sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

[Para que servem as borboletas?] Fim do recesso... Começo de surpresas?... Uma voz no deserto...

Valdemar Habitzreuter

A partir de 1° de fevereiro as coisas vão novamente efervescer no cenário político brasileiro: é o fim do recesso parlamentar e judiciário. Nossos ‘abnegados’ parlamentares, assim como a maioria dos integrantes da Suprema Corte, estão tendo um bom e longo tempo de férias (que o comum dos trabalhadores não tem) e deverão estar com todo gás, ao voltarem aos trabalhos, para enfrentar os espinhentos problemas, de toda ordem, que flagelam a população brasileira.

Se o ano de 2016 ficará na História como um ano de profunda crise política com o impeachment da presidente Dilma e, consequentemente, mergulhando o país num caos sem precedentes, o ano de 2017, gostaríamos, não fosse uma reprise... Ou será?

Temer sente-se acuado de todos os lados e pode ter o mesmo destino de Dilma. O termômetro político do Congresso mostrará a temperatura, com o início dos trabalhos parlamentares; e o desenrolar dos processos das delações, conduzidos pelo Juiz Sérgio Moro em Curitiba, poderá elevar ao extremo a temperatura política, e muita coisa pode acontecer. O ano de 2017 é uma incógnita...

Enquanto isso, na calada do recesso, uma voz rouca e debilitada clama no deserto: “eu sou a salvação da pátria”! Mais uma vez a demência manifestou-se a este ser humano que não consegue enxergar os malefícios que causou e ainda quer causar ao país com sua prepotência de se julgar um semideus e que tudo pode.

Lula não pode mais nada e sabe disso. Mesmo assim, lança-se candidato para 2018. Nada mais que uma bravata com o intuito de desviar o foco do que é acusado: um fora da lei, prestes a ter sua prisão decretada.

Vejam só a ‘joia’ discursiva que proferiu ontem em Brasília sobre educação: “Quem é o culpado de um jovem de 25 anos estar preso hoje? O que deram de oportunidade para ele quando ele tinha 8 anos? Se não dou educação, trabalho, essa criança vai fazer o quê da vida? A gente percebe que o dinheiro que se economizou na educação no passado está se gastando hoje para se fazer cadeia. E cada vez vai custar mais caro…”

Sim, concordo com ele: a educação é o elemento essencial para salvar muitos jovens da cadeia, mas ele mesmo se vangloriava de não ter estudado, e tampouco foi capaz de promover uma educação de qualidade em seu governo...
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 13-1-2017

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3 comentários:

  1. Muito obrigado pela valiosa colaboração!

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  2. O atual presidente, Michel Temer, em quem não votei, tem o meu apoio!

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  3. Sim, volto a comentar que são Escolas de Período Integral ou Presídios.
    Abs,
    Heitor Volkart

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