sábado, 31 de dezembro de 2011

Até sítio, cara-pálida?


O Mascate

O ex-presidente, o Enfermo Tio Chico Defuntus Sebentus, vai passar as festas de final de ano no sítio de sua propriedade em Atibaia.

Até aí nada demais, mas o que me incomoda de verdade é lembrar que até 2002 o Sebentão morava em São Bernardo, em um imóvel "emprestado" do empresário Roberto Teixeira. Que depois da posse do "apadrinhado" teve uma "certa" participação na estranha e imoral venda da Varig. E se não me engano durante essa época teve suas contas pessoais pagas por Paulo Okamoto que depois acabou sendo "agraciado" com uma boquinha como presidente do Sebrae.
Ou seja, o Sebento até assumir o poder não tinha nem onde morar, já que morava de favor. Após a posse morou no Palácio da Alvorada, e depois que saíu do governo vemos que além de apartamentos no Guarujá, em São Bernardo, tem um sítio em Atibaia. E sabe-se-lá o que mais.
Sem contar que durante o bota-fora da presidência arrastou 11 caminhões de badulaques, quinquilharias e alguns objetos de arte amealhados durante os 8 anos em que esteve à frente do DESgoverno. Fora as três aposentadorias que recebe, sendo uma delas livre de IR.
O filho se torna mega empresário em uma meteórica carreira que parte de monitor de zoológico para sócio de várias empresas, entre elas uma que recebeu 5 milhetas em investimentos públicos para seu fomento.
A premera muda que comeu feijão segurando o prato nas mãos por décadas, se tornou uma "japonesa" de tantas plásticas e botox que usou para melorá o shape, e não esqueçamos o volume em dinheiro que ela torrou nos cartões corporativos, nunca trabalhou um dia sequer pelo país e hoje leva vida de madame. Claro que de pés sujos, mas uma madame.
 Ainda consegue cidadania italiana para ela e toda a ninhada em uma visível demonstração de ignorância e afrontando a população do país, pois uma primeira-dama que em vez de pensar num Brasil melhor, prefere uma cidadania estrangeira para assegurar o futuro da ninhada. É de phoder!

O Brasil inteiro pelo fim das crueldades contra os animais



Consulte na página da organização o local da manifestação na sua cidade.

[Varig/Aerus] Um ano que começa, Outro que não termina e a (Des) Ordem Natural das Coisas

"Porque a vida passou antes que pudéssemos viver."
Vitor Hugo

José Carlos Bolognese
Para nós, aposentados e ex-trabalhadores da Varig, não há muito sentido no calendário que determina a virada de ano entre 31 de dezembro e primeiro de janeiro. Qual a razão? Como se alguém apertasse “pause” no controle remoto, nós fomos congelados em 2006, o ano que para nós nunca terminou. E esses tantos, contra as mais justas razões, persistem apertando a tecla que nos mantêm presos a este ano sinistro. Nesses quase seis anos de tempo vivido e desfrutado pelas pessoas normais – as que podem tocar suas vidas com a renda a que têm direito – o ano de 2006 (e os seguintes) entre nós só terminou para quem morreu.
Rio de Janeiro, 31 de março de 2010
O Calendário que ordena a humanidade pertence à “Ordem Natural das Coisas”. Mas em nosso país esta ordem está sujeita aos interesses pessoais, circunscritos à geografia do poder.
Congelados em 2006, vimos no calendário dos mortais comuns todas as classes de poder estatal aumentarem (todos os anos) os seus megas salários, deixando as migalhas que caem da mesa para o resto. Liberando “bolsas” e um crédito tipo corda-no-pescoço-logo-ali-adiante, lograram ficar mais quatro anos no poder de onde não pensam em sair. Esse falso pão com o circo Copa/Olimpíadas e eventos mil, dispensa a coreografia de choro de enterro na Coréia do Norte para amestrar a galera. É a Ordem Natural... deles.
Enquanto isso, a nossa estranha bolha do tempo não nos deixando viver como seres normais, sem nos aliviar do custo, acelera um desgaste físico, emocional e espiritual, evidenciando a impotência de um mínimo de controle sobre a nossa própria vida. Poderíamos – era nosso direito, pois pagamos por ele – ter vivido esse tempo congelado desde 2006 com dignidade, sem os atropelos e as aflições que nos impuseram. Hoje é impossível aceitar que essa imposição seja fruto de algo que já é muito grave da parte de agentes públicos – a incompetência. E não é mesmo. É pura maldade e mau-caratismo deliberado.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Nunca desista dos seus sonhos!



Recebido de Rô Figueiredo

Pagar a dívida

Paulo Malo
 
Ultimamente em Portugal há quem sugira que não devemos pagar a dívida. Não pagar, além de ser errado do ponto de vista financeiro, é, do ponto de vista das relações humanas, uma vigarice, logo não é aceitável para quem é honrado e honesto. Também sugerir usar este argumento para tentar chantagear quem nos emprestou, não só mostra falta de maturidade e experiência negocial, como é desonesto. Não pagar é o mesmo que legitimar quem rouba para melhorar o seu nível de vida, o que não pode ser aceite por uma sociedade civilizada e democrática. As sociedades civilizadas e democráticas têm como um dos pilares fundamentais da sua estabilidade social os seus valores morais.
É curioso que estas sugestões venham essencialmente de políticos. Isto mostra o grau de decadência moral ou desespero a que alguns chegaram, talvez sem se aperceberem disso. Não pagar nunca pode ser a solução, a não ser em caso de falência.
Os nossos credores não estão interessados na nossa falência. Preferem negociar de maneira a garantir que vão receber o que emprestaram. Devemos também negociar com humildade porque somos nós que estamos em falta e a eles pedimos o “favor” de nos ajudarem.
A arrogância, o ego e o orgulho despropositado ou mesmo patológico destas pessoas não tem lugar a este nível de negociações nem no mundo civilizado e democrático a que felizmente pertencemos.
Título e Texto: Paulo Malo, Presidente da Malo Clinic Health & Wellness, i, 30-12-2011

