Cristina Miranda
Fiquei, o dia todo de 25 de Novembro à espera que a Comunicação Social dita de referência, lembrasse esta data histórica que em 1975 impediu que Portugal fosse tomado pela ditadura comunista. Nadinha! O silêncio foi absoluto. O que não deixa qualquer
dúvida: os tempos são de ditadura vermelha e com eles a fazer parceria no
governo de Costa, é proibido lembrar o terrorismo comunista que aconteceu logo
a seguir ao 25 de Abril de 1974.
Para começar, convém relembrar
que o 25 de Abril não foi uma luta pela liberdade de um povo. Não! Foi uma ação
levada a cabo por militares descontentes com a guerra no ultramar e carreira
militar, que levou à queda do governo. Qualquer outra narrativa é falsa. Que o
diga o próprio Otelo. Porém, os movimentos de esquerda não tardaram a reclamar
os louros de uma revolução que nem sequer fora encabeçada por nenhum deles,
apanhando-os a todos de surpresa.
Sob a bandeira falsa da
liberdade, enganou-se o povo fazendo-o acreditar que toda aquela revolução era
em seu nome e para o beneficiar. Assim, legitimou-se o assalto aos cofres do
país, a expulsão dos patrões das suas empresas, dos proprietários das suas
terras e herdades – instaurou-se a “reforma” agrária que não foi mais do que um
roubo por decreto às terras produtivas mas não foram ocupados latifúndios
incultos ou terras abandonadas porque essas davam trabalho a recuperar – as
nacionalizações da indústria, dos serviços (até do teatro), as ocupações dos
edifícios e casas, o assalto aos jornais, revistas, rádio e televisão. Muitos
trabalhadores da esquerda enriqueceram, um deles bem conhecido, Belmiro
Azevedo, e o próprio PCP hoje detentor do maior património imobiliário existente dentro de partidos. Tudo em ações pouco democráticas em nome do povo
onde não faltou, nalguns casos, o terror para intimidar e expulsar. Objetivo?
Impor uma sociedade socialista. A expropriação violenta era o processo
“democrático” escolhido para a pôr em marcha. Vá lá, vá lá, não nos puseram a
mirrar à fome como na Ucrânia. Menos mal.
Durante este “magnífico”
período revolucionário, outras mudanças aconteceram: os professores passaram a
ser colocados por computador; os preços dos bilhetes de comboio e transporte de
mercadorias subiram substancialmente com as portarias 404/75 de 30 junho e
635/75 de 5 novembro; aumentou-se exponencialmente o selo do carro e impostos
sobre produtos petrolíferos depois das vendas de carros terem disparado pós 25
Abril.
Assim, em apenas um ano,
começou a sentir-se os efeitos nefastos da revolução na carteira e em
consequência, em 77, o país inaugurava já a primeira bancarrota sem sequer ter
ainda criado o tal Estado Social que eles tanto reivindicam hoje como sendo uma
conquista de Abril, com o peso que já conhecemos nas finanças nacionais. Ou
seja, faliram o país ainda antes de fazerem fosse o que fosse, só com a
estatização dos meios de produção e serviços e apropriação violenta de
propriedade privada.
Durante o PREC, divergências entre a esquerda democrática e a esquerda radical
revolucionária na aplicação do conceito de sociedade socialista, levou estes
últimos a perspectivar uma aceleração da revolução com vista à tomada total e
absoluta do poder à semelhança de Cuba. Neste contexto dá-se o golpe de 25 novembro
de 75 com os bravos Comandos liderados por Jaime Neves [foto abaixo] e Ramalho Eanes, a
frustrar a tentativa de assalto dos comunistas para impor uma ditadura militar.
O tiro sai completamente ao lado e nas eleições para a Constituinte, o PCP é
arrasado ao eleger apenas 30 deputados junto com seus comparsas do MDP com 5 e
UDP com apenas um.
Não satisfeitos com estes
resultados, entraram na clandestinidade criando as FP25 com elementos da esquerda radical das antigas Brigadas Revolucionárias, da LUAR e
da ARA, dando início a ações terroristas com ataques à bomba,
assassinatos e roubos violentos. Esta organização liderada por Otelo opunha-se
a um sistema representativo parlamentar de base partidária e a reativação do
sistema económico-social de pendor capitalista. Acusavam serem desvios graves à
constituição de 1976, o abandono do socialismo, o abandono da Reforma Agrária e
a perda de expressão da vontade popular. Acabaria por ser desmantelada e graças
a indultos, amnistias e absolvições por “falta de provas”, não foram
condenados.
Ficamos livres da ameaça
vermelha dos comunistas? Não! Infiltrados na comunicação social, mesmo sem
conseguirem mais do que 7% dos votos dos portugueses têm mais palco que
quaisquer outros partidos de direita. É vê-los a toda a hora a sair em notícias
por cada comentário que façam por muito insignificante ou parvo que seja. São
comentadores de TV, fazedores de opinião nos jornais, estando em toda a parte
porque controlam os médias desde 74. Estão ainda infiltrados nas escolas e
universidades onde doutrinam também desde a revolução, desconstruindo os
valores sociais para ser mais fácil tomar o poder, como mandam seus líderes
ideológicos.
Não podemos jamais esquecer
que o PCP e BE de hoje são os herdeiros revolucionários frustrados de um golpe
que correu mal. Que almejam uma ditadura comunista como os factos históricos
inegáveis o comprovam. Lutaram por isso, mas não vingaram. Ainda. E só por isso
estão “submissos” e pacientes no Parlamento à espera de nova oportunidade. Uma
oportunidade que quase, quase está chegando com esta coligação negativa que
Costa protagonizou e os levou a sonhar com uma integração no seu Governo.
O comunismo que queria nos
impor uma ditadura vermelha e que ainda há pouco tempo aprovou votos de pesar
pela morte de Fidel Castro (um ditador sanguinário), está inexplicavelmente
ainda vivo no Parlamento, não tendo ainda sido banido, quando nossa
Constituição proíbe partidos fascistas em Portugal. Alguém que explique isto.
He,He,He! Não existe comunista que resista a um Triplex no Guarujá, a um sítio com pedalinhos, ao apartamento do vizinho como presente, ao sabor dos vinhos importados, às carnes Top of Mind da JBS, a prisão SPA com direito a cafunés em Curitiba/PA. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirLULA PEDE MORO DE VOLTA!
ResponderExcluirO PT vai lançar a campanha "MORO LIVRE" para pedir a volta do juiz ao cargo de primeira instância do Paraná. A ideia surgiu logo depois do depoimento de Lula à juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro, que foi dura com o petista.
Já estão previstos um acampamento em frente ao Fórum de Curitiba e caminhadas por todo o país. Moro foi procurado pela reportagem, mas não quis se pronunciar porque estava experimentando o uniforme da Liga da Justiça.
"A gente sabia que Gabriela era Hard, mas não tanto", disse um trocadilhista bilíngue.
(humor da revista VEJA, 28-11-2018)
Ãããã?! Comunista Quem? Aonde existe isso aí genteeee ?
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