sábado, 12 de janeiro de 2013

Artur Baptista da Silva, regressa. Estás perdoado

Alberto de Freitas

Ontem (11/01/13), apanhei a parte final do Expresso da "Meia-noite" na SICN. Os 2 habituais e inenarráveis moderadores, mais 4 personagens intervenientes. Das quais, foco o Dr. Luís Nazaré. Ex-responsável dos CTT e actualmente - entre outras coisas (*) - professor universitário. Coisa que toda a gente é - Não se sabendo mesmo, se não ultrapassarão o número de alunos universitários. Por tal actividade se ter tornado um estatuto obrigatório de qualquer pessoa de bem.
Após se ter escutado alguém a dar razão ao ministro Gaspar, pela afirmação - de senso comum - que só podemos ter o Estado que possamos suportar, Luís Nazaré discordou.
Fiquei atento. Vinha aí a alternativa.
Começa com a história do "bom aluno" (algo irritante, pela menorização implícita) injustiçado, pela não compensação. Continua com a patriótica tese que devemos ser nós a definir limites na austeridade. E que os tais 4 mil milhões, podiam ficar em mil ou 2 mil milhões.
Boa alternativa, pensei eu. Agora só falta saber de onde vem o resto do dinheiro. Não esperei muito, pois Luís Nazaré explica:
- "Apelamos à solidariedade europeia"
Eis a alternativa que tem toda a minha concordância. Só falta saber se tem a concordância dos tais europeus. Disso, Luís Nazaré não falou.
Espero que Nicolau Santos - atento e derretido perante tal proposta - tal como escreveu sobre a surdez do governo ao que dizia (o saudoso) Artur Baptista da Silva, o faça relativamente a tal tese. Em que a solidariedade não é algo a que se recorra pela emergência do imponderável, mas como solução.
Ao bom estilo deste PS, passaríamos a país subsidiodependente.
O Expresso da Meia-noite continua um programa imperdível.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 12-01-2013
(*) NdE: Militante socialista

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