Relacionados:
Leia que é muito engraçado: "PS acusa Governo de fazer nomeações..."
Outra do bobo da corte do PS. Já sabem quem é, né?...
António Barreto “O PS está em mau estado político,..."
É a União Orçamental, estúpidos

Top 10 Crazy Facts About Kim Jong Il

Mike S.
North Korea’s pint-sized dictator is a master of propaganda and social manipulation, but he also apparently suffers from insecurity, delusion, and severe OCD. Here are 10 “facts” about Kim Jong Il, as reported by the media. The word “facts” is in quotes because the first 5 on the list are examples of propaganda that Kim Jong Il uses to brainwash his citizens into maintaining his almost god-like image. The last 5 are actual facts.

10 - Supernatural

The “Fact”: He had a supernatural birth
According to North Korean historical literature, Kim Jong Il was born in a log cabin inside a secret base on Korea’s most sacred mountain, Mt. Paekdu. At the moment of his birth, a bright star lit up the sky, the seasons spontaneously changed from winter to spring, and rainbows appeared. This contradicts way less interesting Western accounts of his birth, which state the dictator was born in a guerilla camp in Russia, while his father was on the run from the Japanese.

9- Fashion Forward

The “Fact”: He is a fashion trendsetter
According to North Korea’s newspaper Rodong Sinmun, Kim Jong Il’s iconic style has become a global phenomenon. The inspired look of his zipped up khaki tunics with matching pants has been spreading across the world, an obvious testament to his outstanding image and influence. The paper didn’t mention the popularity of the 4 inch platform shoes Kim wears, but his oversized shades definitely seem to be a big hit with the women of Hollywood.

20 anos do Colapso do Comunismo Soviético

A História da União Soviética nazista

Há exatos 20 anos, no dia 26/12/1991, esfacelava-se o regime mais tirânico e homicida da história: o regime comunista soviético.  Após tímidas medidas de abertura, iniciadas por Mikhail Gorbachev, o sistema não mais suportou todas as suas contradições internas e, impulsionado por uma enorme insatisfação impopular, pelo caos, pela fome e pelo total empobrecimento do seu povo, o inevitável resultado final foi o colapso seguido pela deintegração. (Veja toda a sequência em detalhes aqui). 
Essa desintegração do comunismo soviético não apenas representou um passo incalculável rumo à liberdade, pois libertou da opressão e da tirania milhões de pessoas, como também teve uma importância fundamental no campo da teoria econômica: o colapso da URSS demonstrou de maneira cabal a validade da teoria de Mises, explicitada ainda em 1920, a respeito da impossibilidade do socialismo.
Porém, quem não conhece a história está condenado a repeti-la, já diz o sábio ditado.  Infelizmente, apenas teorias não são suficientes para convencer as pessoas sobre o quão perverso e diabólico é o comunismo, e o quão imoral é defendê-lo; muitas vezes são necessários relatos e imagens para ilustrar o quão abominável e execrável é esse regime.
Especialmente agora que estamos vivendo em uma época em que intelectuais, professores universitários e até mesmo a mídia estão acalentando com profunda intensidade ideias abertamente socialistas, nunca é demais ressuscitar e relembrar todos as "façanhas" do marxismo na URSS, pois elas ilustram vivamente tudo o que inevitavelmente acontece a uma sociedade quando o socialismo é imposto.  Como explicou George Reisman:

Antissemitismo socialista


Não existem distinções entre os autoritarismos, não importa a sua forma.
Beatriz W. de Rittigstein
Circula na mídia um mito, credo comum aos ativistas de esquerda, que acreditam no domínio do estado sobre a política e sobre a economia, e que se resume numa frase desconexa da realidade: “no socialismo não pode haver antissemitismo”.
Na verdade, essa ficção referida ao socialismo político, ou seja, ao totalitarismo, seja ele de que natureza for e revestido de qualquer rótulo, não se sustém diante de uma revisão histórica que não necessita ser muito rigorosa. Basta recordar, como exemplo, os numerosos episódios ocorridos na extinta União Soviética, caracterizados por um dos mais cruentos antissemitismos jamais vistos, posto em prática pelo estado soviético, que usava essa cruel discriminação contra os judeus conforme a sua conveniência política e geopolítica circunstancial.
Antissemitismo
O regime socialista soviético instaurou métodos de perseguição, maus tratos, e proibições à sua população judia e, destarte, aliou-se a países igualmente socialistas inimigos de Israel com o fim de promover, em âmbito internacional, uma imagem diabólica do Estado Judeu, apoiando resoluções, na ONU, que mostravam a dubiedade e a discriminação odiosa com que mediam uns em relação ao país a que procuravam deslegitimar.
Além do mais, enviou armas aos países árabes que pretendiam (e ainda pretendem) a destruição de Israel, inclusive com o envio de soldados soviéticos para participar dos conflitos, especialmente no manejo de mísseis e tanques de guerra.
Recentemente, com a derrubada do regime soviético e a chegada do regime democrático às ex-nações escravizadas por Moscou, os judeus dessas nações puderam organizar suas comunidades com certe autonomia e tranquilidade, graças a uma liberdade religiosa que de há muito não desfrutavam, mais de acordo com a pluralidade de cultos que se estabeleceu. Não obstante, no plano internacional, a Rússia continua provendo armamentos e tecnologia bélica aos países que constituem ameaças explícitas para os judeus, para seus próprios povos e para o mundo, principalmente ocidental, entre os quase se destacam a Síria e o Irã.

