sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O solitário Zé Dirceu

Foto: AE
João Henrique Rieder
Outro dia o ex-presidente Lula nos surpreendeu ao afirmar: “Eu não sou amigo do Zé, o Zé nunca teve amigo”. Foi tremendamente objetivo, sintético, eu nunca tinha pensado que o Zé nunca tivesse um amigo. Aí cheguei ao motivo pelo qual os outros doze esquerdistas, que na época dos governos militares se asilaram em Cuba, não confiarem nele, achavam que era espião de Fidel. Realmente ele nunca foi confiável, até mesmo quando se escondeu durante anos no interior do Paraná, onde tinha sexo, comida e roupa lavada. Ao saber que os militares aceitaram e inclusive incentivaram o líder sindical Lula, por ele ser um contra-ponto às lideranças de Brizola, Janio, Prestes, Dirceu irresponsavelmente largou sua companheira e seu filho, para se agarrar no saco de Lula.Com o tempo, a sua maldade foi eliminando um a um dos auxiliares de Lula. Com a experiência de mais de uma década no topo do poder, tornou-se o Pai do Mensalão, um esquema ilegal de sangria de recursos públicos, desviados para caixas 2 de campanhas de candidatos petistas, um verdadeiro assalto, que comprometeu a saúde, educação e habitação do país. Se Dirceu não for condenado pelos ministros do STF, não será só ele que não é confiável, a nossa Justiça nunca mais será considerada pelo povo o mais importante Poder da República.
Título e Texto: João Henrique Rieder, 03-8-2012
Via Celso Aguiar

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