Geraldo Almendra
Lula e suas gangs não agiram de forma isolada. Apesar de ser o mentor e
maestro do Mensalão, conforme a denúncia de um condenado, sempre contou com a
preciosa ajuda de uma classe média omissa e covarde, assim como de milhares de
esclarecidos canalhas que, apesar de suas educações e culturas formais,
carregam no seu sangue apodrecido o DNA do ilícito como princípio fundamental
de vida, uma marca registrada das oligarquias e burguesias que ajudaram
desgovernos civis a promover a Fraude da Abertura Democrática, transformando o
país em um Paraíso de Cafajestes e o poder público em um Covil de Bandidos.

Seus estelionatos eleitorais
tiveram como um dos focos principais uma ostensiva e incontrolável prática do
assistencialismo comprador de votos das vítimas da falência cultural e
educacional, o aparelhamento do poder público por meio do suborno moral e
financeiro, assim como a prática da corrupção sem limites em diversos escalões
de seus desgovernos e nas suas relações com a iniciativa privada.
Não fosse a decisiva
influência do seu perfil fascista disfarçado e do seu carisma assistencialista
em um país falido de educação e cultura para mais de 70% de sua população, ou
seja, incapaz de fazer, majoritariamente, juízos de valor para defender ou
preservar o que é digno, honesto e correto, o núcleo político do Mensalão
não teria espaço para estruturar uma gang de 40 delinquentes, sem contar com
seus cúmplices, para tomar conta do poder público e transformar em lacaios de
seu projeto de poder servidores e não servidores, a maioria esclarecidos
canalhas, que não teriam sido motivados a aceitarem o papel de meliantes
parceiros da degeneração das relações públicas e privadas, com a corrupção e o
suborno sendo transformados em instrumentos preferenciais de enriquecimento
ilícito e preservação de poder social e econômico.
O Retirante Pinóquio simplesmente, de acordo com a denúncia de um
condenado, liderou a transformação do país em um Paraíso de Cafajestes e o
poder público em um Covil de Bandidos.
Vamos enfatizar que até este
momento não houve nenhuma ação legal do expresidente contra Marcos Valério como
um esperado ato de defesa dessa gravíssima acusação, sendo o seu silêncio uma
clara demonstração de culpa ou do medo de que sejam levantados os muitos
tapetes que estão encobrindo a comprovação dos instrumentos de sua sórdida
carreira política durante o exercício de seu cargo como presidente da
República.
No final das contas todos os
cúmplices diretos desse pulha acabaram fazendo o papel de idiotas e imbecis
sendo condenados enquanto seu chefe agora denunciado, no exercício de seu
mandato como Presidente da República na época, foi o maestro e mentor do
Mensalão segundo Marcos Valério, mas que acabou sendo blindado de um pedido de
impeachment por um traidor do país chamado FHC e seu partido, e pela covardia
do Procurador-Geral da República, que pelos mesmos princípios jurídicos
utilizados durante o julgamento do Mensalão pelo STF deveria também ter
denunciado o presidente como participante da gang.
As promessas do resgate das
penas de prisão de seus cúmplices diretos não foram cumpridas, apesar da
absurda lentidão com que o STF realizou o julgamento desde que recebeu a
denúncia do Procurador-Geral da República. Também não foi efetivada a
expectativa dos meliantes de que por ter maioria de indicações do PT o STF,
majoritariamente, iria inocenter os cafajestes dessa gang.
Alguns vão para a cadeia,
outros irão fugir do país, mas, ao que tudo indica, o verdadeiro chefe do maior
escândalo de corrupção de nossa história continuará livre, leve e solto fazendo
todos os sórdidos lobbies necessários para manter o PT no poder depois de 2014,
para colocar em prática, definitiva, sem temor de um poder público comprado, o
fascismo petista como instrumento de controle das relações públicas e privadas.
Devemos enfatizar que o
maior órfão de Lula é o Brasil que está sendo conduzido para uma posição
medíocre - social, política, econômica - no cenário internacional durante as
próximas décadas.
Título e Texto: Geraldo Almendra, 03-11-2012
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