domingo, 3 de novembro de 2019

França: Mais destruição da liberdade de expressão

Guy Millière

Defender alguém acusado de ser "racista" implica em correr o risco de também ser acusado de "racista". O terrorismo intelectual já reina na França.

A França está caminhando de uma "imprensa amordaçada para uma imprensa amordaçada que destrói a liberdade de expressão". — Alain Finkielkraut, escritor e filósofo.

Outros escritores como Zemmour já foram arrastados para os tribunais e totalmente excluídos de toda a mídia simplesmente por descreverem a realidade.

Em uma sociedade onde há a liberdade de expressão, seria possível discutir o uso dessas palavras, mas na França de hoje, a liberdade de expressão está quase totalmente eliminada.

Na França, não está longe o dia em que ninguém ousará dizer que algum ataque flagrantemente inspirado pelo Islã tem algo a ver com o Islã.

Imagem: iStock
Em 28 de setembro teve lugar em Paris a "Convenção da Direita", organizada por Marion Marechal, ex-membro do parlamento francês, hoje diretora do Instituto de Ciências Sociais, Econômicas e Políticas da França. O propósito da convenção era unir as facções políticas de direita do país. Num discurso programático, o jornalista Éric Zemmour fez duras críticas ao Islã e à islamização da França. Ele retratou as "zonas proibidas" do país (Zones Urbaines Sensibles; Zonas Urbanas Suscetíveis) como "enclaves estrangeiros" em território francês e pintou como processo de "colonização" a crescente presença na França de muçulmanos que não se integram na sociedade.

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