendia aquele preconceito contra o “popular”. Como não compreendia que no Brasil
não se ouvisse, nas rádios, música latino-americana. Até hoje!
Quanto à música popular houve uma grande evolução: essa música, hoje
considerada sertaneja, é ouvida e assistida, sem os complexos daquela época, em
grandes shows.
Então, voltando, eu gostava de ouvir Waldick Soriano, como
outros cantores e cantoras. Lembro-me, agora, de uma: Cláudia Barroso.
Havia outros preconceitos, como por exemplo, em relação a quem morava
na zona norte da cidade (longe do litoral): quando me perguntavam onde eu
morava, à resposta “Higienópolis” invariavelmente seguia-se a interjeição
“Ah!”… Enfim, xapralá!
Próximo capítulo:
51º capítulo (daquela Série): Vasco da Gama
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