New York Times publica anúncio
anticatólico, mas se nega a publicar anúncio anti-islâmico
Reinaldo Azevedo
Na BBC, nós já vimos aqui, é
permitido insultar cristãos e fazer pilhéria de Jesus Cristo, mas é proibido
tornar pública qualquer referência crítica ao profeta Maomé. Chegou a vez de o
New York Times evidenciar a sua dupla moral. O cristianismo é hoje a religião
mais perseguida do mundo — INCLUSIVE NOS PAÍSES CRISTÃOS, O QUE É ESPANTOSO!
Qual é o ponto? No dia 9 de março, o New York Times publicou este anúncio,
segundo informa a FoxNews.com
Ele convida os católicos a
abandonar a Igreja. Indaga por que enviam seus filhos para a doutrinação e
classifica de equivocada a lealdade a uma fé marcada por “duas décadas de
escândalos sexuais envolvendo padres, cumplicidade da Igreja, conluio e
acobertamento, da base ao topo da hierarquia”.
Muito bem! Tudo em nome da
liberdade de expressão e da liberdade religiosa, certo? Ocorre que a blogueira
Pamela Geller, que comanda a página “Stop Islamization of America”, tentou
pagar os mesmos US$ 39 mil dólares para publicar no mesmo New York Times um anúncio
convidando os muçulmanos a abandonar a sua religião. E O NEW YORK TIMES SE
NEGOU! Assim:
Pamela afirma que seu anúncio
era baseado naquele anticatólico. Dirigindo-se aos muçulmanos, indagava: “Por
que pertencer a uma instituição que desumaniza mulheres e os não muçulmanos
(…)? E convidava: “Junte-se àqueles que, como nós, colocam a humanidade acima
dos ensinamentos vingativos, odiosos e violentos do profeta do Islã”.
Ao comentar a recusa, Pamela
afirmou: “Isso mostra a hipocrisia do New York Times, a excelência do seu
jornalismo e sua disposição de se ajoelhar diante da pregação islâmica”.
Eileen Murphy, porta-voz do
New York Times, repete a resposta que teria sido enviada a Pamela quando houve
a recusa: “Nós não nos negamos a publicar. Decidimos adiar a publicação em
razão dos recentes acontecimentos no Afeganistão, como a queima do Corão e o
assassinato de civis por um membro das Forças Armadas dos EUA. Acreditemos que
a publicação desse anúncio agora poderia pôr em risco os soldados e civis dos
EUA, e nós gostaríamos de evitar isso”.
Encerro
Huuummm… A resposta é a mesma dada por aquele rapaz da BBC. A síntese é a seguinte: “Como os cristãos não são
violentos, então a gente pode insultá-los à vontade. Não mexemos com os
muçulmanos porque, vejam bem!, eles podem reagir. E a nossa valentia não chega
a tanto.” Em “Máximas de Um País Mínimo”, escrevi que pregar a morte de Deus no
Ocidente é coisa de covardes; corajosos pregariam a morte de Alá em Teerã. Fase
e frase superadas. Os covardes não têm coragem de criticar o Islã nem no
Ocidente!
Noto que a resposta oficial do
New York Times já é um mimo da autoflagelação. A queima dos livros do Corão, é
evidente, foi acidental. Os EUA inteiros não podem ser culpados pelo gesto
tresloucado de um soldado, que será punido — à diferença dos terroristas, que
ficam sempre impunes. “Ah, mas eles entendem de outro modo!” Entendi… Se eles
entendem de outro modo…
Esses valentes, pelo visto,
querem convencer os cristãos de que a sua opção pela não-violência foi um erro.
Agissem como os radicais muçulmanos, seriam preservados do achincalhe dos
covardes. Que os cristãos sigam defendendo a paz e a superioridade moral do seu
postulado.
Texto: Reinaldo
Azevedo
Colaboração: ॐ کρiT²°¹²
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