terça-feira, 21 de agosto de 2012

Síria: o massacre de Hama

Otacílio,
Você se lembra do massacre de Hama pelo pai do Assad (Hafez Al Assad)?
Veja que brutalidade. Quem responde é um dos oficiais. Se estima que Hafez massacrou entre 38.000 a 60.000.

A propósito, são todos anti-Israel, mas quando dá a dor de barriga, incluindo os do Hamas, são os médicos israelenses que lhes salvam a vida.
Abraços,
K.

K.,
Me lembro, sim, assim como me lembro das guerras em que os Estados Unidos foram chamados para pôr ordem no mundo. E sempre que aquele país liquida um ditador sanguinário como Saddan Husseim, é acusado de agressor. Agrediu Hitler, agrediu a ditadura comunista da Coréia, depois do Vietnam. Não é assim que a ralé do mundo, por pura inveja, vê os norte-americanos? A mesma coisa acontece com Israel. Sabe, amiga, a inteligência, o talento, a beleza e a fortuna causam uma tremenda inveja nos despossuídos dessas qualidades. Só que este sentimento negativo termina por voltar-se contra os que o alimentam e em razão disso nunca progridem. Veja o caso do Brasil. Os brasileiros estão sentados em cima de uma mina de ouro e não sabem o que fazer com tanto ouro. Ao invés de cavar a terra em busca do ouro, eles preferem acreditar que são pobres porque os norte-americanos os roubaram. Nunca ouvi nada mais safado do que a expressão desse sentimento de inferioridade e falta de decência.
Veja bem: a Ford e a GM fabricam carros no Brasil, melhor dizendo, montam. O governo brasileiro mete 40% de impostos em cima que o consumidor paga, e o ladrão é o norte- americano! Que beleza! Meu governo me rouba e o ladrão é o vizinho! O Camaro, da GM, que voltou a ser fabricado especialmente para seus aficionados – eu sou um deles e vou comprar um – custa US 35.500,00 nos Estados Unidos. Aqui na Austrália AU$ 40.600,00. No Brasil R$ 201.000,00 por causa dos impostos excessivos. E o ladrão é o norte-americano?
Aqui em nossa pobre Austrália, com 70% do seu território desértico, nós temos que tirar leite das pedras e ainda agradecer ao nosso governo por não atrapalhar a nossa vida. Semana passada eu comprei um Honda Civic pela metade do preço que custa no Brasil. Só que o Honda que comprei é japonês legítimo. Por que isto? É simples: a Austrália faz parte do bloco comercial da Ásia e Oceania, recentemente aumentado com a inclusão de vários países da sudeste da Ásia. Veja aqui.
Tem mais: o bloco pretende estender estes acordos comerciais para o Pacífico, incluindo o Chile, o Peru e a Colômbia, facilitando o intercâmbio entre a Oceania, a Ásia e a América do Sul.
Apesar disso, as barreiras alfandegárias com os países da América Latina que comercializam com a Austrália praticamente não existem, enquanto que para países como Brasil e Argentina é praticamente impossível este intercâmbio. Hoje existem mais de setenta acordos comerciais envolvendo os países da região. Para exportar sêmem de caprino para qualquer país que mantém um tratado comercial com a Austrália eu não preciso perder dias em repartições públicas, como ocorre no Brasil. Basta uma notificação para o Departamento de Comércio Exterior informamdo a quantidade e valor exportado. O único papel que preciso obter é o atestado de sanidade dos animais, que é atualizado a cada 90 dias. E estes acordos estão sendo ampliados cada vez mais.  
Sabe, amiga, nada pior do que uma pessoa complexada e rancorosa. Tudo na vida de uma pessoa assim só produz fracassos. É isto o que ocorre com os árabes e latino-americanos. São rancorosos, complexados. O povo norte-americano não guarda nenhuma mágoa dos países que ceifaram milhões de suas vidas jovens tão promissoras em guerras estúpidas. O povo judeu perdoou o holocausto e hoje mantém uma boa relação com a Alemanha. Os Australianos não guardam nenhum rancor dos japoneses que os atacaram na 2ª guerra mundial e, muito pelo contrário, os acolheu amigavelmente depois da sua derrota na mesma guerra. Assim agem e se comportam os povos civilizados.  
Eu conheço muito bem o povo brasileiro. É relaxado, preguiçoso, rancoroso, dado a botar a mão no alheio, gosta de matar e só sabe eleger para os governar elementos do mesmo naipe. Não é muito diferente dos árabes.
Um grande abraço,
Otacílio Guimarães, 21-8-2012

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