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Getty Images/R7 |
No Brasil, quem não tem como
pagar por remédios ou tratamentos tem o direito, por lei, de recorrer à rede
pública de saúde para obtê-los. O SUS (Sistema Único de Saúde) disponibiliza
uma lista de 560 medicamentos que são distribuídos gratuitamente em todo o país
em unidades de saúde, de acordo com o Ministério da Saúde.
Tais remédios são
classificados em três grupos divididos entre básico (hipertensão e diabetes,
são alguns), estratégico (Aids, tuberculose e hanseníase, por exemplo) e
especializado (ou de alto custo), conforme o tipo de doença.
Só para os últimos, o ministério
dispõe de 147 medicamentos direcionados para os casos mais raros e doenças
raras, como Alzheimer, problemas pulmonares e cardíacos crônicos, denominados
“medicamentos especializados ou de alto custo”. Segundo o ministério, esses
remédios nem sempre condizem com os de maior preço, mais são assim chamados
pelo nível de complexidade do tratamento.
Essa particularidade rende,
por sua vez, muitas dúvidas da população de como consegui-los e de entender
quando há negativas de recebimento por parte do governo. Isso acontece porque
não basta aparecer com a receita médica em mãos para ter o remédio. Uma análise
criteriosa é feita por órgãos responsáveis que decidem se concedem ou não o
benefício. Esses critérios, nem sempre claros, costumam indignar setores de
defesa do consumidor.
Para não haver mais dúvidas, o
R7 consultou o Ministério da Saúde e os advogados especialistas em Direito da
Saúde Tiago Matos Farina, diretor jurídico do Instituto Oncoguia e Vinícius de
Abreu, representante jurídico da ONG Saúde Legal, que mostram todos os passos
necessários para conseguir os medicamentos.
Aprenda a forma certa de pedir os medicamentos
Para solicitar os
medicamentos, o paciente deve, primeiramente, estar cadastrado no SUS. Feito
isso, ele deve levar alguns documentos (veja a lista abaixo) à unidade de saúde
onde vai fazer o pedido. Vale saber, no entanto, que não é em qualquer unidade
que se poderá fazer isso, pois somente em algumas ocorrem a entrega específica
de medicamentos de alto custo. Fato que, segundo Abreu, da Saúde Legal, tira a
agilidade do processo.
- O certo seria ministrar
esses remédios em qualquer posto. Mas existe todo um protocolo que dificulta e
as pessoas precisam utilizar outras armas, por vezes jurídicas, para conseguir
os medicamentos.
Para entender como isso
funciona, leia os dez passos indicados pelos especialistas.
Texto: Camila Neumam, do R7, 05-04-2011
Colaboração: Lícia Marques
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