Aparecido Raimundo de Souza
A ex-presidentijumenta Dilma
Roubousset (sete nas contas dela, todavia os analistas políticos de plantão dizem,
à boca miúda, que foi mais de quinhentos mil, e não apenas sete), não importa,
parece ter saído definitivamente de cena. Sumiu nossa Dilma. Foi pra casa do
Carvalho. Pro inferno, talvez? Ledo engano. O câncer, meus amados, continua
minando o pobre e combalido Brasil. A cada dia, essa malignidade sem cura se
alastra, se aprofunda, vagarosamente, sem ruído, caminha na calada da noite,
avança, sem que a medicina lhe ferre com a cura definitiva.
Por trás dos panos, sob os
tapetes sem manchas da linda e gloriosa Brasília do arquiteto Oscar Niemeyer, a
frentista (petista, o certo é petista, sempre escrevo errado) continua firme e
forte. E pior, vivendo às nossas custas. Imaginem, senhoras e senhores, que a
ex-jumenta, digo ex-presidentijumenta, perdão, de novo, pela gafe, afastada do
frontishospício do País desde maio deste ano, segue normalmente sua vidinha de
bosta, de rica mimada, desfrutando de todos os benefícios dos serviços que
mantinha quando estava no podrer (não confundam com poder).
Ao seu redor, abundam como
bundas sujas, se multiplicam como pombos
em nossos telhados, as mordomias de oito servidores públicos, a saber, quatro
para atividades de segurança e apoio pessoal (consolo para as horas de tédio e
solidão. Afinal todo ex-chefe de estado sofre de paralisia cerebral
irreversível), dois motoristas e dois assessores, além, dos veículos zero bala
com a logomarca da nossa republiqueta salpicada de merda e lama. Já não
mencionando o avião da FAB (cuja sigla se traduz por FRANQUIADORES DE
ARROMBAMENTOS AO BRASIL), pronto, abastecido, com toda tripulação para levar a
figura busfótica, ou merdófica de Brasília para visitar seus parentes em Porto
Alegre, a criadagem, composta dos eternos “cheira cu” que seguem grudados nela
como aqueles vermes parasitoides sugadores acastelados nas bundas dos
elefantes, como Renan Galheiros à cadeira do Senado ou Michel Temer às
calcinhas de sua sensacionalista esposa Marcela. Imaginem a cena da nossa ex:
“- Dona Dilma, a senhora quer que a acompanhe
até o banheiro? Está na hora da sua cagada matinal”.
ou...
“- Dona Dilma, vamos ao
shopping? Dizem que tem umas “loja de grifes famosa” vendendo calcinhas de
sacola de lixo ao valor de R$ 1.99. E como a senhora é ex, pode pedir
desconto”.
Não importam, aqui, os
benefícios confortáveis elencados e
destinados a essa mineira de Belo Horizonte (e agora cidadã honorária por
indicação do abestado Chico Vigilante ou seria Circulante?), onde veio ao mundo
aos 14 de dezembro de 1947. A pergunta é: quem está pagando as contas (em dia,
rigorosamente em dia) da guerrilheira mais querida de Lula? Errou feio quem
pensou ser a nobre e esplendorosa Presidência da República. Saibam senhoras e
senhores, quem arca com todas essas despesas extras, somos nós, os eternos
Otários, os Manés Miseráveis, os Zés dos Anzóis viventes nas sarjetas das ruas,
praças, casebres e coretos na linha fronteiriça entre o Oiapoque (extremo norte
do estado do Amapá) à Casa de Mãe Joana (ou Casa da luz Vermelha) nas terras
fétidas do Planalto Central.
A presidência, meus caros não
paga nada. Esse nome pomposo (na verdade um saco de gatos pretos, de unhas e
dentes afiados, pior que os bichanos na mira do juiz Sergio Moro) é uma casa
estranha. Um curral de porcos que só abre suas portas para a entrada. Grosso
modo, é como bunda de veado bicha boiolado. A coisa só “enfia pra dentro”. Sair
“pra fora”, jamais.
Enquanto o povo brasileiro dá
um duro desgraçado, para, final do mês, receber um salário de filho da puta, os
eternos “mamadores dos nossos bolsos” (e aqui não me refiro somente a
bostóficólica figura da Dilma Roubousset, igualmente aos demais vagabundos
iguais a ela, ou pior) continuam belos e folgados, usurpando nossos sonhos,
arrancando nossas ilusões, esbulhando nossos bolsos, fodendo nosso suor,
atravancando nosso dia a dia.
Este é o Brasil que nos
legaram. Esta é a nação que vamos deixar como “futuro” para nossos filhos. Se
vivemos ásperos tempos, agora, usque aos trancos e barrancos, como se manterão
vivos nossos consanguíneos que hoje vivem sobre nossas expensas e cuidados?
Muitas Dilmas e Vilmas, muitos
ex-cafajestes, chantagistas e salafrários virão por ai. Sinceramente, não vislumbro, no horizonte de
nuvens pesadas a minha frente, tempos de bons ventos, de mudanças radicais, de
transformações que vinguem, de variações sérias e objetivas, notadamente nas
linhas políticas.
O que me devolve a visão de
futuro, ao olhar para o infinito distante, é um medo mórbido, uma espécie de
síndrome de lutas vencidas, de esforços empregados em vão. Funebridades que me
assolam constantemente. Degradações, destruições e deteriorizações se aproximando numa velocidade espantosa,
como um meteorito descontrolado vindo de algum lugar do espaço em rota de
colisão com o planeta. Oxalá eu consiga, antes de partir desta para a via dos
justos, um quadro menos desolador e caótico. A podridão, a sujeira, a ganância
dos nossos parlamentares, dos nossos representantes, meus senhores, minhas
senhoras, me levam, às vezes, a pensar num Brasil mais destroçado e faminto que
os sobreviventes da recente catástrofe acontecida em Mariana.
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COMO? SE PRETENDO CALAR A BOCA? SIM, MEUS AMADOS, QUANDO MORRER...
Título, Imagens e Texto: Aparecido Raimundo de Souza, 63 anos, jornalista, 10-12-2016
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