O poder da nostalgia recriada


Isabel Stilwell
O próximo ano pode ser o melhor da sua vida. Não se irrite, porque não é demagogia, nem frase feita tirada de um qualquer compêndio. É mesmo assim, pela simples razão de que o que define a felicidade não depende nem de crises económicas, nem tão pouco, e por muito estranho que pareça, de se viver em guerra ou em paz, com saúde ou doente.
Todos nós podemos fazer o teste: basta deixarmos os pensamentos viajar para o passado, ordenando-lhes que parem naqueles momentos que ficaram registados na nossa memória como grandes momentos, para constatar que estão ligados ao amor, à paixão, a conquistas pessoais importantes, ao nascimento de filhos ou netos, e pouco ou nada à carreira ou à conta bancária.
A psicóloga Clay Routhedge, fez um exercício semelhante, ao coordenar uma série de estudos destinados a perceber a importância da Nostalgia para a saúde mental, concluindo que as pessoas mais realizadas, satisfeitas e optimistas são aquelas que não só têm um passado rico de experiências positivas, como relembram com prazer (e frequência) esses momentos. Esse banco de memórias não é uma fonte de lamúrias, do estilo “ai, antigamente é que era”, mas uma fonte de energia, de quem se orgulha de poder dizer que a sua vida tem sido uma vida cheia, e que assim há-de continuar.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Poder Judiciário



Peter Rosenfeld
Em meu artigo da semana passada abordei um tema que está sacudindo o Poder Judiciário de nosso País.
Por tabela, está sacudindo o Executivo e o Legislativo; em resumo, está sacudindo todo o Brasil, pelo menos aqueles cidadãos que se importam com qualquer assunto que mexa com seus direitos e deveres (que são os de todos os cidadãos).
É preciso que se diga e repita à exaustão que nenhum, repito, nenhum cidadão brasileiro está acima das leis do País.
Não importa se for o(a) Presidente da República, ou o Presidente do Congresso ou o do Supremo Tribunal Federal. Todos estão sujeitos às leis e regulamentos da República.
E o imbróglio monumental que está sacudindo o País se formou justamente no âmbito da Justiça Federal, pelo fato de alguns juízes se julgarem com maiores direitos do que outros cidadãos.
Vale mencionar o fato de que muitos crêem que têm mais direitos do que outros tão cidadãos como eles! Daí vem a muito antiga expressão do “você sabe com quem está falando”?
Eu sempre sei com quem estou falando! Meu interlocutor(a) é sempre uma pessoa igual a mim, com os exatos mesmos direitos e deveres que os meus; se eu não estiver infringindo as leis e regulamentos do País, posso fazer o que bem entender.
O odioso no Brasil é, entre outros, exatamente a noção de poder de que muitos estão imbuídos. Qualquer um que estiver, no momento, investido de alguma autoridade (por exemplo, o lanterninha do cinema...) se julga poderoso e no direito de ordenar o que o outro pode fazer ou não!
O mesmo acontece com qualquer vereador em qualquer cidade; com os deputados estaduais e federais, e por aí vai.
No caso do Poder Judiciário, então, essa noção vai mais longe!
Um juiz (federal ou estadual) em um restaurante ou cinema tem exatamente os mesmos direitos e deveres que qualquer outro cliente do estabelecimento; o mesmo ocorre com as eventuais infrações de trânsito.
Infelizmente, os juízes se julgam intocáveis e com direitos divinos.
Tivemos, há não muito, o caso de um Juiz, Ministro de um dos Tribunais Superiores, que se julgou com direitos especiais em uma fila de banco. E esse mau gaúcho passou à frente de outro cliente invocando o fato de ser Ministro do Tribunal... (o prejudicado casualmente era funcionário do mesmo tribunal e o juiz invocou o famoso “você sabe com quem está falando?”).
E lá isso é permitido. Claro que não. Demonstra educação, o mínimo que se poderia esperar de um “magistrado”? Igualmente não! Demonstra o exato oposto...
Por tudo isso, é revoltante o que está acontecendo contra a atual Corregedora do Conselho Federal de Justiça, Ministra Eliana Calmon.

APRUS - 25 ANOS (JUBILEU DE PRATA)


Caros amigos do site "O cão que fuma":
No próximo dia 06 de janeiro de 2012, a APRUS completará 25 anos de existência (Jubileu de Prata). Apesar de não estarmos em situação de promover festas da maneira que a data deveria merecer, mas para não passar em branco, os Conselheiros, Diretores e Funcionários, convidam a todos a participar da Celebração Eucarística (Missa) de Ação de Graças, onde também rezaremos em intenção da alma dos nossos colegas já falecidos. Será na sexta-feira, dia 06 de janeiro às 11 horas, na Capela de Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, anexa ao Colégio Zaccaria, situada à Rua do Catete 113, Catete, RJ. A Celebração será presidida pelo Frei Inácio Fábregas.
Após a celebração, aqueles que quiserem e puderem, nos reuniremos no restaurante bem em frente à Igreja (Estação República), num almoço de adesão, onde o serviço é cobrado a quilo, para juntos, dentro das nossas reais possibilidades, comemorarmos a data.
Antecipadamente agradecemos a todos que comparecerem a este ato de fé cristã e, por favor, divulguem aos seus contatos.
APRUS (Associação dos Participantes e Beneficiários do AERUS)
P.S. Como referência, a Capela fica próxima à Estação do Metrô CATETE e os que forem em condução própria, para melhor segurança, poderão estacionar no estacionamento pago do Palácio do Catete, entrada junto a Estação do Metrô. 

