Para a XP, a taxa Selic deve sofrer um novo
corte de 0,25 ponto percentual até o final do ano; deve voltar a subir só no
segundo semestre de 2021
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Foto: Jan Vašek/Pixabay
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Gabriel Oneto
A decisão do Banco Central de
reduzir a Taxa Selic para 2,25% ao ano, seguiu aquilo que era esperado,
conforme o divulgado na última ata do Comitê de Política Monetária (Copom).
No último mês, quando a taxa
foi para 3%, o Copom sinalizou que aconteceria um corte de igual tamanho, de 0,75
ponto percentual. Com isso, a Selic está no seu menor valor da história.
O que pensa a XP Investimentos
Em um relatório para o mercado, a XP Investimentos diz que a baixa
inflação, que possui uma meta de 4% ao ano para 2020, demonstra que existe uma
folga para a política monetária.
A crise causada pela pandemia
do coronavírus acabou tornando necessárias medidas de equilíbrio e estímulo à
economia, que está em recessão.
Câmbio
A cotação do dólar, que chegou
a ser cotado a quase R$ 6,00, poderia ser um impedimento para um novo corte da
Taxa Selic. Mas, como
mostrou a Oeste, a moeda norte-americana perdeu o valor e está cotado a
pouco menos de R$ 5,00.
De acordo com o economista da
XP Investimentos, Vitor Vidal o risco de a inflação ficar fortalecida por conta
da alta do dólar também é baixa por causa da ociosidade da economia no momento.
O limite da Selic
Conforme dito pelo Copom em
seu comunicado, é provável que ocorra mais um corte “residual”. A XP aposta em
um novo corte de 0,25 ponto percentual até o final do ano.
Mais:
Ainda de acordo com a XP, essa
taxa deve retornar aos 3% somente a partir do segundo trimestre de 2021.
Título e Texto: Gabriel
Oneto, revista Oeste, 18-6-2020, 9h50
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