sexta-feira, 9 de maio de 2014

Decisões da Assembleia da Cinelândia

José Manuel

Volto à presença de todos para lembrar que em 8 de maio de 2014, os participantes reunidos em assembléia na Cinelândia, Rio de Janeiro, resolveram por unanimidade, em primeiro lugar, participar no dia 15 deste mês, data limite para a nossa espera por uma resolução por parte das autoridades constituídas para tal, em uma fórmula que venha a nos restabelecer imediatamente os nossos salários, de uma palestra dos senhores Thomaz Raposo e José Pereira, respectivamente, diretor da Aprus e interventor do Aerus.

Nesta palestra que será realizada das 10 às 12 hs no salão de convenções no prédio antigo do Aerus, sito à Praia do Flamengo, nº 66, térreo, serão demonstradas passo a passo todas as movimentações e o estágio em que se encontram as ações e possíveis tratativas para um acordo com a União, acordo esse que só será possível mediante a presença jurídica do Aerus e da Aprus.

Em segundo lugar, a assembléia decidiu que após a palestra os participantes devem seguir para o aeroporto Santos Dumont, e lá  permanecer por tempo indeterminado, até que se tenha uma resposta de Brasília, seja de quem for, mas uma resposta legal e consubstanciada em fatos reais para a solução dos nossos pagamentos.

Acho que não precisaria escrever de que a presença maciça de todos é vital para que o protesto assuma contornos de um enfrentamento pacífico mas contundente, inclusive para chamar a atenção da mídia especializada.
Uma vez lá instalados, as decisões do que fazer lá durante o período, serão tomadas por todos.

Em terceiro lugar, a assembléia também decidiu, que a partir deste momento, todas as nossas atenções, protestos e outras atitudes sejam direcionados ao poder judiciário, que é o principal responsável pelos entraves a todas  as  ações jurídicas já ganhas, mas que com infindáveis e irresponsáveis recursos, graças a uma indústria sobejamente conhecida, vem nos tirando o pão de nossas mesas e levando prematuramente nossos entes queridos.

Se retrocedermos a  momentos e fatos anteriores em que a ação civil pública,  a antecipação de tutela, foram simplesmente relegadas ao esquecimento, a terceira fonte com tentativa explícita de ser apagada da memória e a defasagem tarifária que, no momento, querem lhe dar o mesmo destino, podemos ter a certeza de algo politicamente maquiavélico, que é a  negação de toda a moral, está sendo orquestrado contra nós, vencedores das causas.

BASTA, BASTA E BASTA, não vamos mais permitir que isso aconteça e mostrar à sociedade que também é assolada pelos mesmos problemas judiciais, que estamos em pé de guerra contra este estado de coisas.


Para isso se faz necessário que doravante qualquer passo a ser dado seja discutido em assembléias e com um número cada vez maior de participantes.

No momento estão em gestação dois grandes movimentos,  um deles no Rio de Janeiro, que acabo de relatar, e outro sob a liderança da comissária Rosa Maria, em São Paulo, mais precisamente em Congonhas, no dia 10 de maio, sábado.

Estranhamente, e a seis dias do dia 15 de maio, as bases Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, que são bases de grande volume de participantes não se manifestaram a respeito deste momento delicado que vivemos.

Se as lideranças antigas não se manifestam publicamente, há que  se formar novas e mais atuantes lideranças, para que não se deixe enfraquecer o movimento de repulsa a tudo o que aí está corroendo as nossas vidas.

TODOS têm o aval para o fazer e é politicamente correto que o façam, uma vez que estão lutando para reaver os seus direitos inalienáveis de cidadãos. Portanto, o grito de todo o participante Aerus deve ecoar cada vez mais alto e mais retumbante.

A minha caixa postal e o meu facebook têm recebido inúmeros convites para participar de almoços de confraternização disto ou daquilo.
Agradeço, mas neste momento triste por que passamos não considero politicamente correto fazer ou participar de qualquer tipo de confraternização ou ato que não seja para resolver o que nos aflige, e com urgência.
Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig, 09-05-2014

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Um comentário:


  1. Prezados participantes do Blog "O cão que fuma..." do nosso prezado moderador e colega Jim Pereira (um abraço!)


    O governo Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores - PT) não acata e deixa de cumprir as decisões judiciais proferidas em prol dos ex funcionários e aposentados da companhia aérea Viação Aérea Rio-Grandense SA - VARIG e do INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL AERUS impedindo a justiça de restabelecer seus direitos.
    Desta forma, Dilma Rousseff demonstra total insensibilidade aos direitos básicos do trabalhador brasileiro de usufruir sua aposentadoria complementar, conquistada através de árduos anos de trabalho e contribuição, devidamente descontados na folha de pagamento de seus holerites.
    O governo Dilma Rousseff tem por obrigação rever e reavaliar sua conduta em relação a estes trabalhadores, que seguem pagando, religiosamente, seus impostos.
    Isto é o que penso..., pensamos...
    Não acredito que teremos nossos direitos respeitados...
    O brasil tem dois pesos e duas medidas...
    Nosso peso e medida foram simplesmente descartados...
    brazil... somente em letras minúsculas...
    Não confio em nosso Poder Judiciário...
    Tenho vergonha de ser brasileiro!
    [ ]´s

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