[Portugal] Exemplo de envenamento

Hoje, recebi ou vi, não lembro, o link desta matéria com um comentário que me induziu a julgar, como queria o remetente, que teria sido este governo que contratou 14 mil funcionários! E até fui ao link. Gente, fiquei com isso na cabeça, todo o dia.... mas, como não tinha LIDO com atenção, quando voltei à notícia e a LI, ah! entendi. (!?) 
Leia, caríssimo leitor, quantos funcionários este Governo que assumiu em 22 de junho de 2011, contratou:

Ministérios contrataram 14 mil novas pessoas
Na Administração Central estão proibidas há mais de um ano, mas no primeiro semestre foram assinados mais de 14 mil novos contratos.
Apesar das admissões na Administração Central do Estado estarem proibidas há mais de um ano, os ministérios continuam a contratar. Segundo os resultados de um inquérito adicional para apurar, em concreto, as entradas e saídas da Administração Pública, no primeiro semestre, foram assinados 14.762 novos contratos, mais de metade no Ministério da Educação.
O questionário foi lançado em Setembro, por ordem do secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, com o objectivo de clarificar "as causas de variação do número de trabalhadores na Administração Central, em particular das novas entradas de trabalhadores e saídas definitivas", explica o Ministério das Finanças ao Diário Económico. O questionário, dirigido a todas as entidades da Administração Central, foi lançado "com vista à concretização dos objectivos definidos pelo Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal", adianta a fonte.
Recorde-se que na primeira versão do memorando assinado com a ‘troika' ficou estipulada uma meta de redução de pessoal no Estado de 1% ao ano até 2013. Porém, no Documento do Estratégia Orçamental, o Governo viu-se obrigado a duplicar a meta para os 2% ao ano, reconhecendo que a redução de trabalhadores no primeiro semestre de 2011 estava aquém das expectativas (inferior a 1%). 

Percebeu?

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Há males que vêm por bem

Pedro Braz Teixeira
Se Sócrates não tivesse feito as asneiras que fez, não teríamos hoje a troika a obrigar-nos a fazer reformas adiadas há décadas, como a do arrendamento


Figueira da Foz, 2011. Foto: DR
Se Sócrates não tivesse feito explodir a dívida pública como fez (parece que “estudou” algures que a isso se chamaria “gerir” a dívida), o seu governo não teria sido forçado a pedir ajuda externa e não teria assinado o compromisso com a troika.
Este compromisso vai-nos obrigar a fazer reformas estruturais, que há décadas estão adiadas, como é o caso da lei do arrendamento, que o actual governo se prepara para alterar.
A actual legislação contém um imposto injusto e um subsídio injusto e era importante que ambos fossem corrigidos. Imaginemos o exemplo de uma habitação cuja renda de mercado seria de 500€, mas cujo inquilino paga actualmente 50€. Esta diferença de 450€ (90% do valor de mercado) é um imposto extra que o senhorio paga e um subsídio extra que o inquilino recebe. São ambos injustos, porque não dependem do rendimento de nenhum deles.
Um senhorio pobre, com uma única casa com uma renda antiga, paga este imposto extra à taxa confiscatória de 90%, muitíssimo mais que qualquer milionário paga de imposto, o que é profundamente injusto. O Estado deveria reconhecer esta situação e passar a considerar de forma diferente os rendimentos prediais com base em rendas antigas e os que decorrem de rendas de mercado. Os rendimentos de rendas antigas deveriam passar a estar isentos de qualquer imposto, enquanto as rendas de mercado deveriam manter a actual tributação.
Há a ideia de passar todos os rendimentos das rendas a uma tributação equivalente à verificada das outras aplicações de capitais. Esta ideia tem dois inconvenientes: não distingue rendimentos antigos e actualizados e não respeita a regra de que quanto mais móvel o activo menor deve ser o imposto.
Os rendimentos de capital pagam, em geral, taxas de imposto muito baixas porque há o risco de fuga de capitais. O mesmo não se passa nos imóveis, pelo que não faz sentido baixar a taxa de imposto neste caso.
O subsídio de 450€ que o inquilino do exemplo recebe é injusto porque também não depende do rendimento dele. Um professor catedrático pode pagar 50€ por uma boa casa no centro de Lisboa e um casal que ganhe o salário mínimo terá de pagar muito mais por uma casa muito mais pequena e mais longe do centro.

[Desarmamento] Carta aberta à Globo


Jorge Cunha
Prezados Senhores:
Muito me indignei com a reportagem “tendenciosa” exibida agora pela manhã no "Bom dia Brasil" da Rede Globo sobre o assassinato de um sargento do exército por um PM em São Paulo e seguida “propositalmente” pela reportagem sobre o “desarmamento dos Civis Honestos do País” em uma demonstração de tentativa de “manipulação” da opinião pública sobre armas de fogo.
Para começar essa morte foi protagonizada por dois agentes que tem “porte” de armas e são militares. O PM totalmente despreparado “perseguiu” de motocicleta o sargento até para-lo e iniciar o tiroteio. Não foi um Cidadão Honesto que “só pode ter arma em sua residência” com registro na Policia Federal. Ele (o cidadão) não tem autorização para portá-la. E o calibre permitido pela lei 10.826 de 2003 é até o 38 para revólveres e 380 ACP para pistolas, ou seja, calibres subsônicos e de baixo poder de parada (stopping power), ao contrario do que acontece com as armas dos policias, normalmente em calibres 40SW ou 9mm, portanto não aplicando-se a cidadão Honesto que “jamais” poderia comprar legalmente uma arma desta e “impossível” de ser registrada, inclusive se tentar registrar uma arma de calibre “proibido” será preso imediatamente.
Ao falar em desarmamento os repórteres e o especialista em segurança citou que no Rio de Janeiro, neste ano de 2011, a “campanha do desarmamento” teve varias arma de “grossos calibres” ENTREGUE pela população, tais como “fuzis, escopetas e pistolas” que na verdade foram “deixadas” para trás pelo TRÁFICO nas FAVELAS ocupadas pelas forças de segurança. JAMAIS um traficante vai entregar uma arma que vale mais de 20.000,00 reais e é seu instrumento de intimidação (tanto a sociedade quanto a rivais) as autoridades por 300 reais.

