Presidente da Câmara critica a política de
preços baseada no mercado internacional
Wagner Kotsura
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) [foto], defendeu nesta terça-feira, 5, a revisão da Lei das Estatais e a possível privatização da Petrobras. Segundo ele, esse debate torna-se especialmente necessário depois que os indicados pelo Palácio do Planalto para a Presidência da empresa e para a Presidência do Conselho de Administração desistiram.
Lira discutiu o assunto numa
reunião com líderes partidários, o que demonstra a importância que pretende
destinar à questão. Ressalvou que ainda não existe nenhuma definição ou
planejamento para colocar o tema formalmente num projeto, nem adiantou qual
mudança virá a propor.
“Há a necessidade sim, clara,
de o Congresso debater para ver a possibilidade de mudar alguns tópicos da Lei
das Estatais, inclusive tratando claramente da privatização dessa empresa.”
Esse processo, destacou, deve levar em consideração que a Petrobras, além de ser uma Sociedade
Anônima com ações negociadas em Bolsa, é uma empresa do governo, seu acionista
majoritário.
Petrobras exige
conhecimento
Lira reclamou que a Lei das Estatais praticamente torna inviável a presença em sua Presidência de qualquer pessoa com experiência no setor, pelas restrições impostas aos relacionamentos profissionais normalmente construídos no exercício dessas funções. Como comparação, citou o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que vieram do mercado financeiro e não enfrentaram obstáculos legais, em função desse passado, para chegar aos atuais cargos.
Como exemplo de alguém
distante da realidade da área petrolífera, Lira referiu-se ao general Joaquim
Silva e Luna, afastado da Presidência da Petrobras por decisão do presidente
Jair Bolsonaro. “Você vai falar o que do Luna? Que é um homem ruim? Não. Que é
um homem desonesto? Não. É um homem correto? É. Entende de petróleo e gás? Como
foi a audiência pública dele aqui na Câmara? Foi pífia, ele não entende de
petróleo e gás.”
Para o lugar de Luna,
Bolsonaro indicou o economista Adriano
Pires, que aguardava a Assembleia Geral de acionistas no próximo dia
13 para ser confirmado no posto. Porém, diante das dificuldades que encontrou
para se enquadrar na Lei das Estatais em função de suas anteriores atividades privadas,
optou por desistir.
No caso do Conselho de
Administração, o escolhido foi Rodolfo Landim, igualmente originário de
consultorias ligadas ao petróleo e gás na iniciativa privada. Alegou suas
responsabilidades como presidente do Flamengo, num momento em que o clube exige
sua presença e dedicação, impedindo-o de cumprir a missão na Petrobras conforme
gostaria.
Os dois lugares permanecem à
espera de novas indicações. Com o prolongado impasse após as desistências,
começa a crescer a possibilidade de retirada da pauta da Assembleia Geral do
dia 13 do item relativo às eleições para o Conselho de Administração e para a
Presidência da Petrobras. Uma saída que pode interessar ao governo, que teria
mais tempo para encontrar os nomes ideais. Nessa hipótese, o general Joaquim
Silva e Luna teria de adiar sua despedida.
Título e Texto: Wagner Kotsura,
revista Oeste, 5-4-2022, 21h21
Oportunismo de plantão, a meu ver o grande entrave não é privatizar ou não e sim a população ganhar em real e comprar combusteis em dólar. Lógico que a questão é mais complexa e requer grande debate.
ResponderExcluirMuito conveniente agora, em época de eleição, o Pacheco querer discutir privatização, sendo que até o presente momento estava enrolando e fazendo vista grossa para assuntos aclamado pela população.
ResponderExcluirTípico costume de político medíocre que o Congresso Nacional ostenta.
Se tivéssemos um povo de visão, de coragem, de sangue nas veias, de colhões, esses pilantras do puteiro conhecido como "Cama dos deputas", perdão, Câmara dos Deputados", já teriam tomado uma surra memorável, de vara de marmelo, até suas bundinhas ficarem avermelhadas como tomates. Nossos parlamentares careceriam mais: tomar igualmente uns bons tabefes nas caras lavadas, perdão, nas fuças desavergonhadas para aprenderem que o povo não é otário. Contudo por medo de serem presos, perseguidos, processados e até mortos, preferem a hospitalidade benfazeja de um trocinho filho da puta chamado ANONIMATO.
ResponderExcluirAparecido Raimundo de Souza
de Sertãozinho, interior de São Paulo
Faço minhas as palavras de Aparecido. Esses ladrões do povo, seja do Congresso, e de outras pocilgas, deveriam apanhar na cara, no rabo, nas costas, para tomarem vergonha. Mas o brasileiro só é corajoso, vira macho, faz arruaça, quando vai para os estádios de futebol. Lá ele grita, berra, late, uiva, faz arruaças pelo seu time. Afora isso, se cala, mete o rabinho entre as pernas. Por isso, os nossos picaretas de Brasília, fazem o que querem. Mudanças? Quando as galinhas criarem dentes.
ResponderExcluirCarina Bratt
Ca
Sertãozinho, interior de São Paulo