quarta-feira, 10 de junho de 2015

As epístolas de Paulo

José Manuel

Paulo de Tarso, quadro de Diego Velásquez
Paulo, o de Tarso, é considerado o maior apóstolo do Cristianismo em todas as eras.
Mas nem sempre foi assim, pois Paulo a serviço de Caifás o temido sacerdote de Jerusalém ao tempo de Jesus, foi um dos seus milicianos mais ferrenhos, caçando cristãos e gentios convertidos, sem dó nem piedade.
Então, como pode ter sido um apóstolo de tão grande magnitude?

Os relatos orais e escritos da Bíblia o livro santo em seu novo testamento, dão conta de que Paulo de Tarso quando se dirigia a Damasco em mais uma de suas incursões de limpeza religiosa, teve uma Epifânia ao receber a visão de Jesus Cristo ressuscitado, ficando cego por três dias. Esse relato ocorre e se situa entre os anos de 31 a 36 d.C.

A conversão de Paulo mudou radicalmente suas atividades, acabando por transformar toda a bacia mediterrânea, como novo missionário em centros da nova religião Cristã que surgia.

A sua liderança, influência e legado levaram à formação de comunidades antes dominadas por gentios que adoravam o Deus de Israel, e que abandonaram o ritual e as obrigações alimentares da lei Mosaica, passando a crer em Jesus e o seu novo testamento, fundamentados na morte e ressurreição de Cristo.

Paulo de Tarso, nunca foi um grande escritor de textos, como por exemplo os apóstolos cânones, responsáveis pelos evangelhos que chegaram até nós como legítimos e atribuídos a Mateus, Marcos, Lucas e João.

Não, a Paulo são atribuídas sete epístolas (cartas) em que ele se dirigia às comunidades por ele evangelizadas, quando tomava conhecimento de divisões em facções ou condutas dissolutas, e são por ordem Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Filemon.

Paulo, não pretendia ser um historiador dos acontecimentos do fim do século I, expondo tradições cristãs confusas.

Era simplesmente uma testemunha ocular de uma saga e um emissário do Jesus ressuscitado, uma pessoa diretamente envolvida na fundação do cristianismo.

Sem em absoluto querer misturar religião ou simplesmente filosofar, não posso deixar de me reportar a um outro Paulo que conheço e que também faz parte de uma outra saga da qual faço parte, Paulo o Resende.

É claro que comparações são inevitáveis quando passamos a rever toda a nossa saga ao longo de nove anos.

Também entre nós houve os que escreveram textos e mais textos, como os apóstolos relatando uma história de iniquidades cometidas contra seres humanos.

Mas ao longo desses nove anos, pude perceber o quanto Paulo o Resende era diferente em sua missão de "evangelizar" aqueles que nos prejudicam.

Tenho a certeza que assim como na estrada de Damasco, Paulo o Resende em suas infindáveis viagens pelo mundo, como o outro, em algum lugar também teve a sua Epifânia e viu Jesus Cristo.

Isso se pode comprovar em todas as suas cartas (epístolas), quando ao término sempre deseja que todos "fiquem na paz do Senhor".
Assim como Paulo o de Tarso, Paulo o Resende é simplesmente uma testemunha ocular de uma saga, também por ele percorrida e cada vez mais me inclino a acreditar que Jesus Cristo o tenha colocado entre nós.

Muito para lá de simplesmente uma testemunha ocular, seu acervo histórico filmado e fotografado, faz dele uma testemunha ímpar de uma saga ainda não terminada. Suas epístolas (cartas) ao Judiciário, a parlamentares, a membros do governo envolvidos com a nossa causa são ímpares, fazendo dele um dos maiores apóstolos modernos, no resgate de uma tragédia social.

Deveríamos todos fazer um exame de consciência e rever nossas considerações sobre como agir daqui para a frente. Ele está aqui entre nós e recebeu a missão de nos mostrar como proceder e acima de tudo como nos comportarmos na cobrança veemente de um bem maior que nos pertence: a nossa vida.
Título e Texto: José Manuel, 9-6-2015 

Em respeito ao nosso "apóstolo" Paulo Resende e dedicado a todos que fazem parte do Aerus

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