Amor sem fim...



Aguarde o lançamento!...

Passamos o PIB da Inglaterra. E daí? Eles continuam britânicos. E nós?

Marcello Talano

Tenho um primo com o qual discuto muito no facebook. Rico de segunda geração – O pai foi um grande batalhador, empresário visionário e competente -, ele teve pelo menos o grande mérito de não dilapidar o patrimônio herdado. Ao contrário, penso eu, cuidou bem dele e multiplicou-o, se não exponencialmente, como o pai, pelo menos em bases aritméticas, o que é salutar em um país onde a máxima "Pai rico, filho nobre e neto pobre" ainda é regra. Só não vale para políticos.

Rico de berço, fazendeiro, sem maiores preocupações na vida – como filhos, patrão, orçamento curto graças a um salário invariavelmente menor do que o mês, como a grande maioria dos trabalhadores assalariados do país – ele pode dedicar-se à atividade preferida de quem não tem esse tipo de problemas "mundanos" e não ombreia com a grande massa de trabalhadores do país no dia-a-dia: Ser comunista, achar que sabe do que o povo realmente precisa, louvar Lula e o Petismo, abominar tudo o que venha da imprensa e jornalistas livres e autônomos (pautando-se pelos jornalistas e veículos a soldo do governo), exorcizar como demônios FHC, Serra, o PSDB, os militares e qualquer um que não ore 3 vezes ao dia voltado para Cuba e Venezuela como grande exemplos de países perfeitos com população feliz e desenvolvida, que deveriam servir de exemplo ao Brasil ou quem quer que ouse insinuar que no governo do PT houve ou há corrupção, desmandos, prevaricação, conchavos e todas aquelas "velhas práticas" que o PT tanto combatia quando era oposição.

Embora ache lamentável e um grande desperdício de tempo essas discussões, posto que o cérebro desse pessoal parece ter sido submetido a uma lavagem de eficiência "Pavloviana" – como cães treinados, basta ouvirem as palavras FHC, SERRA, VEJA ou FOLHA para começarem a babar e rosnar— acabo invariavelmente rebatendo com argumentos os artigos que ele reverbera em seu perfil, oriundos em grande parte de sites "democráticos, livres e esclarecidos", como o "portal vermelho" e outros do gênero, a meu ver lixo da pior espécie e que só existe porque existe um estado democrático criado ANTES DO PT (e seu sonho de controlar a mídia) SER GOVERNO e que permite esse tipo de manifestações.

Para ele, "O CHEFE" de Ivo Patarra onde se denuncia a corrupção e desmandos de Lula não merece credibilidade porque é escrito por um desafeto de Lula, mas "privataria tucana" merece todo o crédito do mundo porque foi escrito por... um desafeto de Serra!

Para ele, a tese sustentada no caso das denúncias contra Orlando Silva é que o PM delator não mereceria credibilidade porque seria um indiciado pela PF em um crime, porém o jornalista Amaury Jr merece toda a credibilidade do mundo porque.... É indiciado pela PF em 4 crimes!

Aí, quando aponto essas idiossincrasias e paradoxismos, o que de mais "ameno" escuto é que sou fascista, amigo de torturadores, emissário do PIG, lacaio da VEJA, enfim, todos os epítetos com que os atuais cães pavlovianos brindam quem ousa discordar de suas crenças e de seu mundo, onde Cuba, Irã, e Venezuela são democracias, Fidel Castro e Hugo Chaves defensores dos direitos humanos e Ahmadinejad uma espécie de Kennedy misturado com Martin Luther King do Oriente Médio em sua luta incessante por democracia e liberdade para o seu povo.

O mensalão, a mentira ideológica e a vergonha do Exército



Jarbas Passarinho
O mensalão chega ao limite dos prazos judiciais para a sua apuração às vésperas de consumar a absolvição coletiva dos denunciados, por efeito da prescrição voluntária. Os quatro anos decorridos, entre hoje e a denúncia da “organização criminosa”, assim denominada pelo honrado procurador-geral da República, Antônio Souza, ao Supremo Tribunal Federal, em agosto de 2007, foram fruto de manobras protelatórias dos advogados e da tardança tradicional da Justiça. Já causaram a prescrição do crime de formação de quadrilha que pesa sobre José Dirceu, “chefe da quadrilha dos 40”, assim qualificado na denúncia. Daí a preocupação com a possível prescrição total em 2012, ano final para o voto do relator, Joaquim Barbosa.
O processo avança a passo de cágado, agora sob a ameaça da declaração pública, intempestiva do voto anunciado pelo ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo, a quem cabe falar imediatamente e obrigatoriamente após receber o relatório, para opinar. Dizendo-se compelido a ler e opinar sobre mais de 2 mil páginas do processo, de que já recebera cópia e acaba de receber o original das mãos do ministro Barbosa, alega só poder fazê-lo em 2013.
Nessa data, estaremos há um ano de cumpridos todos os prazos para o voto final do ministro Joaquim Barbosa. Então dois ministros de conhecida inclinação para votar contra os mensaleiros terão deixado o STF por terem mais de 70 anos, obrigando-os à aposentadoria compulsória. Informa a revista Veja — edição de 21 de dezembro de 2011 — que “o voto anunciado do ministro Lewandowski criou um enorme mal-estar entre os colegas do Supremo Tribunal Federal”, pois tornaria o processo totalmente perempto.
Certamente não esperava que o relator, mediante grande esforço físico e mental, iria remeter-lhe o processo pronto para a revisão, como já o fez. Antecipou sua disposição de, recebido de volta o relatório com o parecer do revisor, estará pronto para apresentar seu voto final habilitando o STF a iniciar o julgamento em abril. No relatório, antecipa voto, condenando desde logo José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, líderes do PT e Marcos Valério, organizadores “do mecanismo que possibilitou ao governo de Lula desviar milhões de reais dos cofres públicos para financiar campanhas políticas e subornar deputados”.

