domingo, 10 de novembro de 2019

[Sem rodeios] Sobre este blogue: menos charadas

Vanderlei dos Santos Rocha

Sou um apaixonado por poesias, não curto poesia moderna, essa qualquer NERD consegue fazer.

Nada contra as suas charadas, mas o festival delas fez desaparecerem os debates.

Debate-se pouco a história, as leis, a constituição, e ficam demasiados ensandecidos com as interpretações do STF. Não conseguem ver que quem faz leis absurdas é o congresso.

Não gosto das discussões inócuas sobre sexo, dos textos chulos cheios de meandros e palavras buscadas.

Não gosto de socialistas, comunistas e idealistas, todos são utópicos.

Não se apagam os escritos, os escritos são esquecidos, mas perenes.

Eu escrevi várias vezes que queria o ladrão de nove dedos solto, as murrugas dele apareceram já no primeiro dia. Hoje, ele mártir da esquerda, me relembra Prestes e Getúlio, acho que já debatemos sobre a história ser repetitiva.

A bem da verdade, seria ética, honesta e moralmente correto, mas, infelizmente, somente os imbecis fazem essa leitura.

Uns deputados quando colocam "tiririca" na comissão de educação estão sendo eticamente corretos com seus pares, desonestos com a comissão de educação e imorais.

A Ponte e a Fila
A HISTÓRIA DE UM FILHO DA PUTA HONESTO
Resumo:
O grau de honestidade, de certa forma, sempre foi tratado como um tabu. A esperança em encontrá-lo de forma satisfatória nas outras pessoas é o que fazem alguns não enterrá-lo dentro de si próprio de uma vez por todas. Ninguém quer ser vítima dos desonestos, mas, às vezes, fazem vítimas para os iguais.

Autor:
Sergio Sufi

Detalhes:
Em nossa contemporaneidade, mas no passado distante, Laura Santos, uma órfã abandonada no portão de um convento, ainda bebê recém-nascido, foi encontrada pela irmã Sofia, uma freira, que com a ajuda de outras irmãs a criou e a educou dentro dos princípios cristãos.

Aos seus dezessete anos, em uma investida de caridade, Laura conheceu Rebeca, uma drogada, interna em um hospício.

Laura, em sua ingenuidade, achou ter encontrado uma amiga, porém, Rebeca a desvirtuou dos caminhos e das práticas cristãs, levando-a à prostituição.

Já pós-balzaquiana, e conhecendo os dois lados da vida, resolve dar um sentido à sua existência, concebendo um filho e ensinando-o, na sua concepção, o lado mais compensador da vida, pela sua experiência.

O certo é que o menino foi aprimorado e se tornou o filho de uma puta honesto! Mas, mesmo na fase adulta, seus empreendimentos eram escassos.

Formado em história, vivia conspirando contra a própria história da humanidade; sempre reinventava interpretações que, embora lógicas, não tinha como prová-las.

Nos fatos históricos, que podiam ser temperados com profecias, para cada acontecimento, como marco na humanidade, criava hipóteses em forma de teorias, que ele norteava como certas, ainda mais quando essas podiam ser recheadas de algo divino, nestes acontecimentos.

Quando perde a mãe por uma doença terrível, desenvolve em si um estado de inércia que nada parecia ter a menor importância. Assim, algo extremamente cotidiano o desperta para vida.

Então, resolve ser um político, como forma de ocupar-se e trazer um novo sentido para a sua existência. E daí? Um filho de uma puta honesto ele conseguiu ser! E agora como político! Será que ele conseguirá ser um político honesto? Esta é a história de A Ponte e a Fila!

Informação adicional:
À VENDA NA SARAIVA

GOSTO DO JEITO QUE É (o blogue), MENOS CHARADAS.


Título e Texto: Vanderlei dos Santos Rocha, 10-11-2019

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O presidente Bolsonaro deve ser responsabilizado pela decisão da AGU?

Um comentário:

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