Quando se pensava que a presidência de Hollande iria ser o
golpe de misericórdia na comatosa quinta república francesa, eis que surge o pré-anúncio do regresso de Sarkozy. Sem qualquer ideia na cabeça para a solução dos
problemas da França de que ele, em larga medida, é também responsável.
Apenas ele próprio. Tal qual o regresso de Napoleão do exílio na ilha de Elba.
Completamente perdido, Hollande tanto anuncia aos mercados programas de
redução dramática na despesa do Estado como, uns dias depois, acalma o povo com
a flexibilização dos compromissos de redução do défice. A estagnação
económica eterniza-se, fazendo antever a agudização dos problemas sociais que,
em França, resultam sempre em coisas sérias.
Neste cenário, o estado de graça de Sarkozy não duraria nem os cem
dias do regresso do Bonaparte. Desta vez, o desastre de Waterloo seria
imediato.
Título, Imagem e Texto: João
Ferreira do Amaral, 31 da Armada,
20-09-2014
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