Alberto de Freitas
O governo adoptou o lema:
"Todos têm que pagar". E muito bem, pois assim - prometem - todos
pagarão menos. Mas... – em Portugal há sempre um "mas" – esqueceu-se
de determinar: "todos têm que parar de gastar... o que não é deles".
É que nem a determinação juramentada do Primeiro-ministro, emperra a "máquina". Também conhecida como "monstro". Este governo combate a crise com saque fiscal, não conseguindo (ou não querendo) controlar a gula no usufruto desse saque.
É que nem a determinação juramentada do Primeiro-ministro, emperra a "máquina". Também conhecida como "monstro". Este governo combate a crise com saque fiscal, não conseguindo (ou não querendo) controlar a gula no usufruto desse saque.
O Tribunal de Contas chama a
atenção para a ausência de transparência nos gastos dos Gabinetes: desde ganhos
extra-salariais, a utilização de cartões de crédito. Continua o
fartar-vilanagem.
Esta gente só parará quando
não houver dinheiro. Razão para, tal como toxicodependentes, assaltam tudo e
todos para alimentar o vício. Relevam todos os comportamentos que permitem a
corrupção e incidem o combate contra tasqueiros, mecânicos e barbeiros.
A quem me corta o cabelo, já
disse: "Não quero factura". No café onde tomo a bica, onde o homem se
esfalfa com a ajuda da mulher, das 7 da manhã às 23. Sem feriados, férias,
direito a greve, nem a subsídio de desemprego, falei alto a mesma intenção.
Os poucos euros furtados ao
Estado, não chegam para a gorjeta da lauta almoçarada do assessor ou da
secretária do Secretário de Estado. E os delinquentes fiscais talvez tenham
dinheiro para uma refeição melhor. Ou mesmo, terem refeição.
Ou há moral, ou comem todos.
Porém, moral é coisa que não há e comer nem a todos é possível.
Título e Texto: Alberto de Freitas, 05-01-2013
Título e Texto: Alberto de Freitas, 05-01-2013
PS. Para o "estudo"
da reforma do IRC, o Estado com um número indeterminado (acima de 700 mil?) de
funcionários; incluindo técnicos - do maior gabarito - em todas as áreas,
necessitou de "contratar" fora. Ou o "monstro" é
monstruosamente incapaz, ou... (conclusão ao critério de cada um).
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