sexta-feira, 5 de abril de 2019

1964 - O Brasil entre armas e livros. Assistiu?




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4 comentários:

  1. Respostas
    1. O documentário é muito bom, sem dúvida.
      Qualquer pessoa que tenha vivido essas décadas do século passado, e acompanhado através da leitura de livros, jornais e revistas, e escutado os noticiários das rádios (a TV ainda engatilhava, e os jornalistas ainda se compraziam em INFORMAR) o que acontecia no mundo, não se surpreende com o relatado no documentário. Nada de novo.
      Pessoalmente, o que mais apreciei foi a pesquisa do Mauro “Abranches” Kraenski. Trabalho que vem sendo feito desde 2016.
      Veja o portal StB no Brasil:
      https://stbnobrasil.com/pt/

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    2. Para mim o documentário é perfeito, pelo menos eu já conhecia cerca de 90%.

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  2. 1964 – O BRASIL ENTRE ARMAS E LIVROS
    por Percival Puggina.
    Artigo publicado em 08.04.2019

    Tão logo teve anunciada sua projeção para o dia 31 de março, o filme "1964 – O Brasil entre armas e livros", produzido pelo Brasil Paralelo, causou enorme indignação em muitos meios de comunicação. Indignação do tipo que faz os dentes rilharem, causa pesadelos e contraturas musculares, dá cefaleia e dor no ciático. Coisa séria mesmo.

    Há muito tempo tem-se a impressão de que a esquerda brasileira é proprietária dos direitos autorais referentes à interpretação e descrição dos acontecimentos históricos em geral e daquele período em particular. É por não admitirem esse tipo de “invasão de propriedade” que são contra o Escola Sem Partido e a favor do absolutismo monárquico em sala de aula. A história que se conta define o que se pensa sobre o presente e o futuro. Capice?

    A simples ideia de que o Brasil Paralelo pudesse aparecer com algo diferente foi vista como usurpação abominável. A Rede Cinemark, que passaria a exibir comercialmente o filme após a estreia nacional, desistiu de fazê-lo. O Globo produziu extensa matéria que mereceria ser estudada em curso de Jornalismo mostrando como se faz uma reportagem para desacreditar seu objeto mediante termos vagos, expressões dúbias, e entre aspas que valem por uma negação do que se destaca. E tudo sem parecer que se está fazendo exatamente isso.

    Pois bem, no dia 31 de março, a pré-estreia ocorreu em diversas capitais do país. A partir daí tornou-se impossível negar-lhe o apego aos fatos e o desapego às paixões políticas neles envolvidas. É um documentário sobre conteúdo político explosivo, sério e honesto como a esquerda nunca viu.

    Horas após a rede Cinemark haver suspendido a projeção comercial do filme, a direção do Brasil Paralelo determinou sua disponibilização pelo YouTube. E foi o que se viu: dois milhões de visualizações em 24 horas e 4,4 milhões nesta noite de domingo em que escrevo. A mesma imprensa que se alvoroçou em desacreditar o documentário antes de assisti-lo, agora silencia para não ampliar sua propagação e suas visualizações. Por quê?

    Porque o filme é honesto, bate recordes de público, enterra narrativas oportunistas e mentirosas que descolam os acontecimentos de seu tempo histórico e das circunstâncias em que aconteceram.

    Parabéns à direção do Brasil Paralelo pela decisão e pelo merecido sucesso da obra que produziu. O documentário incomodou duas vezes a Globo. Primeiro pelo que seus palpiteiros supuseram a respeito do filme e, segundo, pelo êxito alcançado. Êxito para o qual, de certo modo, seus detratores contribuíram.

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