Copacabana tem sofrido com crimes cometidos por moradores de rua e usuário de drogas, além da desordem gerada por camelôs e estabelecimentos comerciais
Patricia Lima
Copacabana sempre
ocupou um lugar muito especial no imaginário do povo brasileiro. Considerado,
em tempos passados, um bairro sofisticado e internacional, Copacabana sofre as
agruras das grandes cidades, apesar de ser apenas um bairro.
Com uma realidade complexa, a
diversidade do bairro, que antes era um atrativo, tornou-se um grande problema.
Copacabana vive, há muito tempo, o pesadelo da desordem urbana manifestada das
mais variadas formas. Camelotagem, presença de moradores de rua e usuários de
drogas nas calçadas, estacionamento irregular, depredação do patrimônio
público, desrespeito à lei do silêncio, são algumas das mazelas enfrentadas por
quem mora do bairro.
Moradores da Rua Júlio de Castilhos, no Posto 6, reclamam do caos que tomou contou da calçada em frente ao nº 35. Segundo eles, o bar ali existente é uma fonte permanente de infortúnios. Segundo os moradores da região, som alto, jogatina em máquinas caça-níqueis, gritaria, lixo jogado no chão, trailer com colchão de casal no teto, cadeiras, mesas e engradados de bebidas espalhados pela calçada, além da venda de drogas são alguns dos problemas apontados pelos moradores.
Quem mora ou conhece o Posto 6 sabe que o problema não é novo. Mas de tempos em tempos percebe-se uma degradação maior da situação, que não só incomoda a quem ali reside, mas que causa um impacto não visível: a desvalorização dos imóveis na região e a desqualificação da própria rua.
Mas a Princesinha do
Mar vem tendo a sua reputação manchada há muito mais tempo e o Diário
do Rio tem acompanhado tudo isso com muita atenção. Nos últimos meses
não foram poucas as matérias falando sobre a criminalidade e a desordem urbana
que dominam as ruas do bairro e da cidade. Ficaremos com apenas dois casos que
são emblemáticos em relação aos problemas enfrentados por Copacabana.
No último dia 3, o Diário do
Rio noticiou a ação dos agentes do 19º BPM, Copacabana
Presente e Superintendência da Zona Sul (SEGOV), com foco
no combate ao consumo de crack e aos delitos praticados por marginais na
região. Na ocasião foram apreendidas facas de combate e outros objetos
cortantes com moradores de rua. Segundo os agentes, foram abordadas 35 pessoas,
sendo que a maior parte delas tinha passagens por tráfico de drogas, furto e
roubo.
Já, em 6 de maio, o Diário do
Rio repercutiu a realização de uma operação integrada do Governo do
Estado do RJ, com equipes do Programa RJ Para Todos e
a Superintendência da Zona Sul (SEGOV), para a abordagem a
moradores de rua e usuários de drogas em Copacabana. Segundo o Diário, os
agentes flagraram diversos casos de consumo de drogas nas ruas do bairro, que
tem sofrido com a alta incidência dos mais variados crimes.
O DIÁRIO DO RIO vem noticiando
os roubos e furtos cometidos nas ruas da cidade do Rio. Incluindo o morador de
rua que atacava mulheres e idosos. Ele chegou a ser preso, mas solto no dia
seguinte. Além desse, o jornal também denunciou a prisão do homem que tentou
estuprar uma menina de 12 anos em Copacabana.
Título e Texto: Patricia
Lima, Diário
do Rio, 9-6-2022
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