sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Argentinos sofrem com inflação e recorrem aos lixões para sobreviver

O país passa por uma prolongada crise financeira e social


Em meio a uma inflação de quase 100%, inúmeros argentinos estão lutando para sobreviver, recorrendo à reciclagem em lixões, fazendo fila para trocar seus pertences em clubes de troca e racionamento nos supermercados por causa da falta de produtos nas prateleiras. Até papel higiênico tem estoque controlado.

“Minha renda não é mais suficiente”, disse Sergio Omar, à Reuters. Ele passa 12 horas por dia vasculhando montanhas de lixo de um aterro sanitário em Lujan, a 65 quilômetros da capital Buenos Aires, em busca de papelão, plástico e metal para vender.

Omar afirmou que um número crescente de trabalhadores informais vai ao depósito de lixo para encontrar qualquer item que possam vender na luta pela sobrevivência.

Foto: Agustin Marcarian/Reuters

O país passa por uma prolongada crise financeira e social. Em agosto, a taxa anual de inflação argentina estava em 78,5%, a segunda mais alta entre os países latino-americanos — a inflação mais alta é da Venezuela (114% ao ano). Em Cuba, a taxa é de 32%. No Brasil, a inflação anual, medida no mesmo mês, foi de 8,73%, a 18ª entre os países do bloco.

Os níveis de pobreza foram superiores a 36% no primeiro semestre de 2022 e a pobreza extrema, indivíduos com renda mensal de até oitenta e nove reais, subiu para 8,8%, cerca de 2,6 milhões de pessoas.

Título e Texto: Redação, Revista Oeste, 13-10-2022, 18h20

Um comentário:

  1. Logo, todos nós (brasileiros espertos), também estaremos à cata de lixões para buscarmos a nossa sobrevivência. Seremos um povo (ovo) unido, feito os frequentadores da Cracolândia paulista. Alias os futuros lixões serão como abas ou válvulas de escape e de sobrevivência para todos nós que ainda não aprendemos a voltar, perdão, a votar. Somos tão imbecis que confundimos a Urna de violação com a Urina de um mijacão.
    Aparecido Raimundo de Souza, de Belo Horizonte, nas Minas Gerais.

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