terça-feira, 3 de outubro de 2023

Supermercado Esselunga, Itália, arrasa em comercial, e desperta o invejoso rancor de ‘progressistas’ e afins

Karina Michelin

Um comercial de televisão de um supermercado italiano, que não traz a linguagem única do politicamente correto, despertou a ira dos progressistas e da geração woke

Um comercial trazendo uma família tradicional foi o suficiente para enlouquecê-los. O anúncio do supermercado Esselunga está sendo muito discutido atualmente na Itália, pela primeira vez um filme que não mostra famílias felizes e casais perfeitos, mas a vida real, às vezes dolorosa, limitando-se muito delicadamente a colocar-se novamente no centro - as necessidades das crianças.

Mas os progressistas e os radicais chic viram isso como uma afronta. Uma afronta à sua ideia de progresso elevada a um dogma indiscutível, a um pensamento fluido-inclusivo que na verdade somente exclui. Como estamos vivendo um mundo distópico, e de cabeça para baixo, ser normal nos dias de hoje causa escândalo, repúdio e discurso de ódio.

Para eles é um escândalo, uma abominação, trazer num comercial de televisão um Pai e uma Mãe, um casal heterossexual, uma família natural. Eles são capazes de ver a homotransfobia até mesmo nos olhos de uma criança, onde seu único desejo é o de ver a mãe e o pai voltarem a ficar juntos.

Claro, o comercial aborda o tema da separação através do olhar das crianças. Mas não há condenação, há uma mensagem que diz respeito a todos, pais ou não, separados ou não. Estamos todos, uns mais outro menos, sobrecarregados pelas preocupações diárias da vida, imersos em nossos próprios problemas e na confusão de relacionamentos fracassados, porém, a mensagem do comercial é clara: vamos tentar prestar mais atenção aos sentimentos das crianças e protegê-los.

A separação é, em muitos casos, inevitável. Ninguém está dizendo que na presença de um relacionamento fracassado você deve fingir que nada aconteceu e seguir em frente pelos filhos. A separação e o divórcio continuarão sempre a ser preferíveis à coabitação conflituosa, que pode ser igualmente traumática para as crianças. Mas é preciso lembrar que antes de um “direito”, ainda é uma derrota para todos. E é necessário esse máximo empenho por parte dos adultos para que aqueles que certamente não têm culpa, os nossos filhos, sofram o menos possível.

A polêmica causada por este comercial, é pelo fato que o nosso debate público está sendo supervisionado e manipulado com os “guardiões” da nova moralidade (imoral) - que estão sempre prontos a atacar e difamar, todos aqueles que buscam proteger o que temos de mais sacro:  as nossas crianças.

Texto: Karina Michelin, Twitter, 2-10-2023

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