Ao longo da minha luta (2007-2012) tenho tentado ser o mais transparente
possível no que diz respeito aos meus pensamentos e às minhas ações, usando os
meus blogs e as redes sociais para divulgá-los. Isso se impõe não só pelo meu
modo de ser, mas também pelo fato de ser Coronel PM e de ombrear com Oficiais e
Praças da PMERJ e do CBMERJ, nos atos que temos realizado nas ruas do Rio de
Janeiro. Tal realidade determina que não posso deixar qualquer dúvida quanto
aos meus posicionamentos, tenho que clarificá-los ao máximo, pois não posso
sinalizar na direção errada, sou Coronel, ocupo o último posto da carreira, não
posso me dar ao luxo de bravatas.
Prezados leitores e leitoras, a verdade contida no parágrafo anterior determinou que decidisse pela publicação deste artigo, o qual é especialmente dirigido aos Policiais Militares ativos e inativos, embora contenha esclarecimentos que interessam a todos que nos acompanham nestes anos.
Os meus amigos mais próximos sabem que eu resolvi concorrer nas presentes eleições no derradeiro momento, a decisão foi pensada e repensada, inclusive porque eu tinha convicção de que repetiríamos o erro de sempre na Polícia Militar, ou seja, uma quantidade enorme de candidatos, o que acaba impedindo a eleição de um representante. A nossa autofagia institucional e a vaidade de cada um, principalmente, acabam destruindo qualquer sonho de elegermos mais representantes na política fluminense, pois já temos Oficiais e Praças na ALERJ.
E por que eu decidi me candidatar?
Simples, para continuar lutando como infante, lutando na primeira linha de combate, cara a cara com o inimigo, apesar de todos os ferimentos que já me impuseram.
Neste período (2007-2012), eu fui exonerado e cortaram dois anos da minha carreira, tendo sido inativado precoce e compulsoriamente, isso aos cinquenta e um anos de idade. A exoneração e a inatividade trouxeram consigo um enorme prejuízo financeiro, o que não aconteceria se ficasse sentado na minha cadeira de Corregedor Interno da PMERJ, aliás, se fosse omisso, nenhum dos males me teria alcançado. Como não desisti da luta, seguindo como infante, várias vezes lutando sozinho ou tendo a companhia de meia dúzia de companheiros, fui sofrendo novas represálias. Nos piores momentos fui arbitrariamente preso duas vezes, sendo que na última (10 FEV 2012) fui jogado ilegalmente em uma solitária da Penitenciária Bangu 1, onde fiquei dias. Se não bastassem tantas perdas, ainda estou sendo submetido a um Processo Administrativo Disciplinar que pode resultar na minha demissão e perda do salário.
Prezados leitores e leitoras, a verdade contida no parágrafo anterior determinou que decidisse pela publicação deste artigo, o qual é especialmente dirigido aos Policiais Militares ativos e inativos, embora contenha esclarecimentos que interessam a todos que nos acompanham nestes anos.
Os meus amigos mais próximos sabem que eu resolvi concorrer nas presentes eleições no derradeiro momento, a decisão foi pensada e repensada, inclusive porque eu tinha convicção de que repetiríamos o erro de sempre na Polícia Militar, ou seja, uma quantidade enorme de candidatos, o que acaba impedindo a eleição de um representante. A nossa autofagia institucional e a vaidade de cada um, principalmente, acabam destruindo qualquer sonho de elegermos mais representantes na política fluminense, pois já temos Oficiais e Praças na ALERJ.
E por que eu decidi me candidatar?
Simples, para continuar lutando como infante, lutando na primeira linha de combate, cara a cara com o inimigo, apesar de todos os ferimentos que já me impuseram.
