segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Começou a guerra de frames: Dilma já lança seus primeiros ataques contra Aécio. Hora de rebater com facilidade.

Luciano Ayan


É vital que você tenha plena noção de como rebater os ataques sujos do PT a partir de agora, especialmente se for atuar nas redes sociais. Nem bem o PT viu que iria para o segundo turno com Aécio Neves, ao invés de Marina, que já começaram as baixarias do lado deles.


Dilma afirmou que os brasileiros não querem mais “os fantasmas do passado” e que o PSDB “governou para um terço da população, abandonando os que mais precisam”. Segundo ela, os governos do PSDB, “viraram as costas para o povo” nos setores de educação e de previdência.

“O povo brasileiro não quer de volta aqueles que viraram as costas para o povo, que acabaram com as escolas técnicas, esvaziaram o crédito educativo e elitizaram as nossas universidades federais, sucateando-as. O povo brasileiro não quer de volta os que chamavam os aposentados – com o perdão da palavra – de vagabundos e agora têm fórmulas mágicas para a Previdência”, declarou.

Eis os frames a serem utilizados, que neutralizam este tipo de discurso:

· O brasileiro não quer mais um governo mentiroso que inventa fantasmas no passado para esconder os monstros do presente, que tem devastado o estado e massacrado a população.

· O PSDB governou para todo o povo brasileiro, não para a companheirada que mama nas estatais, como comprova o aparelhamento estatal inacreditável que tem sido noticiado pela mídia.

· Por aparelhar o estado, permitindo seu saqueamento, o governo petista abandonou os que mais precisam.

· Por decisões deliberadas como essa, o PT recusou-se a deixar o Brasil crescer no mesmo ritmo dos principais países emergentes, e é por isso que hoje em dia o governo precisa maquiar a realidade, divulgando um número de desemprego falso, que é metade do que realmente existe. O verdadeiro indicador é o do DIEESE, com mais de 10% de desemprego.

· O governo petista mente ao usar chantagem dizendo que só aceita escolas técnicas se forem federais. O projeto do PSDB valorizava a parceria com estados e municípios para que as necessidades do povo fossem realmente atendidas. Como sempre, o PSDB foca no povo, enquanto o PT no aparelhamento estatatal. (Reparem o jogo deles: “só queremos se for federal”).


· Dito isto, os resultados do IDEB mostram que a educação do governo petista é uma lástima. Não basta gastar mais, mas oferecer mais resultados, coisa que o PT não consegue.

· Um pouco sobre o Bolsa Família: o economista Arturo Porzecanski nos mostra que não dá para aceitar as mentiras do governo dizendo que o Brasil “só vai mal por que o mundo está mal”. Na verdade, o Brasil está em desempenho bem pior. Ele também diz que o sucesso do Bolsa Família só poderá ser avaliado “quando menos gente precisar dele”.

· É inacreditável, portanto, que o governo se orgulhe de aumentar o número de dependentes, o que significa que a ação deliberada do governo em prol de afugentar investidores e fazer os empregos sumirem infelizmente tem funcionado.

· Já passou da hora do PT parar de mentir para os beneficiários do Bolsa Família com terrorismo ideológico. Qualquer partido com uma proposta decente só pode manter o benefício (criado nos tempos de FHC, com o nome Bolsa Escola, junto a demais programas assistenciais), mas também garantir ao povo a chance de não precisar depender mais dele, a partir do surgimento de empregos. Por isso é preciso urgentemente tirar o PT do poder.

· Por fim, preciso falar dos aposentados: o PT também mostra cara de pau e cretinice ao mentir dizendo que o PSDB chamou os desempregados de vagabundos. A Sra. candidata está desafiada a levar a debate público (nos canais de televisão) qualquer afirmação textual nesse sentido.

· Na verdade, FHC beneficiou os aposentados que realmente necessitam ao limitar a aposentadoria de pessoas jovens demais, em plena idade de trabalho. Como sempre, o PSDB pensou no povo, enquanto o PT pensou na companheirada que não gosta de trabalhar. Nem todos os que se aposentavam com menos de 50 anos eram da “companheirada” do PT, mas a maioria sim. Por isso o PT se revolta tanto com um projeto que ajude os aposentados que realmente necessitem, nutrindo ódio pelo programa de FHC, que salvou a previdência e os aposentados.

· Concluindo em estilo MAV (para ser usado só em momentos mais extremos nas redes sociais): “É, petistas, vão ter sempre que aturar o fato de que FHC salvou a previdência e os aposentados, enquanto suas ideias iriam destruir a previdência. Chora. Late. Grita. E vai descer rasgando!”.

Enfim, é isso aí: começou o segundo turno. E todos os dias teremos fornecimento de munição para a guerra.

E aí, você gostou da ideia deste tipo de post?

Se sim, e caso queira e/ou possa colaborar, peço sua sugestão para temas, envio de informações e sugestões de complementos, pois o objetivo é abranger todos os temas possíveis que podem ser levados para o “front”. 
Título e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 6-10-2014

3 comentários:

  1. Um exemplo. E eles vão repetir isso até ad infitinum...

    Do site Carta Maior:
    Há uma pedra no meio da língua de Aécio
    06/10/2014
    Será difícil para quem se propõe a 'consertar o país', explicar por que os eleitores do seu estado natal, que vivenciaram essa habilidade ao longo de dois mandatos sucessivos do candidato, rechaçaram solenemente a sua continuidade neste domingo. Minas tornou-se a pedra no meio da língua de Aécio. Quanto mais ele ataca Dilma e o PT, mais complicado fica explicar a derrota no seu estado...

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  2. Paulo D.de M. Contreiras7 de outubro de 2014 às 15:50

    Realmente está difícil explicar como um governador com mais de 90% de aprovação perde para alguém que recebeu por palestras que não fez! O povo mineiro não é burro nem
    desonesto! Há algo mais, no ar, que os aviões de carreira!

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  3. Nosso voto é no 45. Chega de assistir a dizimação desse país pela corrupção já arraigada que aumenta a cada dia.

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