Thomaz Raposo
Recebemos alguns comentários
quanto às nossas colocações na última mensagem do presidente da APRUS e, sendo assim, gostaria de esclarecer
alguns pontos que naturalmente não ficaram claros perante a nossa população de
participantes e beneficiários do AERUS.
Venho acompanhando conforme
alguns sabem, as informações de que alguns técnicos do governo elaboram uma
proposta de solução para os nossos problemas e muito naturalmente pela
proximidade, e mesmo participação de pensamentos com o AERUS, soluções são conversadas
entre APRUS e AERUS sem contudo a elaboração de uma proposta
final, pois, com a educação dos tempos, entendemos que somente devemos nos
apresentar quando chamados para tal.
Me colocando na cadeira dos
técnicos, entendo que pelo costume e a participação de algumas cadeiras do
Ministério da Fazenda, seus assessores analisem na figura de um acordo, uma
palavra muito bem utilizada nestas horas ou seja “economicidade” que se
trata de um serviço de qualidade, ao menor custo no trato com um bem
considerado público.
A não participação das
Associações neste caso, não permite que o governo analise da forma devida as
reais variáveis a serem utilizadas, que neste caso poderiam vir a minimizar os
pensamentos de perdas pelos técnicos do governo, visto que não colocam em sua
balança, fatos como anos de sofrimentos causados pelo impacto de redução
drástica para alguns e mediana para outros, dos níveis sociais adquiridos nas
suas vidas de trabalho honrado.
Deixam de considerar também as
perdas como vendas dos seus imóveis, sejam carros de início, residências
e bens constituídos durante suas vidas de trabalho, sempre cumprindo com todas
as obrigações de cada contribuinte, que na maioria de colocações observadas, se
referem somente a uma redução de cem por cento de uma pensão, para oito por
cento, não se referindo aos comentários já feitos.
A ausência da APRUS, Associação dos Participantes e Beneficiários do AERUS tira a possibilidade da argumentação técnica dos
nossos direitos, pois fica a parecer que o governo está apenas por nos fazer um
favor e não se apresenta a parte moral do confronto de conversas técnicas aonde
os assessores governamentais visualizem os dois lados e não somente um.
A figura do liquidante nesta
hora, permite apenas esclarecimentos menores do que a APRUS poderia vir a
argumentar, pois com a seriedade que vem sendo demonstrada por esta Associação,
nunca abordamos com um grupo de trabalho tais variáveis, inclusive quanto a
argumentos contratuais que existiram e não foram respeitados pelo próprio
governo, e não podem de forma alguma deixar de ser considerados, inclusive
quanto aos seus reais valores.
Exatamente por isto que a APRUS
encaminhou, e volta neste final de semana para esclarecer tais
pontos, e lembrar ao governo através do órgão responsável, “a Previdência
Social”, da necessidade da nossa participação junto com o AERUS, no
trabalho que vem sendo executado para solução dos nossos problemas.
Certo de ter esclarecido aos
nossos participantes e beneficiários, aguardo que nosso Secretário Executivo da
Previdência Social do NOSSO BRASIL se sensibilize para o problema
exposto.
Texto: Thomaz Raposo de Almeida Filho, Diretor Presidente, APRUS, 31-05-2014
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Teem mesmo que participarem.
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