Os métodos utilizados são
medievais: os condenados são lapidados até à morte, crucificados ou,
simplesmente, atirados de grandes alturas perante o olhar da multidão. Atenção:
as imagens são chocantes.
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As imagens das execuções
públicas são partilhadas pelos militantes do EI nas redes sociais. Foto: AFP/Getty
Images
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Miguel Santos
Nota: as
imagens que ilustram este artigo são chocantes e podem ferir a
sensibilidade dos leitores.
O Estado Islâmico (EI)
está a aplicar a pena de morte a homens assumida ou alegadamente homossexuais.
Os métodos aplicados são medievais: os condenados são lapidados até à
morte, crucificados ou, simplesmente, atirados de grandes
alturas, através de telhados de edifícios enormes, perante o olhar atento
da multidão que os observa do chão, como conta o The Daily Beast.
As imagens que chegam das
execuções públicas estão a inundar as redes sociais – os militantes do EI
publicam regularmente as fotografias no Twitter, como método de propaganda e de
disseminação dos ideais da organização terrorista.
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Na foto, homens encapuçados prestes a empurrar o condenado |
Estas execuções parecem ter
tido lugar em Mossul, a capital da província de Ninive. Uma província há
muito nas mãos dos terroristas do EI, cujo desígnio, além da edificação de um
grande califado, é aplicação estrita da sharia – a lei islâmica – em
todos os territórios controlados.
No entendimento dos militantes
do EI, a homossexualidade é considerada um comportamento desviante e impuro e,
por isso, punível com pena de morte.
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O momento da execução |
Mas porquê tornar públicas
estas execuções, sobretudo em regiões já controladas e sob o domínio
incontestável do grupo? Para espalhar o terror, desincentivar os locais e
para intimidar os rivais, analisa o mesmo jornal.
Além disso, as fotografias captadas
são de alta resolução e pensadas estrategicamente. O objetivo? Tornar viral e
“partilhável” o momento. No fundo, alimentar a máquina de propaganda do
EI.
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A pena de morte por lapidação
é outro dos métodos utilizados pelo Estado Islâmico
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Título e Texto: Miguel Santos, Observador,
18-1-2015
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Pois é...
ResponderExcluirEssa gente não é normal
ResponderExcluirNão, não é! Nada a ver com "cultura", mas, isso sim, com barbárie. Ponto final!
ResponderExcluirQuando os ocidentais perderem o medo (compreensível) e chamarem as coisas pelos seus VERDADEIROS nomes, tenho a certeza, com o perdão da presunção, que algo mudará para melhor, para todos. Para nós e para os que sofrem nas mãos dessas bestas: homossexuais, mulheres, crianças, muçulmanos 'normais'...
Jim, enquanto eu lia, me lembrava de qd estudamos sobre os Assirios na escola, o povo mais bárbaro que existiu.
ResponderExcluirA humanidade precisa se livrar de coisas assim se quiser continuar. Sobrevivência.
Os americanos estão nos deixandos ver de quem tinhamos peninha?
Circe
Circe, há "alguns" anos seres humanos vibravam e deliravam em assistir a outros seres humanos serem mortos por outros seres humanos, à espada ou a martelo. Adoravam também ver seres humanos VIVOS serem comidos por leões – estes sem culpa nenhuma.
ResponderExcluirMas a civilização judaica-cristã evoluiu, felizmente para a humanidade.
Mas nem todos os seres humanos evoluiram...
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