Neste período (2007-2012), eu fui exonerado e cortaram dois anos da minha carreira, tendo sido inativado precoce e compulsoriamente, isso aos cinquenta e um anos de idade. A exoneração e a inatividade trouxeram consigo um enorme prejuízo financeiro, o que não aconteceria se ficasse sentado na minha cadeira de Corregedor Interno da PMERJ, aliás, se fosse omisso, nenhum dos males me teria alcançado. Como não desisti da luta, seguindo como infante, várias vezes lutando sozinho ou tendo a companhia de meia dúzia de companheiros, fui sofrendo novas represálias. Nos piores momentos fui arbitrariamente preso duas vezes, sendo que na última (10 FEV 2012) fui jogado ilegalmente em uma solitária da Penitenciária Bangu 1, onde fiquei dias. Se não bastassem tantas perdas, ainda estou sendo submetido a um Processo Administrativo Disciplinar que pode resultar na minha demissão e perda do salário.
Além disso, para lutar contra o poder político, tive que no período expor as mazelas de várias áreas do serviço público, sobretudo da área de segurança, o que fez com que passasse a ser odiado por alguns na Secretaria de Segurança Pública e na própria Polícia Militar, um ônus muito grande para quem era no passado recente considerado amigo por alguns que me trataram como inimigo.
Todas estas feridas não me fizeram
parar, a minha luta só sofreu uma interrupção em 2008, quando adoeci. E,
confesso, não me fariam deixar de ser infante, como tenho demonstrado, pois
continuo na frente de batalha, o único que continua de peito aberto enfrentando
o governo que nos oprime e faria isso sem me candidatar. Todavia, uma situação
inesperada que tem se repetido, foi decisiva para que eu optasse pela
candidatura.
Prezados leitores e leitoras, as ações
contra mim estão eivadas de ilegalidades, isto é fato. Diante disto, fiz o que
a cidadania determina, representei nos órgãos públicos, em diversos deles,
federais e estaduais, alguns internacionais, narrando as ações contrárias à
legislação praticadas contra mim. Para minha surpresa, não tenho conhecimento
da instauração de qualquer investigação, apesar das queixas serem instruídas
com documentos, filmagens e tendo sido arroladas testemunhas.
O que isso significa?
Contra mim vale tudo, a meu favor eu
não posso nem cobrar que a lei seja cumprida.
O quadro que descrevi, em apertadíssima
síntese, deixa claro que seu eu continuar lutando como infante e “apenas” como
Coronel PM, serei sumariamente demitido.
Insistir em ficar na linha de frente em
tais condições seria o que os psicólogos chamam de auto-sabotagem, um suicídio,
por assim dizer.
Quero continuar lutando nas ruas, pois
só nas ruas podemos defender os nossos interesses e pressionar os governantes
para que nos tratem com respeito, nos ofertando salários dignos e adequadas
condições de trabalho. Isso está mais do que claro, o pouco que conseguimos foi
o resultado da nossa presença nas ruas, nem mais, nem menos.
Policiais Militares, só posso continuar
lutando como tenho feito se for eleito. A bola está com vocês. Se querem
continuar tendo um Coronel PM lutando nas ruas, nos blogs e nas redes sociais,
este Coronel PM precisa ser também Vereador, isso no mínimo, eis a verdade.
Ser eleito Vereador no Rio é difícil,
são necessários milhares de votos e como não tenho recursos para arcar com uma
campanha milionária, caso decidam pela continuidade da nossa luta, vocês terão
que se desdobrar na busca dos votos dentro da Corporação, entre seus familiares
e amigos.
Obviamente, caso eu não seja eleito,
não vou abrir mão da minha cidadania, continuarei lutando as lutas justas,
inclusive as que afetam a nós, Policiais Militares, mas deixarei de ser infante
e buscarei outras formas de lutar. Podem ter certeza continuarei lutando com os
Policiais Militares e Civis, com os Bombeiros, com o funcionalismo público em
geral e com todos e todas que lutam por justiça, como tenho feito até à
presente data. Entretanto, terei outra postura, não serei mais uma locomotiva,
deixarei esta tarefa para outros, serei passageiro.
Na esperança de ter sido claro,
coloco-me à disposição para qualquer esclarecimento: 78716377 e pauloricardopaul@gmail.com
Juntos Somos Fortes!
Coronel Paúl
A voz que o sistema quer calar!
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