Retrato fiel do Brasil


Luciano de Moura
Com todo o respeito ao sr. deputado Tiririca, que, até acredito, seja uma pessoa do bem, o deboche neste país, virou piada de português. Pior que isto! Em Portugal, o povo não comete certas papagaiadas, que somente podem ser vistas, aqui, na república das bananas. Fui a Portugal muiiiiiitas vezes. Desde o pernoite na "Residencia Horizonte." (Atenção amigos da aviação, quem lembra?) O povo é ordeiro, educado, civilizado, culto e trabalhador. Já aí, os "espertissimos brazucas," perdem feio!
O que o Brasil tem para apresentar ao mundo civilizado? (Por favor "patriotas," não me perguntem o que eu considero, "mundo civilizado"). Mas, é exatamente o contrário, de tudo que vimos por estas bandas.
O Rio de Janeiro, que teimosamente, continuam a cantar em versos e prosas, tornou-se um dos lugares mais perigosos deste planeta. Você não pode sair com um tênis um pouco mais bonitinho, que lhe tomam. Na marra! Conheci gente, que correndo ao redor da Lagoa Rodrigo de Freitas, voltou para casa, de cuecas.
Ontem, segunda feira, vendo o programa CQC, da Rede Bandeirantes, fiquei chocado, quando um repórter perguntou ao senador Renan Calheiros: "O senhor acredita, que ser membro da Comissão de Constituição e Justiça, seria o mesmo que entregar o Ministério Anti Drogas, ao Fernandinho Beira Mar?" A cara que o alagoano fez, dava a nítida impressão, que um fulminante ataque cardíaco, estava a caminho. Mas, aconteceu algo pior. Bravamente, e com todo o ódio que alguém consegue carregar, ele, o Capo da ex tropa de choque Collorida, disparou: "Exijo mais respeito! Você está faltando com o respeito!"
E ainda almejam, assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, realizar Olimpíadas, Copa do Mundo e outros penduricalhos, que em nada ajudaria a mudar a face enegrecida que portamos.
E viva o Tiririca! Ele, muito merecidamente, é membro titular, da Comissão de Educação e Cultura.
E aqui entre nós, com seus "Maribondos de Fogo," o José Sarney, veste fardão e é imortal.
Só isto, já mataria os portugueses, de rir.
Título e Texto: Luciano de Moura, 27-12-2011

Pensão Residência "Horizonte", setembro 2010, foto: JP

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Taxa de natalidade aumentou...



UM CÃO MANSO COM UM DONO FEROZ: Diz o DN que "A taxa de natalidade aumentou em Portugal em 2010, registando-se mais 1931 nascimentos em relação a 2009". O grande responsável por este aumento foi o meu dono! É que os portugueses estavam tão fartos de o ver que sempre que ele aparecia na tv (e aparecia muito!) desligavam a televisão, o que lhes dava mais tempo para fazer outras coisas!!
O Cão de Sócrates, 27-12-2011

Entrar o ano com a casa bem arrumada



António Ribeiro Ferreira
É Natal e ano novo. Muita gente costuma aproveitar estes dias para carregar baterias e fugir ao quotidiano, mas este final de 2011 não se compara com nada do que se passou em Portugal neste gloriosos tempos democráticos. A agenda da troika é dura, violenta em muitas áreas e exige reformas a sério, que nenhum governo teve coragem de pôr em prática até agora. Provavelmente muita gente com responsabilidades políticas sabia que, mais cedo ou mais tarde, o bem-bom  ia acabar e que era preciso mexer a sério em muitas questões herdadas da loucura do período revolucionário e da fraqueza de muitos executivos. Acontece que os políticos vivem para ganhar eleições e a ditadura dos votos impõe-se sempre na hora de se tomarem decisões difíceis, dolorosas e naturalmente impopulares. Graças a Deus que agora não há eleições no horizonte e o governo do PSD/CDS está rigorosamente vigiado pelos elementos do FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, que não o deixam pôr o pé em ramo verde. E sempre que algo corre mal, como baixar a taxa social única, lá vem um novo pacote de medidas adicionais para compensar os pontos não cumpridos. É verdade que as avaliações têm sido positivas e Portugal tem recebido a tempo e horas as tranches da ajuda financeira internacional. Mas também é verdade que os elementos da troika, os tais que alguns consideram de quinta e sexta linha dos organismos que tutelam Portugal, não deixam de fazer reparos, lançar avisos e alertas para situações que podem descarrilar e pôr em perigo os objectivos estratégicos do Memorando.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Porto de Lisboa atinge novo recorde de escalas. (Ó teimosia! Não afundam!?)

