terça-feira, 19 de abril de 2022

Fim da emergência sanitária encerra farra das compras sem licitação

Alexandre Garcia

A partir de agora, com o fim da emergência sanitária, ninguém mais é obrigado a usar máscara para sair de casa. Claro, é recomendável que quem estiver gripado e puder contagiar os outros continue usando. Mas ninguém é mais obrigado. Assim como quem quiser visitar o Brasil não precisa mais apresentar prova de que tomou vacina – também não sei para que isso servia.

Foto: Marcos Santos/Agência Pará

Mas, principalmente, agora teremos licitação novamente. Esse processo vai coibir a picaretagem que aconteceu na compra de material de proteção individual, máscara, luva, respiradores, hospitais de campanha, de UTI e etc, nessa pandemia. Milhões de reais dos nossos impostos foram desviados em fraudes, por gente que se aproveitou da situação. E, pior, a CPI do Senado não quis investigar essa corrupção. Agora, pelo menos daqui para frente, já será mais difícil disso ocorrer.

E só para lembrar as pessoas, vamos aos fatos. O ministro do STF Ricardo Lewandowski andou dizendo por aí que o governo estava parado na pandemia e que coube ao Supremo proteger os brasileiros. Ele disse textualmente "a inação do governo". Curioso que a portaria que decretou a emergência sanitária no Brasil por causa da Covid saiu 40 dias antes de a OMS declarar o estado de pandemia. A portaria saiu no início de fevereiro e a pandemia foi oficializada no dia 11 de março.

Título e Texto: Alexandre Garcia, Gazeta do Povo, 18-4-2022, 21h54 

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4 comentários:

  1. Deve ser deixado bem claro à população, que as máscaras continuarão a ser usadas somente pelos nossos "onestos" de brasília. Sem elas, fica difícil reconhecer, em meio a pandemia que assola a capital do país, quem é quem entre os nossos ilustres representantes nas pocilgas e puteiros lá existentes. Fica fora dessa obrigação, a Justitraça, que não carece de usar máscara, uma vez que usa uma venda no olho do cu da cara.
    Aparecido Raimundo de Souza
    de Salvador, na Bahia.

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    1. Aparecido, permita-me uma indagação:
      Há algo, no planeta, mais especificamente, no Brasil, que não lhe provoque tanta ânsia de voto?

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  2. Faz oito anos que não voto. Justifico. A maioria das vezes por estar em transito, fora do meu domicílio eleitoral, como agora, se as eleições fossem amanhã. Na verdade, não tenho ânsia de voto. Apenas um nojo asqueroso por certos candidatos, notadamente daqueles que querem derrubar o atual governo, não permitindo que ele alcance seus objetivos. Espero ter respondido a indagação do amigo.
    Forte abraço
    Aparecido Raimundo de Souza
    de Salvador, na Bahia.

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    1. Entendi. Na verdade, eu queria escrever "vômito".
      Obrigado!

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