José Miguel Roque Martins
O congelamento de rendas, que parece não ter fim, é a eternização da violação ao direito à propriedade consignado na Constituição e na Carta dos Direitos do Homem (desde a república, passando pelo Estado Novo e confirmada pelo regime de abril).
A transferência, pelo Estado, do
pagamento de políticas sociais para os proprietários, que são assim roubados.
Políticas sociais com o dinheiro dos outros é mais fácil.
A discriminação pública
positiva de uma minoria (os arrendatários anteriores a 1999), aumentando a
desigualdade dos cidadãos perante a lei.
A manutenção de uma má memória
que prejudica o mercado de arrendamento, "aconselhando" a intervenção
do Estado em construção mais cara, aumentando a clientela dos partidos no
poder, pelos poucos agraciados destas políticas. Mais custos, mais
discriminação.
Título e Texto: José Miguel
Roque Martins, Corta-fitas, 12-10-2021
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