Primeiro capítulo: Páginas de vida: que me ensinaram a não gostar de nacionalismos
Capítulo anterior: 47º capítulo (daquela Série): FGTS
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No último capítulo escrevi: “a impressão que tinha, naquela época, era
que a ampla maioria do povo se sentia ótima e julgava o país próspero, em
desenvolvimento, etc…”. Um dos maiores obreiros dessa onda, senão o maior, era
Amaral Netto. Via aqueles programas, muito bem feitos e muito bem narrados por
Amaral Netto e percebia a “propaganda”.
“Fidélis dos Santos Amaral Netto começou a carreira de jornalista em
1947, no Correio da Noite. Passou pelas principais redações do Brasil e, no
início da década de 1950, ajudou Carlos Lacerda a fundar o jornal Tribuna da
Imprensa. Nessa mesma época, foi um dos primeiros a escrever textos para a
televisão, ao lado de Orígenes Lessa. Depois de um período afastado, para se
dedicar à carreira política, voltou à televisão, em 1968, para criar Amaral Netto, o Repórter.
O programa tinha uma hora de duração e foi exibido, primeiro, aos
domingos e, a partir de agosto de 1970, aos sábados, às 22h30. Era marcado por
um forte tom de aventura e pela exaltação ufanista dos temas abordados, afinado com o ideal de
‘Brasil grande´. O programa deixou de
ser exibido em 1983”. (Memória Globo)
A trilha sonora da abertura do programa:
Um programa, de Amaral Netto, que me impressionou foi o sobre a Pororoca, um fenômeno da
natureza que ocorre na Amazônia, quando as águas do rio Amazonas encontram-se
com as águas do Oceano Atlântico na foz deste rio.
Veja neste vídeo (em inglês):
E assim eu ia me integrando no Brasil: com os dois Rio de Janeiro, a
comemoração do sesquicentenário da Independência, “Brasil, ame-o ou deixe-o”,
os universitários da Tonelero, as novelas “Bandeira 2”, “Selva de Pedra”…
voando para o exterior nos Boeings 707 (e nos dois DC-8) da Varig… “Amaral
Netto, o Repórter”, Delfim Netto era ministro da Fazenda, Jarbas Passarinho,
ministro da Educação e o Mário Andreazza era ministro dos Transportes, responsável
por obras como a Ponte Rio-Niterói e a Transamazônica…
Que saudades desse tempo. Passou rápido...saudades do Amaral Neto, o repórter...fiquei impressionado com a reportagem da abertura da Transamazônica.José Ramos. Curitiba-PR. (Dentista).
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