quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Porra, que tanta segurança, até chateia


Alberto de Freitas
Um grupo de traficantes tenta desembarcar droga na costa portuguesa. Algo tão trivial, que não chega à categoria de notícia. Mesmo a morte de um dos traficantes, que ao atirar-se à água, na tentativa de fugir, o hélice da embarcação lhe corta a veia femoral, justificaria no máximo, uma nota na necrologia, mas… que a GNR e a PJ, apoiada pela Marinha, quase tenham entrado em confronto, isso já é notícia.
O secretismo é a causa, a independência e autonomia das várias forças, a razão.
Os portugueses não têm possibilidade de escolher o médico, mas os traficantes têm opções à escolha: além da Autoridade Marítima Nacional, temos o Sistema de Autoridade Aerónautica. Claro que falta incluir: GNR, PSP,PJ, SEF, SIS e não sei se a ASAE, também pode fazer uma “perninha”.
Quando Passos Coelho falou na hipótese da fusão de organismos de segurança com o objetivo de reduzir custos e eliminar conflitos, vozes patrióticas se levantaram contra. Porque as vozes patrióticas levantam-se sempre contra. Até só se levantam para isso: ser contra.
Mas se a dispersão de todas estas forças de segurança não são a falada “gordura”, não sei o que será gordura.
Título e Texto: Alberto de Freitas

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