Alejandro Ezcurra
O que há de comum
entre a Sra. Hillary Clinton e as perseguições anticatólicas de ontem e de
hoje?

Atual pré-candidata presencial
pelo Partido Democrata, a ex-primeira dama e ex-secretária de Estado
norte-americana deixou claro esse propósito no discurso que pronunciou na sexta
cúpula anual Women of the World, realizada em 24 de abril último no Lincoln
Center de Manhattan.
Nesse congresso feminista,
Hillary expôs sem dissimulação os seus objetivos: “Os códigos
culturais profundamente arraigados, as crenças religiosas e os enfoques
culturais devem ser modificados” à medida que sejam um obstáculo
ao acesso das mulheres à “saúde reprodutiva”(eufemismo de
aborto livre).
E acrescentou: “Os
governos devem empregar seus recursos coercitivos para redefinir os dogmas
religiosos tradicionais”. Ou seja, o Estado deverá impor à força em
quais “dogmas” o povo deve crer e em quais não!… E esses “dogmas” politicamente
corretos serão por certo a versão atualizada do antigo paganismo hedonista: por
exemplo, a “ideologia de gênero”, à qual Hillary adere abertamente.
Suas palavras apontam de fato
para os objetivos amorais e totalitários de dita ideologia, como impor o aborto
legal e a homossexualidade. Por isso ela criticou as ações de setores
conservadores visando cortar o financiamento oficial do gigante abortista Planned
Parenthood. E ao mesmo tempo elogiou os passos “adiante” rumo à aceitação “dos
homossexuais e das mulheres transexuais como nossas colegas e amigas”.
Quando era Secretária de
Estado, a Sra. Clinton afirmou que um dos maiores problemas sociais de hoje é a
evocação de convicções religiosas para “limitar os direitos humanos
do coletivo LGBT”.
Agora, sua mal dissimulada
intenção de criar uma ditadura anti-religiosa lhe valeu uma avalanche de críticas
em todo o país, resumidas nas palavras de Bill Donohue, dirigente da Catholic
League:“Nunca antes se viu um aspirante à presidência dos Estados
Unidos atacar diretamente os ensinamentos da Igreja Católica”.
Configura-se assim a
ameaça de uma perseguição anticristã na maior democracia do mundo. Somar-se-á
Hillary Clinton ao triste cortejo histórico de mulheres que a partir do poder
procuraram oprimir a religião e a liberdade de consciência, como Jezabel em
Israel, Herodias na Galileia ou Isabel I na Inglaterra?
Cabe esperar que o povo
norte-americano, devidamente advertido por seus líderes religiosos e políticos
mais esclarecidos, frustre as pretensões da pré-candidata e afaste assim do
horizonte essa perspetiva de pesadelo.
Título, Imagem e Texto: Alejandro Ezcurra, ABIM,
18-6-2015
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