Em 1571, no confronto da Cristandade com o Império Otomano, na maior e mais sanguinolenta batalha naval até então travada, temos um excelente exemplo da união entre altar e trono; entre o poder espiritual e o poder temporal. Reportamo-nos à Batalha de Lepanto, quando as forças maometanas quiseram atingir o coração da Cristandade.
Discernindo o iminente perigo,
o grande Papa São Pio V conclamou alguns príncipes a se unirem aos esforços da
Santa Sé, a fim de barrar a arremetida do Islã. Caso contrário, a Europa cristã
seria invadida e “islamizada”.
No dia 7 de outubro
celebraremos o 450º aniversário daquela vitoriosa Cruzada naval no golfo de
Lepanto. Catolicismo comemora e rememora a efeméride na
matéria principal da revista deste mês, sobretudo porque certa mídia apenas se
lembraria dessa data se a vitória não tivesse sido da Cristandade, mas dos
maometanos.
Naquele longínquo 1571 o perigo era o Império Otomano. E hoje? Podemos responder com um prognóstico feito por Plinio Corrêa de Oliveira: “O problema muçulmano vai constituir uma das mais graves questões religiosas de nossos dias” (em artigo para o jornal Legionário, em 5-3-1944).
Prognóstico que, entre muitas
outras comprovações, se cumpre nas palavras de um líder maometano, reproduzidas
por Mons. Giuseppe Bernardini, bispo de Esmirna (Turquia), que disse ter ouvido
dele o seguinte, referindo-se ao mundo ocidental: “Graças às suas
leis democráticas, nós vos invadiremos, e graças às nossas leis religiosas, nós
vos dominaremos”.
Este seria o momento adequado
para increpar tais governantes com um dito espanhol: “Cría cuervos
que te sacarán los ojos” — Criem corvos, e eles te arrancarão os
olhos… E para nos lembrar disso, aí está o Afeganistão…
Título, Imagens e Texto: Editorial da Revista Catolicismo, Nº 850, outubro/2021
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