Manuel Rezende
Estávamos eu e a minha noiva em contemplação televisiva quando começou a dar o programa do Júdice [foto]. Já foi aqui há uns tempos atrás, já agora.
Começou o vetusto senhor a
derramar sobre nós as suas habituais asneiradas quando aconteceu uma coisa
muito engraçada.
A jornalista que o
entrevistava, a Clara de Sousa, sentindo-se particularmente investida nos
assuntos que o respeitável comentador comentava, decidiu interromper aqui e ali
a oratória do dito com as suas próprias pontilhadas. O Júdice, que não gosta
nada dessas coisas, irritado exlamou:
“A menina hoje está cheia de
ideias!”
Nunca ninguém mencionou isto,
nem nas redes sociais nem nos canais de tv. Eu achei brilhante. Aliás, desde
1978 que o Júdice não dizia nada tão interessante mesmo. Ponto.
De tal maneira que agora, lá
em casa e na vida, sempre que alguém se põe com invenções, lá me sai uma
citação do Júdice:
“A menina hoje está cheia de
ideias!”
Nunca falha.
Título e Texto: Manuel Rezende, o Diabo, nº 2335, 1-10-2021
Digitação: JP
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