José Manuel
Procuram-se atitudes
Grupo idôneo, formado por
aproximadamente vinte mil cidadãos
participantes do fundo de pensão AERUS, com extenso histórico laboral
irretocável, comprovadamente capacitado e embasado financeiramente por
débitos da União para com o grupo, em valores que superam R$ 1.000.000.000,00, (um
bilhão de reais), portanto capacitados face a despesas processuais futuras,
procura pessoas com capacidade intelectual, sem limite de idade, e sem idade limite,
que estejam interessados em formalizar uma ação indenizatória junto à Corte Interamericana de Direitos Humanos, sediada em San José na
Costa Rica.
A seguir o passo a passo para
o desenvolvimento de tal atitude que se faz urgente, visto os acontecimentos
recentes.
1º) Selecionar um grupo de no mínimo 10 (dez) integrantes que se
comprometam com as atitudes a serem tomadas doravante. Acima deste número
não há limite de participações, desde que o comprometimento e
disponibilidade sejam iguais ao primeiro.
2º) Formalizar com urgência esse grupo em reuniões periódicas, a fim
de que se chegue a um consenso e priorização das atitudes a serem tomadas.
3º) Contactar as associações de classe e de aposentados no sentido
de obter o aval necessário ao empreendimento, bem como a utilização de sua capacidade
jurídica e logística (Cnpj e sede física) para o respaldo à referida
atitude.
4º) Após satisfeitos os três parágrafos anteriores,
contactar um ou mais escritórios de advocacia especializado em
direito internacional, para que se inicie uma ação junto à
Corte Internacional de Direitos Humanos.
Neste parágrafo, deve constar
a agilização de todos os documentos necessários, bem como o contrato do valor
da ação e como podemos disponibilizar o pagamento.
5º) Em seguida, grupo formado e com uma banca selecionada,
comunicar oficialmente a todo o grupo das intenções futuras e convidar a todos
a participar do processo, uma vez que a ação apesar de ser coletiva tem custos
e que os mesmos deverão ser obrigatoriamente rateados entre todos os
participantes dessa mesma ação.
6º) Os débitos da União para com cada participante, são a garantia
fiduciária ao pagamento da causa, que será objeto de contrato prévio entre as
partes, visto que em princípio e a princípio, não temos condições financeiras
imediatas.O que aqui está relatado é apenas um esboço do que poderá ser
contratado entre as partes, o que é perfeitamente comum e aceitável em ações
judiciais dessa natureza.
Esta atitude, como diz o
parágrafo 2º, tem que ser tomada com a maior urgência possível, visto o descaso
do governo e sistema judiciário para com os participantes do AERUS,
principalmente aqueles aposentados em idades avançadas e amparados por lei.
O judiciário, por sua
vez, ilegalmente e desrespeitando a lei nº 10.741, de 1º de outubro
de 2003, ou como queiram chamar, pelo pomposo nome eleitoreiro que
deram," Estatuto do Idoso ", vem ao longo destes nove anos, colocando
dificuldades e postergando com a clara intenção de nos prejudicar, os
julgamentos das ações jurídicas em que todos sabem que sairemos vencedores.
Não custa recordar a atitude
de um ex-ministro da corte maior, ora no limbo, que permaneceu após ter pedido
vistas no processo, por longos sete meses com o mesmo, ilegalmente pois teria
que o ter devolvido em quarenta dias.
Neste momento é a AGU,
que a cada nova vitória interpõe recursos e mais recursos e desta vez não temos
como achar os culpados das demoras em devolver os processos, por estar sob a
proteção de ser um órgão público, ou seja, sem aparentemente a
responsabilidade deste ou daquele.
O próprio desembargador que
nos concedeu a tutela antecipada, não pode liberar nossos pagamentos por conta
da ausência do referido processo em poder da AGU.
