quinta-feira, 11 de junho de 2015

Summer of Love, 2015

Vitor Cunha

Costa continua a mentir-vos, cheio da pujança balofa de quem tem certeza estar perante plateia exclusiva de imbecis, ao afirmar que reduziu a dívida da câmara de Lisboa em 40%. Ele sabe que mente, vocês sabem que ele está a mentir: enfim, típico ritual de acasalamento.

É uma perda de tempo explicar que a perspectiva muda quando se consuma o acto amoroso. O instinto diz-nos para nos reproduzirmos; a emoção diz-nos que o baldas da mota tornaria o imperativo biológico em diversão; a razão diz-nos que mais vale só do que mal acompanhado, mas só depois da fatídica noite. Costa promete-nos o regresso à inocência virgem de quem sabe que vai ser comido por lorpa mas ainda não se importa. É uma campanha de Verão, para adolescentes. Tem tudo para funcionar. 
Título e Texto: Vitor Cunha, Blasfémias, 9-6-2015

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