Um jogo de verdades e
mentiras, de realidade e de aparência, pode levar ao desenvolvimento de uma
falsa consciência em torno ao que acontece diariamente, adquirindo a
sociedade uma consciência parcial e contingente de si mesma.
A falsificação voluntária
da realidade engendrada pela prepotência do poder separa o universo dos
dados corretos num campo minado pela incredulidade ou pelo apotegma
maquiavélico de que o poder deve induzir, a qualquer custo a crença de seus
súditos acerca do bem fundado em suas políticas.
Esse apego à falsificação
voluntária da realidade é apenas um aspecto da prepotência engendrada pelo viés
autoritário – que não separa os dados corretos da realidade (empíricos),
acreditando que o poder deve induzir a qualquer custo a crença dos ‘súditos’ na
retórica discursiva, em que o jogo de verdades e mentiras, da realidade e
aparência – visa levar ao desenvolvimento de uma falsa consciência
em torno do que acontece no cotidiano, levando a sociedade a adquirir uma
consciência parcial e contingente de si própria, enquanto ‘elles’ disputam o
espólio, no velho estilo de ‘guerras de quadrilhas’.
Título e Texto: Rivadávia
Rosa, 16-12-2011
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