
Um dos temas mais explorados
em filmes de monstros, o síndrome de Estocolmo, explicaria uma parte substancial
dos insultos gratuitos1 encontrados nas redes sociais, em irónica
cedência sem paralelo às convicções de Pacheco Pereira sobre o demérito da maioria das opiniões expressas na blogosfera e redes deste tipo.
Mesmo dentro da moderação
linguística sem cedência ao vernáculo meramente inflamatório e desprovido de
teor opinativo, o panorama não é muito diferente: quem há dias falava de
equidade constitucional, ontem protestava contra as 40 horas por semana de
funcionários públicos, exigindo uma avaliação “caso-a-caso, de acordo com o
histórico das profissões”. Demasiado enroscamento renal mesmo para um ambiente
propagandístico. Da mesma maneira, “os pensionistas vão ter um novo imposto calculado para durar até morrerem dehumilhação e de fome”, resultaria bem num panfleto em tons de dourado
sobre vermelho, mas dificilmente escaparia a escrutínio cuidado sem
envolvimento emocional de empatia pelo captor.
O país nunca se deu bem com a
realidade, porém, sempre conseguiu comprar a auto-satisfação a crédito, crendo
ser mais Alemanha que Roménia. Agora, que acabou a água benta de aconchego ao
estímulo cainesiano, está na altura de aceitar o 5º estágio do modelo de Kübler-Ross: é que para o ano há mais cortes, quer
queiram, quer não.
Esses Passos serão dados, por
este PM ou por outro, disso podem estar Seguros.
Título, Imagem e Texto: Vítor Cunha, Blasfémias,
04-05-2013
(1) Abdico da colocação de links para esse tipo de artigos desprovidos de conteúdo sério
(1) Abdico da colocação de links para esse tipo de artigos desprovidos de conteúdo sério
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