Não consigo perceber o
fenómeno do Facebook. Há pessoas que me dizem ser uma forma de encontrar amigos
de quem há muito tempo não sabem o paradeiro. Outros por razões profissionais
utilizam-no para promover eventos, acções de todos os géneros.
Aqui estão dois exemplos que
posso compreender, mas a verdade é que quem utiliza o dito Facebook faz muito mais
do que isto.
As pessoas pura e simplesmente
destilam todos os detalhes da sua vida, dos assuntos mais íntimos aos mais
triviais. Só os amigos podem ler, explicam-me. Mas quem é que tem 3.000 amigos?
Estão a brincar? Em momentos de aflição se tivermos ao nosso lado uma ou duas
pessoas já é uma grande sorte.
O que leva então à necessidade
desta exposição total? A solidão? Será que hoje as pessoas estão mais próximas
umas das outras, mais disponíveis? Não, pelo contrário, entre a televisão e a internet,
o trabalho e as obrigações diárias, pouco ou nenhum tempo sobra para cada um ou
para o próximo. O Facebook é um local de voyeurismo, de exibicionismo e
principalmente de um nível de coscuvilhice que passou não só a ser aceite, como
normal.

Fantástico! Dizem-me que o número
de pessoas envolvidas neste jogo é assombroso. Eu já conheço vários e faço o
possível por não telefonar na hora da ordenha. Valha-nos Deus!
Título e Texto: Luisa Castel-Branco, Destak
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