(…)
O senhor está há um ano e
meio num cargo de alta tensão, atravessou várias crises. Qual o momento mais
difícil?
Antes de tomar posse. Quando
definíamos se a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) ficaria sob
nossa responsabilidade, aconteceu uma série de ataques. Incendiaram um ônibus
com pessoas dentro. Metralharam uma delegacia e baleram pelas costas um cidadão
que fazia registro de ocorrência. Isso não é crime comum. Foi uma demonstração
de força do CV. (Comando
Vermelho).
E por quê?

No
Rio, não basta roubar, tem de matar. Mataram o meu segurança com 82 tiros. Nem
sabiam se ele era policial. Estava de terno, um cidadão comum.
Vejam se isso ocorre em São
Paulo ou Recife. Se não existe Estado, não há atalho: estamos aqui e temos que
ir para ali.
Respostas de José Mariano Beltrame ao jornal “Folha de São Paulo”, em 17 de maio de 2008.
Citado no livro do Coronel Paúl, “UPP – Uma farsa
eleitoral”, páginas 34 e 35.
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