sábado, 17 de novembro de 2012

48º capítulo (daquela Série): Amaral Netto, o Repórter


 
No último capítulo escrevi: “a impressão que tinha, naquela época, era que a ampla maioria do povo se sentia ótima e julgava o país próspero, em desenvolvimento, etc…”. Um dos maiores obreiros dessa onda, senão o maior, era Amaral Netto. Via aqueles programas, muito bem feitos e muito bem narrados por Amaral Netto e percebia a “propaganda”.

“Fidélis dos Santos Amaral Netto começou a carreira de jornalista em 1947, no Correio da Noite. Passou pelas principais redações do Brasil e, no início da década de 1950, ajudou Carlos Lacerda a fundar o jornal Tribuna da Imprensa. Nessa mesma época, foi um dos primeiros a escrever textos para a televisão, ao lado de Orígenes Lessa. Depois de um período afastado, para se dedicar à carreira política, voltou à televisão, em 1968, para criar Amaral Netto, o Repórter.

O programa tinha uma hora de duração e foi exibido, primeiro, aos domingos e, a partir de agosto de 1970, aos sábados, às 22h30. Era marcado por um forte tom de aventura e pela exaltação ufanista dos temas abordados, afinado com o ideal de ‘Brasil grande´. O programa deixou de ser exibido em 1983”. (Memória Globo)
A trilha sonora da abertura do programa:


Um programa, de Amaral Netto, que me impressionou foi o sobre a Pororoca, um fenômeno da natureza que ocorre na Amazônia, quando as águas do rio Amazonas encontram-se com as águas do Oceano Atlântico na foz deste rio.
Veja neste vídeo (em inglês):


E assim eu ia me integrando no Brasil: com os dois Rio de Janeiro, a comemoração do sesquicentenário da Independência, “Brasil, ame-o ou deixe-o”, os universitários da Tonelero, as novelas “Bandeira 2”, “Selva de Pedra”… voando para o exterior nos Boeings 707 (e nos dois DC-8) da Varig… “Amaral Netto, o Repórter”, Delfim Netto era ministro da Fazenda, Jarbas Passarinho, ministro da Educação e o Mário Andreazza era ministro dos Transportes, responsável por obras como a Ponte Rio-Niterói e a Transamazônica

Um comentário:

  1. Que saudades desse tempo. Passou rápido...saudades do Amaral Neto, o repórter...fiquei impressionado com a reportagem da abertura da Transamazônica.José Ramos. Curitiba-PR. (Dentista).

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