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Boeing 707, PP-VJJ, 15 de maio de 1995, Aeroporto Internacional de
Miami, Flórida, Estados Unidos da América. Foto: KennyGanz
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Como já sabem, comecei a voar em novembro de 1972, nos Boeings 707 (e dois DC-8 que haviam
pertencido à Panair). Estes eram os equipamentos que faziam as rotas
internacionais. Nova Iorque, Los Angeles, Miami… Lisboa, Madrid, Paris,
Londres, Roma… Buenos Aires, Santiago do Chile, Montevidéu…
O voo para Miami era feito pelos DC-8. Detestava-os. Trabalhava na
galley traseira (4º comissário), a galley era horrível para trabalhar,
começando pelos fornos… Por dois anos tive trauma de Miami. Quando vinha na
escala “810” ou “MIA” eu não conseguia dominar a ansiedade antevendo duas noites
de “horror”.
Well, devo dizer que não apreciava nada a minha função. Não era nada
daquilo que eu imaginava ser comissário: “fechado” num cubículo colocando
comidas quentes e pães nas bandejas que os “comissários” colocavam no balcão,
colocando um copo de água (ou de suco de laranja, no café da manhã), fazendo
café durante a noite, colocando pães nos fornos, enfim, um copeiro mesmo.
Cheguei a ir falar com o gerente do comissariado para me tirar de lá e me
transferir para a cabine (2º comissário). Afinal, eu falava francês e inglês.
Mas não teve jeito, fiquei preso na galley traseira durante dois anos, até
dezembro de 1974, quando chegaram outros dois DC-10.
Os primeiros DC-10 foram entregues em maio de 1974.
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