Volto à presença de todos para
lembrar que em 8 de maio de 2014, os participantes reunidos em assembléia na
Cinelândia, Rio de Janeiro, resolveram por unanimidade, em primeiro lugar, participar no dia 15 deste mês, data
limite para a nossa espera por uma resolução por parte das autoridades
constituídas para tal, em uma fórmula que venha a nos restabelecer
imediatamente os nossos salários, de uma palestra dos senhores Thomaz
Raposo e José Pereira, respectivamente, diretor da Aprus e interventor do
Aerus.
Nesta palestra que será
realizada das 10 às 12 hs no salão de convenções no prédio antigo do Aerus,
sito à Praia do Flamengo, nº 66, térreo, serão demonstradas passo a passo todas
as movimentações e o estágio em que se encontram as ações e possíveis
tratativas para um acordo com a União, acordo esse que só será possível
mediante a presença jurídica do Aerus e da Aprus.
Em segundo
lugar, a assembléia decidiu que após
a palestra os participantes devem seguir para o aeroporto Santos Dumont, e lá
permanecer por tempo indeterminado, até que se tenha uma resposta de
Brasília, seja de quem for, mas uma resposta legal e consubstanciada em
fatos reais para a solução dos nossos pagamentos.
Acho que não precisaria escrever
de que a presença maciça de todos é vital para que o protesto assuma contornos
de um enfrentamento pacífico mas contundente, inclusive para chamar a atenção
da mídia especializada.
Uma vez lá instalados, as
decisões do que fazer lá durante o período, serão tomadas por todos.
Em terceiro lugar, a assembléia também decidiu, que a partir deste
momento, todas as nossas atenções, protestos e outras atitudes sejam
direcionados ao poder judiciário, que é o principal responsável pelos entraves
a todas as ações jurídicas já ganhas, mas que com infindáveis e
irresponsáveis recursos, graças a uma indústria sobejamente conhecida, vem nos
tirando o pão de nossas mesas e levando prematuramente nossos entes queridos.
Se retrocedermos a
momentos e fatos anteriores em que a ação civil pública,
a antecipação de tutela, foram simplesmente
relegadas ao esquecimento, a terceira fonte com
tentativa explícita de ser apagada da memória e a defasagem
tarifária que, no momento, querem lhe dar o mesmo destino, podemos
ter a certeza de algo politicamente maquiavélico, que é a negação de toda
a moral, está sendo orquestrado contra nós, vencedores das causas.
BASTA, BASTA E BASTA, não
vamos mais permitir que isso aconteça e mostrar à sociedade que também é
assolada pelos mesmos problemas judiciais, que estamos em pé de guerra contra
este estado de coisas.
Para isso se faz necessário
que doravante qualquer passo a ser dado seja discutido em assembléias e com um
número cada vez maior de participantes.
No momento estão em gestação
dois grandes movimentos, um deles no Rio de Janeiro, que acabo de
relatar, e outro sob a liderança da comissária Rosa Maria, em São Paulo, mais
precisamente em Congonhas, no dia 10 de maio, sábado.
Estranhamente, e a seis dias
do dia 15 de maio, as bases Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, que são
bases de grande volume de participantes não se manifestaram a respeito deste
momento delicado que vivemos.
Se as lideranças antigas não se manifestam publicamente, há que
se formar novas e mais atuantes lideranças, para que não se deixe
enfraquecer o movimento de repulsa a tudo o que aí está corroendo as nossas
vidas.
TODOS têm o aval para o fazer
e é politicamente correto que o façam, uma vez que estão lutando para reaver os
seus direitos inalienáveis de cidadãos. Portanto, o grito de todo o
participante Aerus deve ecoar cada vez mais alto e mais retumbante.
A minha caixa postal e o meu
facebook têm recebido inúmeros convites para participar de almoços de
confraternização disto ou daquilo.
Agradeço, mas neste momento
triste por que passamos não considero politicamente correto fazer ou participar
de qualquer tipo de confraternização ou ato que não seja para resolver o que
nos aflige, e com urgência.
Texto: José Manuel, ex-tripulante Varig, 09-05-2014
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