sábado, 11 de fevereiro de 2012

Juventude brasileira, o negro futuro de um país

Luciano de Moura
Com a idade de aproximadamente 15 anos, eu tinha um vizinho, velho professor de francês, que morava em uma casa de esquina, com a mulher, uma senhora sisuda, mas agradável, e dois filhos que tinham mais ou menos a minha idade. Professor Lamartine, era o seu nome. Nas tardes de sábado, era eu atraído para a mureta que cercava a propriedade, e ficava encantado, como que em outro mundo, ouvindo as sinfonias de Beethoven, as Tocatas de Bach, os Noturnos de Chopin e os "trinados" de uma soprano, cujo nome ainda guardo na memória, Miliza Korius. E ficava eu imaginando, como era possível, alguém cantar como um passarinho. Miss Korjus cantava! E me encantava.


Um dia, notando meu interesse, o professor convidou-me para que entrasse. Ficamos amigos, e aos poucos, ele foi apresentando a mim, o maravilhoso mundo da música clássica.
Hoje, as coisas mudaram tanto, que posso imaginar-me em um mundo cinzento, obscuro e sem graça. A juventude brasileira, tornou-se tola, idiotizada, e a julgar pelos "piercings," tatuagens, gosto musical e maneira de falar, parece estar voltando à era das cavernas. É trágico demais. E nem consegue ser cômico.
Ouça o arquivo abaixo e tire suas conclusões.
Gente, vejam que letra profunda dessa música que está arrebentando no verão de 2012 na Bahia!! É impressionante...
Título e Texto: Luciano de Moura, 11-02-2012

2 comentários:

  1. realmente , é de uma profundidade, anal..iticamente falando,de doer !!
    ( desculpem, não deu para evitar o trocadilho infame !)!!

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