Foto: JP, 07-05-2011
Lisboa atinge novo recorde de escalas e passageiros de  cruzeiros

Este é um ano de recordes para o porto de Lisboa que espera chegar aos 500 mil passageiros de cruzeiros. É um crescimento de 11 por cento em relação ao ano passado. Por enquanto, não há sinais de crise e o Turismo de Lisboa prevê que o impacto económico da vinda destes turistas atinja os 30 milhões de euros.

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Saudades de Deus



Luiz Felipe Pondé
Tem coisa mais monótona do que discutir sobre a existência ou não de Deus? Ninguém crê em Deus "por razões lógicas". Isso é papo furado. Ninguém "decide" ter fé.
Tentar provar que Deus existe porque ele seria "uma necessidade da razão" me parece um engodo.
Primeiro porque a razão é risível em suas necessidades, como diria o cético Michel de Montaigne (século 16). A pergunta pela origem de tudo que existe (como numa espécie de aristotelismo aguado) não prova nada. Temos inúmeras necessidades que não são autoevidentes -por exemplo, que o bem deva vencer ao final das coisas.
Muitas vezes o mal vence e pronto. Quase sempre. Por outro lado, é interessante se pensar de onde veio a matéria que explodiu um dia e o lugar onde ela explodiu.
Mas isso nada prova acerca do Deus ocidental. O princípio pode ser uma mecânica estúpida.
Aliás, o chamado "argument from evil" (argumento a partir do mal) do ateísmo é famoso. Autores grandes como Dostoiévski e Kafka, entre outros, já o frequentaram de forma brilhante.
O argumento basicamente é o seguinte: se Deus é bom, por que o mundo é mau? Alguns já chegaram a supor que Deus seria mesmo mau, como o próprio Kafka.

Dedicado ao Frei da Ordem dos Descalços, José Seguro

O vídeo abaixo é dedicado ao Frei da Ordem dos Descalços, António José Seguro que, dia sim, dia não, às vezes duas vezes por dia, vem proclamando as verdades que tanta falta fazem a Portugal nesta época difícil. Até junho de 2011, Frei Seguro, andava por Calcutá cuidando dos desvalidos daquela grandiosa cidade asiática que, portanto, graças ao sacerdócio desse Frei é hoje uma cidade diferente, sem desvalidos, claro! Como ele não tinha mais o que fazer em Calcutá veio para Portugal salvar-nos da hecatombe que este Governo, só este Governo, está a causar a Portugal! Emocionante!


L'Iranienne Sakineh, condamnée à la lapidation, pourrait être pendue

La peine de mort par lapidation prononcée contre l'Iranienne Sakineh Mohammadi Ashtiani, condamnée pour adultère, pourrait être transformée en pendaison, rapporte dimanche 25 décembre l'agence de presse Isna.

Sakineh Mohammadi Ashtiani a été condamnée à la lapidation en 2006 pour adultère et à dix ans de prison pour complicité dans le meurtre de son mari. Sa condamnation à mort a été suspendue l'année dernière après la vague d'indignation soulevée par son cas dans le monde entier.
"Nous ne sommes pas pressés. (...) Nos spécialistes de la loi islamique sont en train d'examiner la condamnation d'Ashtiani pour voir si on peut transformer la peine de lapidation en pendaison", a déclaré Malek Ajdar Sharifi, chef de la justice de la province de l'Azerbaïdjan oriental, où Sakineh Mohammadi Ashtiani purge actuellement sa peine.
En vertu de la charia (loi islamique), en vigueur depuis la révolution de 1979, l'adultère est passible de la peine de mort par lapidation en Iran tandis que le meurtre, le vol et le viol sont passibles de pendaison. L'Union européenne avait qualifié l'année dernière de "barbare" la condamnation à mort par lapidation, le Vatican avait appelé à la clémence et le Brésil avait offert l'asile politique à Sakineh.
Le Monde, 26-12-2011

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Deitar a tralha borda fora


O tema do post abaixo não é a língua portuguesa. Daqui a pouco eu conto por que dei esse título à mensagem.
Sobre o assunto do post, vê-se que Portugal está se reciclando, em todas as áreas. A necessidade lhes bateu às portas. Certamente sairão dessa crise maiores e melhores. É um povo de valor, raça de navegadores, para quem o mar com fim será grego ou romano, e o mar sem fim, português...
Gostei demais desse 'deitar a tralha borda fora'... Será a concisão? A sonoridade? A capacidade pictórica de evocar uma imagem única com uma expressão verbal? O poder de unir palavras sem obedecer à sintaxe e mesmo assim o resultado sair límpido, preciso, exato? Que bela língua!

Deitar a tralha borda fora
A Portaria 196-A/2010, que define a carga horária, os objetivos e a organização da educação sexual nas escolas, merece o mesmo destino que o documento Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais.
documento das competências essenciais acaba de levar um merecido tiro com o Despacho 17169/2011. Falta agora fazer o mesmo com a Portaria 196-A/2010. A bem da simplificação do currículo e remoção da respetiva tralha.
De seguida, o MEC pode ainda acabar com a obrigatoriedade dos inúmeros planos e relatórios que os professores são obrigados a elaborar sem que de tais tarefas se veja qualquer benefício. Refiro-me aos planos curriculares de escolas, planos curriculares de turma, planos educativos individuais e planos de recuperação. Pelo caminho, podem também ser deitadas fora as reuniões intercalares cuja única "utilidade" é fazer sociologia barata sobre a vida dos alunos.
Texto: Blogue “ProfBlog”, 25-12-2011
Enviado por: Ari

Corrupção e feudalismo na República Popular


Castelo de Lichtenstein, construído originalmente no século XII e reconstruído no XIX.
Os castelos são um dos ícones da Idade Média no imaginário das pessoas.