A seguir o relato recebido
neste momento:
Colegas,
São 14h10. Sem atrapalhar a quem quer que seja, acabei de acompanhar via
TV-Câmara, a votação do PLN 2/2015 CN, em que a CMO -
Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização aprovou,
por unanimidade e sob aplausos, a reivindicação dos beneficiários do Aerus,
no montante determinado pela Justiça e nos termos da solicitação de crédito
feita pela presidente da Republica, cujo valor, a partir de abril, atenderá
ao exercício orçamentário de 2015.
O projeto vai, agora, à ratificação por Comissão do Congresso que, em
sessão conjunta do Congresso Nacional que, com idêntico
objetivo, reuni-se às 3as. feiras. Ajudemos, assim, aos demais colegas para que
o Presidente do Congresso o inclua o ref projeto em pauta e, após a
votação, envie imediatamente à sanção da presidente da República, que o
encaminhará aos Ministérios competentes para os devidos fins.
Quanto ao pagamento de março, continuamos à mercê de providências por
parte do Senhor Desembargador, Relator da matéria no TRF-1. O meu
particular agradecimento a todos os colegas que tanto têm lutado em favor de
nossa causa. Abrs. Herênio
Vamos agora ao Senado, onde novamente sob aplausos e
unanimidade certamente teremos o projeto de lei ratificado.
Gostaria de lembrar apenas três coisas:
1º) Estamos fartos de aplausos e
unanimidades que não trazem dignidade comida e remédios aos nossos lares;
2º) Não adianta ganhar no
Senado e a presidente assinar os pagamentos de abril a dezembro, quando sequer
recebemos o de março, porque a justiça vem obstaculizando de todos as
formas mais torpes possíveis esses pagamentos;
3º) Se tivéssemos pelo menos dado
entrada, e já era o bastante o número do protocolo, na
Corte Internacional há dois anos atrás, tenho a absoluta certeza de
que não estaríamos à mercê tanto da União bem como do poder Judiciário, que
continuam e vão a continuar fazendo BULLYING com os participantes
do Aerus.
Lembro também, que após dezembro estaremos novamente às
voltas com o mesmo problema e não sabemos quantos meses mais sem receber.
Quanto a um possível acordo para o pagamento de nossas
indenizações tanto dos ativos, bem como os nove anos de salários atrasados dos
aposentados, será uma luta ainda pior, se não estivermos devidamente amparados
por uma Corte Internacional.
Portanto, convoco a todos os que acreditarem em seu
futuro e quiserem fazer parte desta atitude inicial, a me procurar através do
endereço eletrônico jmdrdc@gmail.com para que possamos dar início à coleta de dados e formação do grupo responsável
pela ida à corte Internacional.
Título e Texto: José
Manuel, cansado de aplausos e unanimidades, 17-6-2015
Relacionados:
"É Waldo, pelo que você vê, tinhas razão quando há cerca de mais de 2 anos, propôs exatamente isso. Provavelmente, seria diferente agora".
ResponderExcluirEstas foram as palavras aproximadas do Décio, ontem a noite.
Apenas uma coisa: pelo que me foi informado, quando entrei em contato com a OEA em BSB, tudo o que for feito, será via Washington.
Agradeço a sua lembrança e vamos lá, pois queremos a nossa situação resolvida em definitivo e não na forma pedinte que está sendo usada.
Waldo Deveza
Senhor José Manuel...
ResponderExcluirA FAPEMS (que, na pessoa de sua Presidência, poderá ser ouvida, se for o caso) já ingressou com uma Denúncia junto à CIDH/OEA em face do nosso Governo Federal, em defesa dos aposentados ali representados. Desta forma, a minha sugestão é a de que, antes de se iniciar a pretendida Ação, que se tome como paradigma o passo-a-passo previamente ali seguido - até aquela Denúncia -, lembrando que se trata de uma Ação bastante complexa e demorada. Como fui Advogada naquela causa (que se encontra em fase de estudo por parte de quem de direito, na CIDH), sinto-me suspeita em me estender muito a respeito. Mas, a título de colaboração, fica aqui esta minha sugestão, sobre a qual o senhor e o Grupo a ser formado (e formalizado) melhor dirão.
