Ministro da Economia acusa PS
de problemas internos de liderança
O ministro da Economia, Álvaro
Santos Pereira, acusou hoje o PS de tentar criar “cortinas de fumo”, porque o
líder do partido e da bancada socialista são os elos mais fracos da oposição e
não conseguem disciplinar o partido.
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Foto: Enric Vives-Rubio |
“Não aceitamos que o Partido
Socialista tenha de criar cortinas de fumo para disfarçar os seus próprios
problemas. O Partido Socialista gosta de me acusar de ser o elo mais fraco do
Governo ou de não ter peso político. Será que o Partido Socialista não está
mais preocupado com um líder parlamentar e com um líder que são os elos mais
fracos da oposição? Será que o Partido Socialista não está preocupado mais que
o seu líder não tenha peso político a disciplinar a sua bancada? Será que o
Partido Socialista quer criar cortinas de fumo para ofuscar as
irresponsabilidades do passado e que levaram Portugal à assistência
financeira?”, questionou.
No final do debate de urgência
convocado pelo PS para discutir a mudança de tutela do Quadro de Referência
Estratégico Nacional (QREN), o ministro da Economia e Emprego deixou muitas
críticas ao maior partido da oposição e garantiu que o Governo está a trabalhar
para corrigir erros dos socialistas.
“Nós estamos a desmantelar uma
a uma as irresponsabilidades do PS dos últimos anos. É assim nas PPP, é assim
no sector da energia, é assim no Sector Empresarial do Estado, é assim nos
transportes, é assim nas novas oportunidades, e é isso que irrita o Partido
Socialista, o PS não consegue ter voz”, afirmou ainda Álvaro Santos Pereira.
O governante acusou mesmo o PS
de “montar mais um número” porque os socialistas não têm ideias claras do que
querem, e sublinhou que no seu entender o Governo está “a limpar Portugal de
todo o mal que os senhores fizeram ao longo de seis anos de governação de uma
irresponsabilidade atroz”.
“Por este debate também se
percebe a desorientação a que está votado o maior partido da oposição, aquele
que mais responsabilidades tem nesta assembleia pelo estado do país, um partido
sem rumo, sem líder, minado pelas capelinhas internas e pelos jogos de poder de
bastidores. Em claro contraste, este Governo sabe muito bem o que está a
fazer”, disse o ministro.
Álvaro Santos Pereira terminou
então a participação do Governo neste debate garantindo que não irá ceder “um
milímetro na luta contra os interesses instalados” e “contra as rendas
excessivas e contra os contratos que lesaram o Estado e o interesse público”.
Já escrevi por aqui que um governo que é insultado, coletiva ou individualmente, de tudo que é nome... desde "corja", "bando de ladrões", "pacto de agressão" "ão", "ão", "ão"... linguagem muito prezada pelos esquerdeiros do PCP e do BE - que se roem de desejo em botar fogo no país - tem que partir para o confronto, sim. Às favas a linha ou a compostura, tem que usar a mesma linguagem, tem que gritar mais alto!
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