Desastre na rota Rio-Paris, em 2009, no oceano atlântico, matou 228 pessoas
Em junho de 2009, o voo 447, da Air France, que fazia a rota Rio de Janeiro a Paris, na França, caiu no oceano atlântico durante uma tempestade matando todas as 228 pessoas a bordo. Agora, 13 anos depois do acidente, a companhia aérea e a fabricante de aviões Airbus serão julgadas em um tribunal de Paris na próxima semana.
Dois anos depois do acidente,
com a localização das caixas pretas do A330, os investigadores franceses
descobriram que a aeronave teve uma perda temporária de dados por causa dos
sensores congelados, o que desorientou os pilotos, que acabaram empurrando o
jato para um estol aerodinâmico ou queda livre.
O processo foi pedido pelo Ministério Público que acusa a Air France de ter ignorado o “nível de gravidade dos múltiplos incidentes de perda de indicação de velocidade que se sucederam em quinze outros voos entre maio de 2008 e maio de 2009”.
As duas empresas foram acusadas em 2011 por homicídio culposo pela queda do avião, mas os juízes rejeitaram as acusações em 2019. Segundo a decisão, o acidente foi provocado por uma “combinação de elementos que nunca antes havia acontecido e que, portanto, também revelaram perigos nunca antes percebidos”.
A audiência de abertura, na segunda-feira
10, marcará a primeira vez que empresas francesas serão diretamente julgadas
por “homicídio involuntário” depois de um acidente aéreo. A previsão é que o
julgamento no tribunal de Paris se estenda até 8 de dezembro.
Título e Texto: Redação,
Revista Oeste, 7-10-2022, 9h35
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