Com Atenção,
Dagmar de Sant'Anna
Advogada - Rio de Janeiro
ramgad1900@gmail.com
Repassem até chegar a todos os aeronautas da Varig e de seus familiares
ResponderExcluirA resposta à Senhora advogada Dra. Dagmar de Sant' Anna, que tão gentilmente postou uma resposta ao meu texto, será dará via e-mail à própria.
ResponderExcluirDepois de enviada será colocada à disposição e se o prezado editor deste quiser publicá-la, por favor fique à vontade.
Mas como podemos ver, sem dúvida é uma porta que se abre às nossas pretensões.
Prezado Waldo, obrigado por suas considerações. Já conversamos muito sobre esse assunto à dois anos atrás e naquela época se tivesse sido executado certamente hoje teríamos um trunfo perante o governo e mesmo o judiciário.
Mas tudo bem nunca é tarde quando se almeja e vamos em frente pois como está, não deve continuar sob pena de vermos todos os nossos colegas, inclusive nós, mortos, o que é isso exatamente que querem.
José Manuel
Olá!!
ResponderExcluirTudo bem?
Realmente temos que fazer algo que dê a cada um de nós a paz que tanto necessitamos.
O que estamos presenciando é "algo" tão torpe, tão absurdamente inconsequente da parte do governo e AGU, que custa a crer temos que "mendigar" sobre aquilo que ganhamos na justiça?
Realmente acredito que se, se tivéssemos tomado a atitude de enviar o nosso grave problema a Corte da OEA, ou então, a Corte de Genebra, ligada a ONU, não estaríamos passando por isso e hoje estaríamos recebendo normalmente.
Já imaginou o drama de vermos a repetição deste episódio daqui alguns meses, quando o dinheiro solicitado agora terminar? Novamente o rola-rola do governo e da AGU?
Um outro problema, talvez mais difícil de solução devido o tempo que irá levar é o de entrarmos com uma ação indenizatória por perdas e danos causados à todos nós, todos esses anos e isso possivelmente poderá ser feito através da corte internacional!
Imaginaram a perda por aqueles que se foram e a de tantos outros que tiveram suas vidas arrasadas, como se tivessem sido vítimas de um furação ou tsunami (nesta última eu me incluo)?
Desde que possa, aqui estou a disposição.
Waldo Deveza
Só para termos uma ideia do descalabro em que o país se encontra politicamente e dos crimes cometidos contra nós, ontem, 17-06-2015, tivemos a aprovação pela CMO do Senado do PL-02/2015, fato este por si só justificável para que se enviasse em regime de urgência à Câmara e Senado para a sua ratificação, baseado na lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 ( estatuto do idoso )
ResponderExcluirPois bem, o próprio presidente do Senado em foto sorridente, marca a sua apreciação para o dia 30-06-2015, ou melhor 13 dias após a sua aprovação, numa flagrante violação ( mais uma ) ao referido estatuto.
Então no Brasil, rasga-se simplesmente na cara dos idosos o seu estatuto, que é lei e tem número.
Em 13 dias, eu posso ter morrido, você pode ter perdido um bem para pagamento de dívidas acumuladas, ele pode adoecer seriamente ou mesmo passar fome, mas isso não interessa aos políticos desde que nós lhe paguemos o seu vergonhoso salário no final de cada mês.
José Manuel
José Manoel,
Excluiressas leis só podem ser aprovadas em sessão plenária do congresso nacional, com a presença de 50% dos deputados e 50% dos senadores.
As plenárias separadas dos deputados ou dos senadores não podem decidir sobre isso.
As plenárias do congresso acontecem pelo menos duas vezes ao mês.
Elas são feitas para analisar vetos, aprovar leis do executivo, ou Mudar a constituição.
A culpa é da VILMA, que não faz uma medida provisória, e ela não o faz porque a AGU ainda tem esperança de conseguir alguns embargos.