quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O D. Januário Torgal, ao anoitecer

Alberto de Freitas
Tinha decidido: ia ouvir o homem de novo. Conversa prometida no programa da RTP1, “5 para a meia-noite”, de terça-feira.
No tira-dúvidas relativo ao significado de “governo de corruptos” – acusação feita em direto na tvi24 – começou um deambular verbalizado, em que ficámos a saber que corrupção – o caso – não era relativa a dinheiro. Tinha a ver com promessas falhadas: “alguém que promete não retirar o 12º (sic)e a seguir o faz…” – Conclui-se que tem a ver com o corte do 13º e 14º mês e com a preocupação do senhor bispo com quem não tem nada. Coisa que talvez não saiba é que quem não tem “nada”, ou seja, quem tem baixos rendimentos, não foi abrangido por tal corte. No caso dele, com reforma superior a 3 mil euros mês, sim.
Percebeu-se a razão dos atuais governantes serem “diabos negros”, e os do anterior governo, “anjos brancos”.
Razão para, na educação de filharada, se utilizar tal “verdade” e ouvir uma mãe extremosa: “meu filho, meu anjinho, cuidado com os gastos perdulários, porque se não, aparecem-te os diabinhos negros”.
O resto da conversa, foi uma mistura de pároco do Portugal profundo e velhinho moralista. Mas aberto às novas “tecnologias” e a outras coisas. Por exemplo, não aceitando o casamento entre pessoas do mesmo sexo… mas, se depois de se consultar o psiquiatra, o padre, os amigos, a família e pensar no assunto, se à personagem lhe continuar a vontade de pinocar com o mesmo género… “compreende”.
Quem o conheceu considera-o uma pessoa brilhante, mas, não sendo o meu caso, só lastimo que a medicina não tenha evoluído nas operações plásticas ao “Tico e Teco”.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 01-8-2012

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