Valfrido M. Chaves
Sabe-se que na Idade Média, onde o Feudo era a unidade econômica, social e política de uma região, o poder era conquistado e garantido a ferro e fogo. Alcançado o poder, os senhores feudais adquiriam a riqueza através do saque, taxas e impostos, riqueza essa representada por posses e pelo dito “vil metal”, o ouro. No contexto feudal surgiu o “Burgos”, a vila, a cidade, o “burguês”, daí se chegando a um universo econômico que chamamos de “Capitalista”, onde os meios de produção são propriedade particular, ou privada.
Ao contrário do mundo feudal, no mundo capitalista o poder é conquistado após o acesso à riqueza. Mas tudo é verdade até certo ponto, pois, em todo mundo, a riqueza de muitas famílias é construída “à sombra do poder estatal”, o que poderíamos ver como uma herança do feudalismo no sistema capitalista. Os comunistas brasileiros, há décadas passadas, teorizavam sobre “o feudalismo” no campo e que a economia urbana, portanto capitalista, faria da economia rural a sua “colônia” que alimentaria a economia das cidades.
Tais idéias se baseavam num dogma (e comunista só é menos dogmático que o Papa), o de que uma economia capitalista só funciona se tem uma colônia para sugar. Mas o campo brasileiro prosperou, não só negando o chiquérrimo besteirol marxista da época, como se transformou no carro chefe de uma economia sustentável voltada para mercados externo e interno.
Girando o mundo, num Brasil onde a economia privada mostra serviços e fôlego para muito futuro, partidos políticos impregnados daquela ideologia marxista fracassada como profetiza, promotora de justiça, prosperidade e liberdade, chega ao poder central da República. Tal meta foi atingida após uma pertinaz, massiva e eficiente campanha através da qual a maioria da população acreditou que pouco prestava na condução dos destinos da nação, sobretudo na economia.

Aula prática de globalização

Pedro Norton

Para facilitar chamemos-lhe Balram. A memória já não é o que era e, assim como assim, sempre serve de homenagem ao extraordinário Tigre Branco, de Aravind Adiga, vencedor do Man Booker Prize de 2008 que me viajava na mala. Para trás tinham já ficado Delhi, Jodhpur, Jaipur e Udaipur. Ainda faltavam Goa, Cochim, Kerala e todo o Tamil Nadu. E tanto que haveria para contar sobre os encantos perdidos do Tamil Nadu. Mas não há tempo nem espaço para mais divagações. Eu tinha chegado a Mumbai de manhã e o meu avião saía por volta da meia-noite. Tinha um longo e pastoso dia pela frente e nenhum hotel onde cair morto. "Todo vestido bonitinho e sem nenhum lugar para ir, todo vestido bonitinho e não tenho onde cair", diriam os Blitz. Adiante que divago outra vez e essa é outra história, esse é outro continente.

Convenhamos que não é todos os dias que se passa por Mumbai e eu não fazia qualquer tenção de passar 20 horas no aeroporto. A solução acabou por impor-se com toda a naturalidade. A solução acabou por ser Balram que contratei, entre dezenas de taxistas solícitos, para me guiar durante todo o dia. A cidade, sabem-no já, é gigantesca, caótica, fascinante de tão absurda. O trânsito, frenético. Há gralhas por todo o lado. Ou serão corvos? Ao fim de meia dúzia de horas, com as portas da Índia e os restos do tiroteio no Taj no bucho, Balram era já, para todos os efeitos, um amigo e um velho conhecido. Senhor de um sorriso afável, trato irrepreensível, 30 e poucos anos, casado, pai de uma criança de 6, vivia desde sempre em Mumbai, princípio e fim do seu universo. Não sei ao certo como é que a conversa foi ali parar. Devo ter-lhe perguntado pelo filho. Talvez tivesse já afogado em saudades do meu. Eram, afinal de contas, seis anos tão iguais e tão distantes. Deve ter-me respondido que não o via há seis meses. "Seis meses? Mas ele não vive consigo?". Viver, vivia. Mas durante a high season Balram não se dava ao luxo de atravessar a cidade para ir dormir a casa. Bem vê que eram duas ou três horas no trânsito. Bem vê que não podia perder uma corrida. Bem vê que o táxi fazia perfeitamente as vezes de lar. O sorriso, sempre o sorriso, não o deixava mentir. Seis meses. A guiar sem parar, passando de fugida pelas brasas, dormindo num ápice, entre um freguês e o próximo. Sem desfalecer. Sem queixumes. Seis meses.

domingo, 25 de dezembro de 2011

[Comercial da Coca-Cola] Acreditai, portugueses!

Ontem à noite assisti a este "comercial" da Coca-Cola. Adorei! Tem tudo a ver com o que penso e venho escrevendo neste blogue: Força, portugueses! Não deem bola para os maledicentes e "fadistas televisivos". Ignorai a fofocalhada e a tentativa de desqualificação! Em frente! Acreditai nos portugueses! Acreditai em Portugal! E ajudai-o a se reerguer!

Há razões para acreditar num mundo melhor


sábado, 24 de dezembro de 2011

Blogue sem moderação


Atenção, gente amiga!
O blogue entra em recesso a partir deste momento. Não teremos possibilidade de moderar os comentários. Voltaremos na segunda-feira. Agradecemos a compreensão (e a participação).
Tenham todos, de verdade, uma noite alegre, descontraída, feliz e retemperadora!
Abraços e beijos de amizade e carinho./-
O Editor